sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ilha de Marajó



Ilha de Marajó
A Ilha de Marajó está localizada na foz do Rio Amazonas, extremo Norte do Estado do Pará.

É a maior ilha fluvio-marinha do mundo, com cerca de 50 mil km² de belezas naturais. Formada por 12 municípios, tem belas praias com águas calmas e brancas dunas, com grande variedade de pássaros e peixes.

A principal cidade da ilha é Soure, considerada sua “capital”. O lado Leste da Ilha apresenta uma planície coberta de savana. O lado Oeste, densas florestas.

Cercada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins, a Ilha de Marajó também é palco da “pororoca” - fenômeno de formação de ondas gigantescas no encontro das águas fluviais e marinhas. Durante o período de chuvas intensas - entre fevereiro e maio -, parte do território de Marajó fica inundado. Isso propicia ótimas condições para a criação de búfalos, e faz com que a ilha abrigue o maior rebanho do Brasil. Esses animais são utilizados normalmente no transporte - tanto no campo quanto nas cidades -, e sua carne é base de alguns dos pratos típicos da região. Presente na culinária, a cultura marajoara também se faz presente nas apresentações de danças folclóricas, como carimbó e lundu. A cerâmica é outra grande atração oferecida pela Ilha, e pode ser vista no Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, a 74km de Soure.

As lojas de artesanato locais também oferecem exemplares dessa arte para compra. Uma boa opção para conhecer de perto a cultura, a fauna e a flora da região é hospedar-se numa das fazendas adaptadas para alojar turistas. Lá, o visitante pode fazer passeios em jipes, barcos ou a cavalo, conhecer os igarapés, alagados, pastos e matas.

O clima na Ilha é de chuva constante. De junho a janeiro – quando está um pouco mais seco –, os passeios ficam mais acessíveis. Nos outros meses, Marajó fica praticamente alagada devido ao alto índice pluviométrico. Isso resulta em duas estações, a mais chuvosa e a menos chuvosa – o que, por incrível que pareça, altera totalmente a paisagem.

Campos secos no verão e alagados no inverno, os campos marajoaras possuem uma vegetação nativa e característica, com rica fauna. A paisagem muda a cada estação: em janeiro o verde surge, tomando conta do chão; do meio do ano em diante, o solo parece rachado, com tom lacustre. Mas faça chuva, faça sol, é muito fácil de avistar as aves locais. Entre elas, destacam-se guarás, mergulhões, garças e jaburus. Também é comum ver pacas, cutias e jacarés. Devido às imensas fazendas espalhadas por toda a Ilha, a presença do búfalo é marcante, o que o tornou símbolo do Marajó. Nem todas as fazendas têm acesso via estrada. Muitas, principalmente na época das cheias, têm acesso somente via barco ou avião.

As florestas da região são muito ricas em frutas e alimentos, o que garante a presença dos animais. Entre as árvores, os açaizais são facilmente encontrados. Como a vegetação está, em sua maioria, entrelaçada de água, a interferência do homem é dificultada, o que mantém a floresta preservada.

O litoral de Marajó é deserto e selvagem, repleto de praias e pequenos braços de rio, os igarapés. O mar é o responsável pela transformação que ocorre na paisagem. São seis meses de água doce – a invernada da região-, quando as águas barrentas do rio Amazonas invadem os rios e mares, influenciando as praias. E seis meses de água salgada, devido à força do Atlântico, que penetra pelos rios. As principais praias de Marajó são: Praia Sul, Joanes e Monsarás – em Salvaterra; e Praia Norte, Barra Velha, do Araruna e do Pesqueiro – em Soure.

(autoria por mim desconhecida)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aracati_CE História & Cultura

ARACATI – CE
Fonte: www.brasilturismo.com.br

A ocupação de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no Estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira.

Possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno arraial de São José dos Barcos, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.

Originalmente deu-se a um forte o nome de São Lourenço. Erguido, no dia 10 de agosto de 1603 às margens do rio Jaguaribe, no correr das batalhas de Pero Coelho de Souza contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, na foz do Jaguaribe, a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.

Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.

Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará. Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila, no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara. Em 1770 foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.

Em 1779 Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas. Em 1829 foi apresentada na Assembléia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada. Em 1842 a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.

Em 1814, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro, Tristão Gonçalves chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.

Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aparecida_SP História & Cultura





APARECIDA – SP
Fonte: www.brasilturismo.com

Aparecida nasceu de um milagre, quando em 1717 os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves pescaram no rio Paraíba do Sul a imagem de uma Santa Negra. Era época de pouca pesca, para servir um banquete ao governador de Minas Gerais e São Paulo, Dom Pedro Miguel de Almeida, que passava pela Vila de Guaratinguetá, os três pescadores lançaram sua rede ao rio. Primeiro, pescaram um corpo de imagem, sem cabeça, depois , ao jogarem novamente a rede, tiraram do rio a cabeça da imagem, que se encaixava perfeitamente ao corpo.

A pesca milagrosa da imagem de Nossa Senhora Aparecida era um sinal de que esta cidade seria abençoada.

A cidade de Nossa Senhora Aparecida emancipou-se de Guaratinguetá em 17 de Dezembro de 1928.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é de terracota - argila, que depois de modelada é cozida em forno apropriado e mede cerca de 40 centímetros de altura.
A cor acanelada, com que hoje é conhecida, deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros.

Segundo alguns especialistas, seu estilo é seiscentista.

Após ser estudada pelo Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro, pelos Monges Beneditinos do Mosteiro de São Salvador (na Bahia), Dom Clemente de Silva Nigra e Dom Paulo Lanchenmayer, pôde-se afirmar que a Imagem é do século XVII.

Tarefa dificel foi determinar o autor da pequena imagem, pois a mesma não estava assinada.

Após longo estudo, resolveu-se atribuir a autoria a Frei Agostinho de Jesus (Monge Beneditino).

Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo no centro uma covinha, penteado, flores em relevo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Depois de ser pescada por três pescadores, em 1717, a Imagem ficou em poder da família do pescador Felipe Pedrosos, durante 15 anos. Nessa época a imagem foi mantida na casa do pescador, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar.

A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.

Em 1978, após o atentado que reduziria a quase duzentos fragmentos, a imagem foi encaminhada ao professor Pietro Maria Bardi - na época diretor do Museu de Arte de São Paulo que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.

A imagem da Santa foi totalmente reconstituida pela artista plástica Maria Helena Chartuni, que na época era restauradora do Museu.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Algodoal_PA


ALGODOAL – PA
Seu nome é Ilha de Maiandeua, mas todos a conhecem por Algodoal e está localizada no nordeste do estado do Pará. Possui grande importância do ponto de vista ambiental e do ecoturismo no estado. ilha de Maiandeua está situada no município de Maracanã, nordeste do estado do Pará. A temperatura média anual é em torno de 27 º C, com temperaturas médias entre 21,7o C e 25,2o C, respectivamente.

Maiandeua tem origem no Tupi e significa “Mãe da Terra”. A ilha é chamada de Algodoal pela abundância de uma planta nativa conhecida como algodão de seda, ainda presente em grande quantidade na região. Quem primeiro a apelidou desta forma foram os pescadores que lá chegaram na década de 1920.

Algodoal é, também, o nome da maior vila, das quatro que existem na ilha. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. A vila de Algodoal é a principal por ser a maior, a que possui a melhor infraestrutura para acomodação de turistas e, conseqüentemente, a que recebe mais visitantes. Estas quatro vilas são separadas entre si por manguezais, restingas e cortadas alguns pontos por canais de maré que caracterizam o principal ecossistemas da ilha.

A ilha de Algodoal/Maiandeua recebe muitos turistas. A maior parte deles ainda é brasileira, mas há visitantes de todo o mundo na ilha, que a cada dia descobrem as belezas naturais da região norte do Brasil.

Os 19 km² da Ilha de Algodoal são marcados pela tranqüilidade, pelos cenários maravilhosos. A energia elétrica somente foi introduzida na ilha em janeiro de 2005. Devido a isso sua população é formada por pessoas simples e receptivas que vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência e mais recentemente do turismo.

Os meios de transporte existentes são a bicicleta, o barco (a motor ou a remo) e a carroça puxada por cavalo. Veículos terrestres motorizados são proibídos na ilha.
Fonte:http://www.brasilturismo.com

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aracaju_ História & Cultura


ARACAJÚ–SE
História & Cultura
Fonte: http://www.brasilturismo.com

No início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos.

A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão.

Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses. Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico.

As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno.

No final da década, a rua larga da praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju.

Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história.

É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infra-estrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transporte coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos.

Assim é que em 1912 a praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo art-noveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas.

Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas.

Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois estabeleceu-se no local a Biblioteca Pública do Estado.

As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920.

Foi nesse contexto que a praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda.

O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel.

Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de enchacamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população.

Na praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art-Noveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estética da praça.

E na década seguinte, entre 1031 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida mas perdeu seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju.

Com 146 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aquiraz_CE


AQUIRAZ – CE
Os principais atrativos naturais são os seus 36 km de praias (Porto das Dunas, Prainha, Presídio, Iguape, Barro Preto e Batoque). A sede do município é guardiã de um rico patrimônio histórico, colocando o município em lugar de destaque no cenário nacional.

Sua ocupação inicial era de casas de veraneio, dada à proximidade de Fortaleza. Recentemente, Aquiraz tem recebido investimentos privados de pequeno, médio e grande porte, e o poder público tem investido em projetos de infra-estrutura e qualificação da mão-de-obra, com o objetivo de preparar o município para a demanda crescente de turistas. Vale destacar também o empenho da Secretaria de Turismo do município em organizar toda a cadeia produtiva que se beneficia do turismo, atraindo eventos importantes e sendo protagonista da principal regata de jangadas do Estado, agregando cultura e arte - o Navegarte.

INFRA-ESTRUTURA
Atualmente, Aquiraz possui o segundo maior parque hoteleiro do Ceará, segundo dados da Secretaria Estadual do Turismo. O município conta com 997 unidades habitacionais e 2.811 leitos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Aquiraz_CE- História & Cultura



Aquiraz, Primeira Capital do Ceará
História & Cultura

Fonte: www.brasilturismo.com

Situada na costa leste do litoral cearense, a 27 km de Fortaleza, a cidade de Aquiraz, cujo nome tupi significa "Água logo adiante", guarda em suas raízes as tradições do colonizador europeu, bem como fortes indícios da presença indígena, não esquecendo os marcantes traços da cultura Africana espalhados em todo município.

Aquiraz hoje conta com quase 65 mil habitantes, espalhados numa área total de 483 km2. A então vila foi criada pela ordem régia de 13 de fevereiro de 1699, efetivamente instalada em 27 de junho de 1713. Tornou-se, portanto, sede administrativa da capitania do Siará-Grande até o ano de 1726.

Conhecida como a "primeira capital do Ceará", Aquiraz é uma das cidades históricas mais belas do Brasil. Em seu perímetro central, situado em torno da bucólica Praça "Cônego Araripe", a qual tem traçado de missão jesuítica, encontram-se as principais edificações de interesse histórico-arquitetônico do local.

Entre elas podemos citar a imponente Igreja Matriz de São José de Ribamar , construída no século XVIII. O templo apresenta ecletismo no estilo, predominando os traços barrocos e neoclássicos, frutos das várias modificações que passou ao longo dos anos. Alguns detalhes, ainda originais, impressionam por sua beleza e requinte. São eles, dentre outros; As três grandes portas almofadadas da entrada principal, o púlpito de madeira lavrada e os painéis pintados no forro da capela-mor, os quais provavelmente foram obras de índios catequizados.

Destaca-se no nicho central do altar-mor a imagem do padroeiro São José de Ribamar, calçado de botas, relembrando o bandeirante audaz. Segundo a lenda, ela foi encontrada por pescadores em uma das praias do lugar. A princípio quiseram levá-la para um outro povoado, entretanto nem mesmo um carro de boi conseguiu removê-la. Porém, quando surgiu a idéia de que a Igreja de Aquiraz seria o melhor local para o santo, este ficou leve e uma só pessoa conseguiu transportá-lo.O "São José de Botas" continua sendo alvo de grande devoção popular.

Outro momento importante é a antiga casa de Câmara e Cadeia iniciada no século XVIII e concluída no ano de 1877. Atualmente o prédio sedia o Museu Sacro São José de Ribamar , fundado em 1967 sendo considerado o primeiro Museu Sacro do Ceará e o segundo do Norte-Nordeste. Seu acervo compõe-se de mais de 600 peças de caráter religioso datadas dos séculos XVII , XVIII e XIX, alusivas à fé do povo cearense.

O antigo sobradão tem sua arquitetura original bastante conservada, pode-se observar as grades das antigas selas no pavimento inferior, e o assoalho reforçado com vigas de carnaúba na parte superior onde antes funcionava a câmara, o fórum e a prefeitura municipal. A peça mais importante do acervo é uma cruz processional de prata cinzelada datada do século XVIII, herança dos jesuítas que estiveram em Aquiraz.

O Mercado da Carne século (séc. XIX) , outrora centro comercial da cidade, impressiona o visitante pela particular técnica de construção, a qual prima pelo o uso da carnaúba e do tijolo adobe. Sua parte central, conhecida como epicentro era o local de comercialização da carne, a harmonia geométrica da armação do telhado deixa transparecer o caráter arrojado do estilo, suscitando o interesse dos mais conceituados arquitetos e engenheiros. Os antigos pontos comerciais, situados na parte externa, foram durante décadas, o coração do comércio da cidade, fato que perdurou até o tombamento do prédio em 1988. Atualmente encontra-se ali instalado uma espécie de "centro cultural", onde funcionam várias oficinas de artes e ofícios, além da biblioteca pública do município.

A Casa do Capitão-Mor é um raro exemplar do casario setecentista do estado. Conhecida também como casa da Ouvidoria, nome do primeiro núcleo judiciário do Ceará, o singelo edifício é feito com paredes de pau-a-pique, reforçada com amarras de couro de boi, uma referência material ao ciclo econômico das charqueadas, o qual predominou na região durante o século XVIII.

A riqueza de detalhes confere ao "antigo palácio" uma atmosfera nostálgica; relembrando um passado distante, marcado por estórias de botijas, fugas de escravos e pela bravura e sagacidade do respeitado e temido "Capitão-Mor".

Os jesuítas que permaneceram aqui 32 anos (1727-1759), fundaram no local hoje chamado "sitio colégio" o famoso "Hospício dos Jesuítas". Hospício no linguajar da época significava "posto de hospedagem", era lá aonde os padres missionários vinham recuperar suas forças para depois prosseguirem com sua missão de catequizar os aborígines nos mais longínquos confins da capitania.

Casa de Engenho
Uma das característica marcantes do período colonial eram as Casas de Engenho. É comum encontrá-las ainda em Aquiraz. A do aposentado Sinval Freitas, 74 anos, é uma dessas que resistem ao tempo. Embora tenha trocado o carro de boi pela moagem automática, com a chegada da energia, o engenho ainda preserva a forma artesanal de fazer rapadura e outros derivados da cana. Num forno aquecido à base da queima do bagaço da cana, estão três caldeirões, onde é processado o calor que chega a 100°C. Dali ainda passa por uma panela grande até ganhar a forma de rapadura numa forma de madeira.

A residência apostólica também abrigou o primeiro centro de ensino do estado e seu primeiro seminário, constituindo-se num dos únicos pólos difusores da cultura daquele tempo. O que restou do extinto estabelecimento são apenas as ruínas da antiga capela de nossa Senhora do Bom sucesso, construída em 1753.

Há ainda quem acredite numa famosa "maldição". Segundo a lenda, quando os jesuítas foram expulsos, eles profetizaram que um dia o mar haveria de passar sete metros acima das torres da igreja matriz, espalhando o caos por toda a vila. Todos os bens da ordem foram confiscados, porém reza a tradição que parte dessas riquezas permanece escondida em algum recanto daquela velha habitação.

A Pequena Grande (Cacique da Tribo Jenipapo-Kanindé)
Maria de Lourdes da Conceição Alves, 56 anos, foi escolhida para liderar a tribo dos Jenipapo-Kanidé, em 1995. A tribo que ficara sem cacique, com a morte do anterior e quase foi dizimada, entregou seu destino à Pequena como ela é mais conhecida. Pequena conta que com muita luta conseguiu reduzir o isolamento da tribo em relação a sociedade e a os próprios integrantes de outros povos indígenas. A tribo produz artesanato, como bordados em toalhas de mesa, colares. O projeto mais imediato de "Pequena" é a construção de uma oca, que funcionaria como um local de exposição permanente de seus costumes e tradições culturais.

Os escombros das antigas Pontes Imperiais ainda podem ser contemplados nas margens do rio Pacoti. Conta-se que elas foram erguidas com material retirado das fundações do antigo "hospício", quando este foi demolido em 1854.

A riqueza da aristocracia Portuguesa de outrora ainda permanece a vista nas ruas do centro de Aquiraz, onde suntuosos casarões remetem aos modelos arquitetônicos de Portugal e do sertão. Algumas influências Mouras prevalecem intactas nas fachadas dos prédios, refletindo assim a opulência daqueles idos, conferindo um estilo "sui generis" ao casario de nossa cidade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Alcobaça_BA


ALCOBAÇA – BA
História & Cultura

No ano de 1752, Antônio Gomes Pereira e Antônio Mendes, procedentes de Caravelas, estabeleceram-se com suas famílias à margem esquerda do rio Itanhém, em terrenos da sesmaria do Capitão Francisco Martins Pereira. Formou-se o povoado de Itanhém.

Segundo historiadores, o topônimo Alcobaça é uma adoção do nome da cidade portuguesa, onde nasceram os colonizadores.

Elevada à categoria de vila com a denominação de Alcobaça, por carta régia de 03­03-1755, desmembrada de Caravelas e Prado. Instalada em 12-11-1772.

Freguesia criada com a denominação de Alcobaça, por alvará de 20-10-1795.

Elevada à condição de cidade com a denominação de Alcobaça, pela lei estadual nº 122, de 20-07-1896.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Pelo decreto-lei estadual nº 7129, de 15-12-1930, é criado o distrito de Nossa Senhora do Itanhém e anexado ao município de Alcobaça.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Alcobaça e Nossa Senhora do Itanhém.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 31-11-1938, o distrito de Nossa Senhora do Itanhém passou a denominar-se simplesmente Itanhém.

Em divisão territorial datada 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Alcobaça e Itanhém.

Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, são criados os distritos de Batinga, Cachoeira do Mato, Ibirajá, Itupeva e Medeiros Neto e Anexados ao município de Alcobaça.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 6 distritos: Alcobaça, Batinga, Cachoeira do Mato, Ibirajá, Itanhém, Itupeva e Medeiros Neto.

Pela lei estadual nº 1024, de 14-08-1958, desmembra do município de Alcobaça os distritos de Medeiros Neto e Itupeva. Para formar o novo município de Medeiros Neto.

Pela lei estadual nº 1031, de 14-08-1958, desmembra do município de Alcobaça os distritos de Itanhém, Batinga e Ibirajá. Para formar o novo município de Itanhém.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Alcobaça e Cachoeira do Mato. Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-I-1979.

Pela lei estadual nº 4452, de 09-05-1985, alterado pela lei estadual nº 5853, de 20-07­1990, desmembra do município de Alcobaça o distrito de Cachoeira do Mato, para formar o novo município de Teixeira de Freitas.

Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2001.

Pela lei nº de , é criado o distrito de São José e anexado ao município de Alcobaça.

Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 2 distritos: Alcobaça e São José.

Fonte: IBGE

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Cuiabá_MT- História & Cultura


CUIABÁ – MT
História & Cultura (fonte: www.brasilturismo.com)

Muito diferente dos idos anos de 1719, quando Pascoal Moreira Cabral desbravava os rios e matas, e quando o ouro era produto que mais facilmente se obtinha, Cuiabá hoje é uma metrópole que completa 287 anos de transformação, numa verdadeira metamorfose que atingiu toda e qualquer peça da chamada Capital Verde de Mato Grosso.

Fundada em 8 de abril de 1719 pelos bandeirantes Pascoal Moreira Cabral e Miguel Sutil, às margens do córrego da Prainha, devido a descoberta de ouro, mais tarde denominadas “Lavras do Sutil”, a maior fonte de ouro que se teria achado no Brasil até então, Cuiabá só foi elevada a cidade em 17 de setembro de 1818, através de carta régia assinada por D. João VI. Só em agosto de 1835 se tornou Capital da província com a Lei nº 19, assinada por Antonio Pedro de Alencastro, à época, com cerca de 7 mil habitantes. Foi em 1909 que Cuiabá teve seu reconhecimento como Centro Geodésico da América do Sul. Em meados do Século XIX, já estando unidas a parte principal e a portuária da cidade, a população já atingia quase 10 mil habitantes.

Na segunda metade do século XIX, com o fim da Guerra do Paraguai e a livre negociação, a cidade ganha força com obras de infra-estrutura e equipamentos urbanos. Como polo avançado no interior brasileiro, centraliza uma região que passa a ter expressiva produção agroindustrial acuçareira e intensa produção extrativa, em especial de poaia e de seringa.

No século XX, a ligação rodoviária com São Paulo e Goiás e a aviação comercial, a partir de 1940, trouxeram o desenvolvimento da Capital. O grande marco de crescimento, no entanto, têm início na década de 70, quando o Governo Federal inicia um programa de povoamento do interior do País, oferecendo vantagens para os interessados. Em cinco anos, de 1970 a 1975, a população passou de 83 mil para 127 mil pessoas. Hoje, de acordo com o censo do IBGE, publicado em 2004, a Capital de Mato Grosso tem 524 mil habitantes.

Localizada a uma altitude de 165 metros, a Capital possui uma área de 3.984,9 km2, com um clima tropical umido no verão (dezembro a fevereiro) e seco no inverno (junho a agosto). A temperatura máxima, nos dias mais quentes, fica em torno de 45ºC. A mínima varia entre 12 e 14ºC. O município divide águas das Bacias Amazônica e Platina. Entre os principais rios dessas redes hidrográficas estão o Cuiabá e o das Mortes.

O rio Cuiabá, que corta a cidade, divide dois municípios: Cuiabá e Várzea Grande. A Capital mato-grossense limita-se ao Norte com Rosário Oeste, a Noroeste com Acorizal, a Sodoeste com Várzea Grande, ao Sul com Santo Antonio do Leverger, a Leste com Campo Verde e a Noroeste com Chapada dos Guimarães. A economia da Capital hoje está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria, com um distrito industrial que dispõe de infra-estrutura necessária, a Capital vem atraindo empresários de várias regiões do País.

Com 288 anos, Cuiabá se prepara para viver outro grande surto de crescimento, com a implantação de vários mega-projetos, entre eles, a ligação ferroviária com o Porto de Santos, a conclusão e pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, a saída rodoviária para o Oceano Pacífico, a hidrovia do Paraguai, a Usina de Manso, a Termoelétrica e o Gasoduto.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cuiabá_MT


CUIABÁ–MT

Cuiabá é a capital do estado brasileiro de Mato Grosso. O município está situado às margens do rio de mesmo nome e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. A população de Cuiabá é de quase 530 mil habitantes, enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 750 mil habitantes. Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.

Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o pólo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.

A economia de Cuiabá, hoje, está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.

Clima & Geografia
Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal.

O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos cursos d'água.

Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.

O clima é tropical quente e úmido. As chuvas se concentram de setembro à abril, enquanto que no resto do ano as massas de ar seco sobre o centro do Brasil inibem as formações chuvosas. Nesses meses são comuns a chegada de frentes frias vindas do sul do país, deixando o clima mais ameno e úmido. Quando essas frentes se dissipam, o calor, associado à fumaça produzida pelas constantes queimadas nessa época, faz a umidade relativa do ar cair a níveis baixos, às vezes abaixo dos 15%, aumentando os casos de doenças respiratórias. A precipitação média anual de 1.469,4 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. A temperatura máxima média chega a 34,1ºC, mas as máximas absolutas chegam a mais de 40ºC. A mínima média em julho, o mês mais frio, é de 16,7ºC.

O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade.

Créditos: Pref. Mun. de Cuiabá

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Belo Horizonte_História & Cultura


BELO HORIZONTE – MG
História & Cultura(
fonte: www.brasilturismo.com)

Em Minas Gerais, o sonho de uma nova capital existiu desde a época da Inconfidência – movimento de elites culturais e econômicas contra o domínio português, no século XVIII.

A Proclamação da República, no final do séc. XIX, gerou o momento oportuno para a realização do projeto de construção da cidade. Vila Rica, hoje Ouro Preto, símbolo de um período de exploração e imperialismo, não condizia com os ideais de modernidade que referenciavam os novos tempos.

Assim, apesar da discordância de grupos que defendiam a permanência da capital em Vila Rica (os "não-mudancistas") e da desaprovação do povo ouropretano (que resistiu à decisão até o último instante), foi dada a largada para a nova "Cidade de Minas".

Em 17 de dezembro de 1893, o então presidente de Minas Gerais Afonso Pena promulgou a lei que designava o Curral del-Rei para ser a capital do Estado - vencendo a disputa com Barbacena, Paraúna, Juiz de Fora e Várzea do Marçal.

A escolha se deu principalmente pelas qualidades climáticas e topográficas da região, habitada desde os primórdios do séc. XVIII. Apesar de não contar com muitos córregos e minas auríferos, o modesto arraial - que teve como primeiro habitante o bandeirante João Leite Ortiz, fundador da Fazenda do Cercado - era rico em belas paisagens e com terra boa para a agricultura. Apoiado na atividade agrícola e pastoril e no trânsito constante de tropeiros, o Curral del-Rei havia se desenvolvido e se tornado um importante centro de abastecimento e produção.

A concepção urbanística da nova capital teve a responsabilidade do engenheiro paraense Aarão Reis, que, influenciado pelos ideais positivistas da época, concebeu uma cidade planejada, nos moldes de Paris e Washington. Entretanto, a "Cidade de Minas" acabou sendo inaugurada às pressas, em 12 de dezembro de 1897 – para cumprir o prazo mínimo exigido para a transferência definitiva do governo. Resultado: foi entregue ainda em obras, poeirenta e com prédios a construir. O povoamento aconteceu através de incentivos do governo – para a concessão de lotes gratuitos e ajuda na construção de residências.

Em 1906, a "Cidade de Minas" passou a se chamar "Belo Horizonte". Nessa época, já se anunciava sua expressiva expansão industrial - que alavancou o comércio e a prestação de serviços.

No decorrer do século XX, a cidade se desenvolveu mais do que o esperado, excedendo os limites planejados da avenida do Contorno e mesmo as fronteiras municipais.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Belo Horizonte_MG


BELO HORIZONTE - MG

Primeira cidade planejada do Brasil, Belo Horizonte foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897. Trata-se de uma cidade privilegiada, que alia as antigas tradições mineiras ao que existe de mais moderno e cosmopolita. A capital mineira possui todas as comodidades de uma grande metrópole, sem deixar de preservar as peculiaridades e características da vida do interior.

Hoje com 1,4 % do PIB nacional e 2,3 milhões de habitantes, a cidade é o centro de uma região metropolitana de 4,5 milhões de habitantes. O principal pólo de serviços, conhecimento e tecnologia do Estado de Minas Gerais.

A cidade é cercada pelas montanhas da Serra do Curral, que lhe servem de moldura natural e referência histórica. Além das vantagens naturais e da facilidade de acesso aéreo e rodoviário, a capital mineira destaca-se pela beleza de seus conjuntos arquitetônicos, pela forte vocação do comércio e da prestação de serviços e ainda por uma rica produção artística e cultural.

É uma cidade rica em atrativos, como os complexos das Praças da Liberdade e da Estação, a famosa Lagoa da Pampulha, projetada por Oscar Niemeyer e construída por Juscelino Kubitschek, o Mercado Central, museus, igrejas e teatros. Em Belo Horizonte o turista pode encontrar todas as tendências e manifestações da arquitetura ocorridas no mundo nos últimos 120 anos. São atrativos que misturam história, beleza, lazer e cultura.

Principal pólo do desenvolvimento industrial e comercial de Minas, Belo Horizonte e exerce influência na região de maior dinamismo econômico do Estado. Importante núcleo criador de estilismo e moda, seu parque produtivo é um dos cinco maiores da América do Sul, com destaque para a indústria automobilística e de autopeças, siderurgia, eletroeletrônica e construção civil. Tudo isso faz com que a cidade tenha uma expressão econômica comparável à das maiores metrópoles latino-americanas.

■ INFRA-ESTRUTURA
Belo Horizonte conta com uma das mais estruturadas redes hoteleiras do país, o que tem transformado a cidade em pólo nacional do turismo de negócios.

Créditos: Pref. Mun. de Belo Horizonte

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amazonas_Manaus


Amazonas
(texto de outros)

Localizado no coração da maior floresta do mundo, o Estado do Amazonas é o maior de todo o Brasil. Detentor de uma das mais extensas biodiversidades do planeta, o Estado está sempre chamando a atenção de Organizações Não Governamentais (ONGs) e ambientalistas, que buscam o desenvolvimento econômico e regional sem prejudicar esse singular ecossistema.

Às margens do rio Negro, a capital Manaus, constitui um importante pólo de turismo ecológico. Um de seus atrativos mais procurados é a praia de Ponta Negra, a 13km do centro da cidade. Ali, as areias avançam sobre o leito do rio Negro, formando um belo contraste com as águas escuras durante a vazante. Outro local é o extenso bosque do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), um complexo composto por um diversificado Jardim Botânico, rico em espécies da flora da região amazônica; e um Jardim Zoológico com animais nativos, contando até mesmo com alguns exemplares de espécies em extinção.

Tomado pela Floresta Amazônica, o Estado do Amazonas é completamente recortado pela bacia hidrográfica do Rio Amazonas e seu relevo é composto por igapós, várzeas, e baixos platôs ou terra firme. Além disso, na Amazônia existem árvores que podem atingir até 20 metros de altura. No entanto, também são comuns aquelas espécies que variam de dois a três metros, com ramificação tão baixas e densas que dificultam a penetração na floresta.

Entre as várias áreas protegidas do Estado estão o Parque Nacional do Pico da Neblina e o Parque Ecológico de Janauary – coberto por matas de terra firme, de igapós e de várzea, e onde o passeio de canoa para apreciar as vitórias-régias é o ponto alto da visita. Ali encontramos também o Parque Nacional de Jaú, maior reserva florestal do continente; e a cidade de Barcelos – base para visitação do Parque.

O turismo ecológico é o grande atrativo dos roteiros de viagens pela Amazônia. Entre os roteiros mais procurados estão a Reserva de Mamirauá; e Humaitá, onde a grande atração é a pesca esportiva no Rio Roosevelt. A programação conta com viagens de barco, pernoites em hotéis de selva e passeios pela floresta. A maioria dos passeios é feito com o acompanhamento de um guia especializado.

O Estado do Amazonas foi pioneiro a instalar hotéis de selva, os chamados lodges, construídos à margem dos rios ou flutuando sobre águas de um lago, em meio a floresta. O Estado é, ainda, palco de um dos maiores festivais folclóricos do País: o de Parintins, que reúne muita música, dança e todas as raízes da cultura amazonense.

A base da economia desse Estado concentra-se nas atividades extrativistas - mineração, indústria primária e pesca - e no pólo industrial de alta tecnologia. Os principais produtos agrícolas cultivados no ali são a laranja, a mandioca, o arroz e a banana. Entre os minerais destacam-se o calcário, a gipsita e o estanho. Destacam-se, no seu parque industrial, a produção de materiais elétricos e de comunicação; a indústria metalúrgica e de extração mineral; a fabricação de relógios; e a indústria alimentícia e de bebidas.

A maior biodiversidade do planeta está presente por todo o Estado do Amazonas e garante muitas surpresas a seus visitantes. Venha, e vire fã!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Rio Grande do Sul



O Rio Grande do Sul é o seu Destino
(texto de outros)

Com 622 km de extensão, o litoral do Rio Grande do Sul, além de ostentar a gigantesca e reta Praia do Cassino, considerada a mais extensa do planeta, com 254 km contínuos, inclui ainda a imensa Lagoa dos Patos.

Na chamada Costa Doce, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe abrange uma área utilizada por mais de trinta espécies de aves migratórias, vinte e seis delas provenientes do Hemisfério Norte, além de aproximadamente cento e cinqüenta espécies residentes na região.

No Litoral Norte do Rio Grande do Sul, a sofisticada e exótica cidade de Torres, deve seu nome às três impressionantes falésias em forma de torre, do alto das quais é possível avistar várias praias. Arroio do Sal, antiga colônia de pescadores, possui belas paisagens marítimas. Capão da Canoa tem diversos balneários e os dois maiores parques aquáticos do estado.

Maquiné, afastada da costa, fica junto à Reserva Biológica da Serra Geral, constituindo-se numa boa opção rural. Xangri-lá possui balneários tranqüilos e boas casas de veraneio. Tramandaí, é um balneário mais popular, enquanto Imbé, a apenas 4 km, é menor e menos agitada. Cidreira é a mais antiga praia do Litoral Norte.

Camaquã, Arambaré, São Lourenço do Sul e Pelotas, localizadas à margem direita da Lagoa dos Patos, podem funcionar muito bem como opção rural. Rio Grande é a cidade mais antiga do estado. A partir dela é possível visitar parte da Estação Ecológica do Taim, também conhecida como o Pantanal Gaúcho, área de banhado com uma fauna riquíssima que inclui nada menos que 230 espécies de aves.

Cassino, pertencente ao município de Rio Grande, possui aquela que é considerada a maior praia do mundo, com mais de 200 km, grande parte dos quais desertos. Chuí é a cidade que marca o extremo sul do território nacional. Além das últimas praias brasileiras, os visitantes costumam explorar também as atrações do Uruguai, e freqüentar a movimentada avenida que a separa da vizinha Chuy, já nos limites daquele país fronteiriço.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Santa Catarina


Santa Catarina é o seu Destino
(texto de outros)

Com cerca de 562 km de extensão, a costa de Santa Catarina oferece centenas de praias.

Florianópolis, a capital do estado, fica numa ilha de 440 km², com 40% da superfície cobertos pela vegetação original e cerca de 42 praias, algumas ainda conservando aspecto de vilas de pescadores.

No Litoral Norte, Itapoá tem as águas mais quentes do sul do país. Joinville oferece passeios de barco pela Baía de Babitonga. São Francisco do Sul, tombada pelo Patrimônio Histórico, é a cidade mais antiga de Santa Catarina.

Barra do Sul é boa para a prática do surfe. Barra Velha tem mais de 20 km de orla marítima. Piçarras é uma enseada de águas calmas e cristalinas. Penha tem uma das praias mais bonitas do litoral catarinense.

Navegantes e Itajaí têm ondas boas para o surfe. Balneário Camboriú, na alta temporada, fica congestionado de visitantes em busca de atrações como o teleférico de 1600 metros de extensão.

Itapema, 15 km ao sul, é um pouco mais tranqüila. Brusque, afastada do litoral cerca de 43 km, funciona como boa opção rural.

Porto Belo é uma bonita baía de águas mansas. Bombinhas, que fica numa península, é um dos melhores pontos de mergulho do Brasil.

Governador Celso Ramos, a apenas 41 km de Florianópolis, também está numa península com diversas praias de águas calmas.

No Litoral Sul de Santa Catarina, Palhoça tem lindas praias, bem preservadas. Santo Amaro da Imperatriz, distante 32 km da costa, é a primeira estância de águas termais fundada no país. Guarda do Embaú atrai muitos surfistas, principalmente para a belíssima praia homônima. Ilha do Papagaio mistura vegetação de Restinga e Mata Atlântica em cerca de 146 km². Garopaba, antiga vila de pescadores, tem diversas opções de praias, algumas muito bonitas.

Praia do Rosa, uma das mais belas de Santa Catarina, possui excelente estrutura de hospedagem e, ao mesmo tempo, faz questão de manter sua rusticidade. Imbituba tem praias que atraem surfistas e windsurfistas. Laguna, cidade de grande valor histórico, com muitos prédios coloniais preservados, possui diversas praias indicadas para o surfe. Gravatal, estância hidrotermal a cerca de 47 km do litoral, pode ser uma boa opção de hospedagem e lazer. Tubarão, mais próximo à costa, também tem fontes termais. Araranguá possui, na orla marítima, áreas de camping e casas de veraneio.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Curitiba_PR


Curitiba
(texto de outros)

O próprio nome Curitiba possui uma raiz ecológica, pois, em tupi-guarani, significa algo mais ou menos como “lugar de muitos pinheiros”.

Fundada a 70 quilômetros de distância do litoral, numa região com altitude média de 934 metros, até o início do século XIX era apenas uma pequena vila pertencente à Capitania de São Paulo, na rota de passagem do gado que era transportado do Rio Grande do Sul para Sorocaba. Em 1853, quando o Paraná se tornou uma província autônoma, Curitiba transformou-se em capital.

Hoje a cidade tem cerca de 81 milhões de metros quadrados de área verde preservada, com muitas praças e ruas bem arborizadas, além de dezenas de parques, boa parte deles construída em homenagem aos imigrantes que chegaram de várias regiões do globo, dando-lhe um ar cosmopolita, principalmente portugueses, italianos, poloneses, alemães, ucranianos, japoneses, sírios e libaneses.

Os parques funcionam como uma boa forma de conservar a Mata Atlântica. Alguns servem também para proteger a vegetação ciliar de rios locais, além de serem excelentes opções de lazer, tanto para os curitibanos quanto para os que visitam a cidade.

Entre os mais freqüentados está o Parque das Pedreiras, de onde antigamente saíam as pedras utilizadas para o calçamento de Curitiba. Repleto de lagos, cascatas e araucárias, o parque abriga o Espaço Cultural Paulo Leminski, uma área para grandes shows ao ar livre e o Teatro Ópera de Arame, um ícone da arquitetura moderna, com palco de 400 m² e capacidade para 2400 espectadores.

A estrutura circular, construída com tubos de aço, tem paredes de vidro e teto de policarbonato transparente e o acesso se dá por meio de uma passarela metálica elevada sobre um lago de 7200 m². Encravada na mata e debruçada sobre o espelho d’água, à noite a Ópera de Arame fica ainda mais deslumbrante.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

São Paulo_SP



São Paulo é o seu Destino
(texto de outros)

A costa do estado de São Paulo tem aproximadamente 622 km de extensão, com belas praias e ilhas, além de algumas importantes reservas naturais, como a Estação Ecológica Juréia-Itatins e o Parque Estadual da Ilha do Cardoso.

No Litoral Norte, a estância climática de Cunha é uma opção serrana, distante apenas 47 km de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Dali é possível avistar as baías de Angra e Paraty.

Ubatuba tem cerca de setenta praias, muitas excepcionalmente belas, algumas selvagens, com trechos preservados da Mata Atlântica.

Caraguatatuba possui diversas praias urbanizadas e boas para a prática de surfe. Ilhabela, a maior ilha marítima do Brasil, é um dos principais destaques da costa do litoral de São Paulo.

Com cerca de 350 km² de superfície e 150 km de orla, entre costões e praias belíssimas, a ilha é superlativa também por suas quatrocentas cachoeiras, sendo muito procurada por surfistas, e velejadores. Tem bons pontos de mergulho e uma dezena de naufrágios. São Sebastião, que serve de acesso a Ilhabela, é uma cidade histórica, com diversas praias.

A deslumbrante Maresias, assim como Boiçucanga e Camburi, a esplêndida Barra do Saí, Juqueí, Barra do Una e Juréia, são localidades pertencentes a São Sebastião. Bertioga tem o forte mais antigo do país. Guarujá, o maior aquário da América do Sul. Santos, o maior jardim do mundo.

No Litoral Sul de São Paulo, São Vicente é considerada a primeira cidade fundada no Brasil, em 1532. Praia Grande, bem urbanizada, tem cinqüenta quilômetros de ciclovias. Mongaguá oferece muitas casas de veraneio. Itanhaém, possui balneários populares.

As melhores praias de Peruíbe, cercadas pela Mata Atlântica original, estão ao sul, onde também fica a Estação Ecológica Juréia-Itatins, na qual as visitas são proibidas. Iguape tem construções do período colonial e praias quase desertas ao norte. Ilha Comprida possui balneários agitados ao norte e praias sossegadas ao sul. Cananéia é cidade histórica, sem praias, também fundada em 1532, num estuário de onde partem barcos e escunas, principalmente para a Ilha Comprida e para a Ilha do Cardoso.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rio de Janeiro_RJ



O Rio de Janeiro é o seu Destino
(texto de outros)

O Rio de Janeiro tem um litoral de 635 km de extensão, repleto de lugares fantásticos, a começar pela capital, que tem o mesmo nome do estado.

Principal destino turístico do país, a cidade do Rio de Janeiro é famosa em todo o mundo por seus encantos naturais, espalhados entre o mar e as montanhas, como o Corcovado, o Pão de Açúcar, e as praias de Copacabana, Ipanema, Arpoador, Leblon, Pepino, Grumari e Prainha. Do outro lado da Baía de Guanabara, fica Niterói, onde se destacam as praias de Camboinhas e Itacoatiara.

Na chamada Costa do Sol, Quissamã, Macaé, Rio das Ostras e Barra de São João oferecem belas praias. Já a antiga vila de pescadores de Armação de Búzios é um dos balneários mais charmosos do Rio de Janeiro e do país, com praias maravilhosas, enquanto Arraial do Cabo, que também tem praias exuberantes, é considerado um dos melhores pontos de mergulho da costa brasileira. Ainda na Costa do Sol, surge a Região dos Lagos, onde despontam as lagoas de Araruama, segunda maior do Brasil, Saquarema, Jaconé e Maricá, em torno das quais estão Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Araruama, Praia Seca, Saquarema, Maricá e Itaipuaçu.

Junto à divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo, começa a Costa Doce, com São Francisco de Itabapoana, São João da Barra e Campos dos Goitacazes.

Ao sul da capital, a Costa Verde, coberta por resquícios da Mata Atlântica, inicia-se por Itaguaí, Itacuruçá e Mangaratiba. Com bons locais de mergulho e praias lindíssimas, Ilha Grande tem diversas trilhas que possibilitam uma volta completa em sua orla, com caminhadas em meio à mata original, sem a presença de automóveis, proibidos na ilha. Angra dos Reis, com suas águas cor de esmeralda, calmas e transparentes, ótimas para o mergulho, possui mais de 60 praias e centenas de ilhas, que as contagens mais entusiasmadas dizem chegar a 365, “uma para cada dia do ano”.

Paraty, um dos maiores tesouros do litoral brasileiro, fundada ainda no século XVI, até hoje preserva à beira-mar um notável conjunto de construções, tombado pelo Patrimônio Histórico. Além do calçamento antigo e dos casarões coloniais, em ruas onde o trânsito de automóveis não é permitido, oferece várias ilhas e praias de grande beleza.