quinta-feira, 21 de julho de 2016

Paraty - RJ

Paraty (RJ)

À primeira vista parece que o tempo parou em Paraty, uma cidadezinha espremida entre a serra e o mar e que teve seu apogeu no Ciclo do Ouro. No Centro Histórico, a moldura é formada por preservados casarões colonial, igrejas dos séculos 18 e 19 e ruas calçadas pelos escravos em pedras pés-de-moleque onde o tráfego de automóveis é proibido.
Cachoeiras Pedra Branca e Tobogã formam piscinas perfeitas para relaxar

Mas basta circular pelas ruelas para conferir uma cidade pulsante, charmosa, com gente, sotaques e paladares do mundo inteiro, combinando tradição e modernidade.

O cenário utilizado nas festas religiosas, como a do Divino, é o mesmo onde a turma brinca o Carnaval, os fãs da branquinha degustam a bebida no Festival da Cachaça e os intelectuais badalam durante a concorrida Festa Literária Internacional, a Flip.

Paraty reúne ainda praias e cachoeiras. Na estrada para Cunha ficam quedas d´água que formam piscinas naturais perfeitas para banhos, como Pedra Branca e Tobogã.

Já na vila de Trindade, a 20 quilômetros, praias selvagens e acessíveis por trilhas, como a do Sono e do Cachadaço, atrem a turma jovem e aventureira. Para quem não quer saber de caminhadas, barcos partem do cais todos os dias para passeios pela baía e suas ilhas.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Curitiba(PR) História

CURITIBA – PR

A cidade de Curitiba é a capital do estado do Paraná com população aproximadamente. de 1.757.904 habitantes. A cidade é especialmente conhecida por suas soluções urbanas inovadoras onde dispõe aos seus moradores e turistas uma excelente qualidade de vida e infraestrutura para a realização de qualquer que seja seu desejo em uma cidade grande.

Curitiba é conhecida como "cidade verde" por conter muitas praças arborizadas e parques que protegem as matas ciliares dos principais rios locais, como o Rio Barigüi e o Rio Iguaçu.

Espalhadas pela cidade e comumente integradas com os terminais de ônibus estão as Ruas da Cidadania, centros municipais que congregam pontos de comércio, secretarias e órgãos públicos municipais, estaduais e federais, serviços gratuitos de acesso à internet e equipamentos de lazer, como parquinhos infantis, quadras poli esportivas e canchas de futebol.

De qualquer forma, por todas as suas soluções urbanas e boa administração, Curitiba foi recentemente recomendada pela Unesco como uma das cidades-modelo para a reconstrução das cidades do Afeganistão. Apesar disto, como qualquer outra metrópole brasileira, Curitiba ainda sofre com alguns problemas sociais, como a existência de favelas no entorno do município e de moradores de rua. O índice de criminalidade, no entanto, ainda é baixo, se comparado a outras cidades do mesmo porte.

Na Década de 1990, a cidade foi agraciada com o prêmio United Nations Environment Program - UNEP da ONU , considerado o prêmio máximo do meio ambiente no mundo. Em 2003, a cidade recebeu o título de Capital da Cultura das Américas pela entidade CAC-ACC. Em 2006, Curitiba cediou o evento COP 8 MOP 3 da ONU realizado na vizinha cidade de Pinhais.

A grande altitude dá à cidade características próprias, como um inverno mais frio do que o das demais capitais do Brasil, exibindo um rigor semelhante a dos invernos de alguns países europeus.

Créditos: Pref. Mun. de Curitiba

 



sexta-feira, 8 de julho de 2016

Macapá - Amapá

Macapá (|Amapá)

Cidade mais próxima da foz do Rio Amazonas, a capital do Amapá é cortada pela linha do Equador. Não por acaso, seu principal cartão-postal é o Marco Zero, que divide os hemisférios Norte e Sul e é ponto obrigatório de visitas - por ali, todo mundo sobe no monólito sobre a linha imaginária do Equador e coloca um pé em cada hemisfério.

O acesso à cidade não é dos mais fáceis... Só de barco ou avião, vindo de Belém. Mas quem encarar a aventura encontra belas atrações como a Fortaleza de São José do Macapá. Construída em 1782 para proteger o Rio Amazonas, tem 127 mil metros quadrados de edificações internas e muralhas de 15 metros de altura. Em 1950 foi tombada como Patrimônio Histórico.

Na parte externa da construção fica o Parque do Forte, local procurado para caminhadas e piqueniques. Ao longo do espaço, decks panorâmicos descortinam o rio Amazonas. No mês de dezembro, a fortaleza e seus arredores são alguns dos cenários do Festival Quebramar, um evento cultural que reúne música, teatro, fotografia e arte.

Para apreciar o forte e rio, a dica é seguir para o "Complexo Beira Rio", formado por trapiches, quiosques, restaurantes e choperias com música ao vivo. Além das opções gastronômicas, a área oferece mezaninos e passarelas a céu aberto, com pista de patins e de cooper.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Aracajú (SE) História & Cultura

ARACAJÚ – SE
História & Cultura
Fonte: http://www.brasilturismo.com

No início deste século Aracaju mais parecia um povoado que uma cidade capital. Em 1900 e 1910 os elementos característicos de urbanidade ainda não estão presentes, mesmo no centro, onde se instala os poderes político-administrativo-religiosos.

A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão.

Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos. Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses. Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da Praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal. Enquanto que na Praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico.

As casas de moradores dos quarteirões dessas duas praças eram construções simples, residências com telhados de duas águas, portas e janelas com platimbandas ornadas por beirais. Estamos falando do tempo em que a iluminação era feita a querosene, com lampiões, exceto para alta burguesia, que tinha o privilégio de gás acetileno.

No final da década, a rua larga da Praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju.

Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, - foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história.

É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infraestrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transportes coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos.

Assim é que em 1912 a Praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo Art. Nouveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas.

Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas.

Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois se estabeleceu no local a Biblioteca Pública do Estado.

As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920.

Foi nesse contexto que a praça Fausto Cardoso passou por uma grande reforma, sendo então arborizada com figos-benjamim, (as palmeiras imperiais já estavam lá), atualização das fachadas dos prédios, passando então a predominar o estilo eclético, nessa onda de modernidade o Palácio do Governo sofreu (literalmente) uma reforma que se notabilizou pelo exagero decorativo de suas fachadas e platimbanda.

O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa. É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel.

Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos - tinha até peixe empalhado. Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de encharcamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população.

Na Praça Fausto Cardoso, os antigos coretos de ferro e madeira (Art. Nouveau) são substituídos pela alvenaria de inspiração eclética, transformando as características estéticas da praça.

E na década seguinte, entre 1031 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta). Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art. Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida, mas perderam seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju.

Com 146 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público.