quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Domingos Martins_ES


DOMINGOS MARTINS-ES

fonte: www.brasilturismo.com

Domingos Martins é um município localizado no estado do Espírito Santo, com uma população de 35.500 mil habitantes, recentemente recebeu o título de cidade mais romântica do Brasil, sendo um local muito procurado por casais para uma inesquecível lua de mel ou um final de semana romântico na Serra Capixaba. A cidade também é conhecida popularmente na região metropolitana e do interior do estado como "Campinho".

Está situada a aproximadamente 42 km da capital Vitória, possuindo uma altitude média de 542 m na sede do município e picos que ultrapassam os 1.800 metros, um dos maiores picos é a formação geológica conhecida como Pedra Azul, um dos principais pontos turísticos do estado e recentemente do Brasil.

A Pedra Azul está localizada a aproximadamente 46 km da sede "Campinho" onde fica o centro da cidade e inserida na vila de mesmo nome "Pedra Azul".

Pedra Azul é o nome dessa formação geológica inconfundível e única na paisagem do Brasil, um grande afloramento de gnaisse com 1.822 metros de altitude, que em determinadas horas do dia, dependendo da incidência de luz solar, proporciona a pedra colorações azuladas ou esverdeadas fenômeno ocasionada por musgos que se reproduzem em sua encosta.

O município de Domingos Martins é dividido em seis distritos que são: Sede (Centro), Isabel, Paraju, Melgaço, Aracê e Biriricas, sendo Aracê o mais conhecido e onde se encontra a vila de Pedra Azul, que possui os melhores hotéis e pousadas da região com excelentes infra-estruturas a nível internacional. É onde se localiza o mais famoso ponto turístico do município, proporcionando aos seus visitantes logo ao despertar, a incrível visão da natureza da região e como destaque a Pedra Azul

Domingos Martins não possui somente esta famosa formação geológica como ponto turístico, na Sede onde se encontra o centro da cidade existem construções com fachadas em estilo germânico, herança deixada pelos imigrantes alemães que se instalaram na região no século XVIII, diversos festivais escolheram a cidade como sede e muitos outros atrativos que fazem da cidade um excelente e aconchegante local para se divertir em suas férias.

A principal atividade do município é a agricultura, seguida do turismo e mais recentemente algumas pousadas rurais vem desenvolvendo na região o agro turismo. Domingos Martins é um dos principais produtores de morango, hortifrutigranjeiros, café e banana do estado do Espírito Santo.

O Agro turismo e o Turismo rural no município possuem ótima infra-estrutura turística onde propriedades rurais, produzem seus próprios produtos usados na alimentação e no preparo de comidas típicas da região. Existem diversas pousadas, restaurantes, casas de chá, entre outros estabelecimentos que produzem alimentos orgânicos. É possível adquirir e experimentar nas próprias propriedades onde estão hospedados deliciosos queijos, licores, vinhos, pães, biscoitos, doces e outros produtos 100% orgânicos produzidos na própria região.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cuiabá_MT - História



CUIABÁ-MT HISTORIA
Fonte: www.brasilturismo.com

Muito diferente dos idos anos de 1719, quando Pascoal Moreira Cabral desbravava os rios e matas, e quando o ouro era produto que mais facilmente se obtinha, Cuiabá hoje é uma metrópole que completa 287 anos de transformação, numa verdadeira metamorfose que atingiu toda e qualquer peça da chamada Capital Verde de Mato Grosso.

Fundada em 8 de abril de 1719 pelos bandeirantes Pascoal Moreira Cabral e Miguel Sutil, às margens do córrego da Prainha, devido a descoberta de ouro, mais tarde denominadas “Lavras do Sutil”, a maior fonte de ouro que se teria achado no Brasil até então, Cuiabá só foi elevada a cidade em 17 de setembro de 1818, através de carta régia assinada por D. João VI. Só em agosto de 1835 se tornou Capital da província com a Lei nº 19, assinada por Antonio Pedro de Alencastro, à época, com cerca de 7 mil habitantes. Foi em 1909 que Cuiabá teve seu reconhecimento como Centro Geodésico da América do Sul. Em meados do Século XIX, já estando unidas a parte principal e a portuária da cidade, a população já atingia quase 10 mil habitantes.

Na segunda metade do século XIX, com o fim da Guerra do Paraguai e a livre negociação, a cidade ganha força com obras de infra-estrutura e equipamentos urbanos. Como polo avançado no interior brasileiro, centraliza uma região que passa a ter expressiva produção agroindustrial acuçareira e intensa produção extrativa, em especial de poaia e de seringa.

No século XX, a ligação rodoviária com São Paulo e Goiás e a aviação comercial, a partir de 1940, trouxeram o desenvolvimento da Capital. O grande marco de crescimento, no entanto, têm início na década de 70, quando o Governo Federal inicia um programa de povoamento do interior do País, oferecendo vantagens para os interessados. Em cinco anos, de 1970 a 1975, a população passou de 83 mil para 127 mil pessoas. Hoje, de acordo com o censo do IBGE, publicado em 2004, a Capital de Mato Grosso tem 524 mil habitantes.

Localizada a uma altitude de 165 metros, a Capital possui uma área de 3.984,9 km2, com um clima tropical umido no verão (dezembro a fevereiro) e seco no inverno (junho a agosto). A temperatura máxima, nos dias mais quentes, fica em torno de 45ºC. A mínima varia entre 12 e 14ºC. O município divide águas das Bacias Amazônica e Platina. Entre os principais rios dessas redes hidrográficas estão o Cuiabá e o das Mortes.

O rio Cuiabá, que corta a cidade, divide dois municípios: Cuiabá e Várzea Grande. A Capital mato-grossense limita-se ao Norte com Rosário Oeste, a Noroeste com Acorizal, a Sodoeste com Várzea Grande, ao Sul com Santo Antonio do Leverger, a Leste com Campo Verde e a Noroeste com Chapada dos Guimarães. A economia da Capital hoje está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria, com um distrito industrial que dispõe de infra-estrutura necessária, a Capital vem atraindo empresários de várias regiões do País.

Com 288 anos, Cuiabá se prepara para viver outro grande surto de crescimento, com a implantação de vários mega-projetos, entre eles, a ligação ferroviária com o Porto de Santos, a conclusão e pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, a saída rodoviária para o Oceano Pacífico, a hidrovia do Paraguai, a Usina de Manso, a Termoelétrica e o Gasoduto.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Guarapari_ES



Guarapari-ES

O crescimento de Guarapari, no decorrer de sua história, foi realmente muito lento. Na década de 30 as casas não passavam de 250 unidades e, somente na década de 40 é que foi registrada a construção da primeira casa de veraneio. Até 1.952 Guarapari era lugar de difícil acesso, pois a travessia do canal ainda era feita através de balsa. Neste ano foi construída a primeira ponte de madeira ligando o município aos acessos já disponíveis. Mas foi na década de 60 que Guarapari apareceu para o mundo turisticamente. Divulgada para os quatro cantos do mundo pelo Dr. Silva Mello, a cidade das areias monazíticas medicinais passou a ser referência mundial para o turismo saúde. Por isso o título de 'Cidade Saúde'. Hoje possui uma população estimada em 110.000 mil habitantes.

Guarapari está localizada ao sul de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, fazendo parte integrante de sua região metropolitana. É caracterizada por um belíssimo litoral, banhado por águas claras, e propícias ao mergulho e à pesca.

A Rodovia do Sol (ES-060), que corta quase todo litoral do Espírito Santo, é bem movimentada durante o verão. Ela acompanha o mar durante quase todos os 120 quilômetros que separam Vitória de Marataízes, no extremo sul do Estado, passando por Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Piúma e, depois de Marataízes, seguindo por mais 58 quilômetros em estrada sem pavimentação até a divisa com o Estado do Rio, na foz do rio Itabapoana, Guarapari é o maior centro turístico do Estado do Espirito Santo.

A cidade possui diversas opções de hospedagem que vão desde aconchegantes pousadas à luxuosos hotéis.
Créditos: Pref. Mun. de Guarapari

Historia e Cultura
Guarapari situa-se em local onde estava assentada uma taba dos Goitacás. Em 1585 o padre José de Anchieta levantou uma capela, dedicada a Santana, e construiu residências destinadas aos catequistas da Companhia de Jesus. Os índios passaram a residir junto à igreja e o aldeiamento foi crescendo com a presença também de portugueses. Foi freguesia em 1655. Teve foros de Município a 1.° de março de 1670 (a delimitação municipal só foi realizada em 1878). Em 1677, o donatário da capitania, Francisco Gil de Araújo, construiu uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição (atual padroeira) e em 1679 criou a vila.

O primeiro nome foi Vila dos Jesuítas, depois, Aldeia de Nossa Senhora, Aldeia de Santa Maria de Guaraparim, Guaraparim, Goaraparim e finalmente, Guarapari, vocábulo de origem indígena, derivado (segundo Montoya e Saint Hilaire) de guará-pássaro de arribação, que aparece à beiramar de variadas cores - e pari - rede, significando lugar onde se armam redes para apanhar guarás.

Fonte: IBGE

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fortaleza_CE-História


FORTALEZA – CE
História & Cultura
fonte: www.brasilturismo.com

Depois de fracassadas tentativas de colonização por Pero Coelho, em 1603, e pelos padres Francisco Pinto e Luís Figueira, em 1607, não se tem notícia de novas expedições ao Ceará, até que a necessidade da reconquista do Maranhão exigisse a vinda de Martins Soares Moreno.

Moço, no dizer de historiadores, corajoso, forte e possuidor de todas as virtudes dos paladinos portugueses do século XVII, erigiu, a 20 de janeiro de 1612, na barra do Rio Ceará um fortim a que chamou São Sebastião. Em 1613, o fortim recebeu a visita de Jerônimo de Albuquerque, que, destinando-se ao Maranhão, passou por ali afim de convidar Soares Moreno para participar da expedição.

Ausentando-se para o Maranhão, Moreno só voltou ao Ceará em 1621. Encontrou o forte em ruínas, mas reconstruiu-o tratando de apaziguar os indígenas; distribui sementes, mudas de cana-de-açúcar e gado, procurando lançar as bases da prosperidade da Capitania. Permaneceu na terra até 1631, quando teve de ir para Pernambuco lutar contra os holandeses. Sucederam no comando Domingos da Veiga Cabral e Bartolomeu de Brito Freire. O fortim, reduzido a estado precaríssimo, foi tomado pela expedição de George Gartsman e Henderick Huss, a 26 de outubro de 1637, ficando sua guarda sob a responsabilidade do tenente Van Hans, posteriormente substituído por Gedion Morris.

Em 1644, foi o forte assaltado e destruído por índios revoltados. Os flamengos voltaram em 1649, com 298 homens em duas embarcações grandes e dois barcos menores, desembarcando em 3 de abril e levantando novo fortim, distante do primeiro, a margem do riacho Pajeú na elevação de terreno chamado Marajaig. Este forte, construído segundo planta do engenheiro Ricardo Carr, recebeu o nome de Forte Schoonenborch, em homenagem ao governador de Pernambuco. Antipatizados e hostilizados pelos índios, os holandeses transferiram todos os alojamentos e instalações e subsistências para dentro do forte.

Tal situação perdurou até que, vencidos em Pernambuco, foram obrigados a entregar a praça de guerra a Álvaro Barreto, que a restaurou e mudou seu nome para Forte de Nossa Senhora da Assunção. Com o eficaz apoio e cooperação dos índios pacificados, deu início a construção de uma ermida, em 1654, restabelecendo a colonização portuguesa.

Feito de madeira e estacas de carnaúba, por diversas vezes teve de sofrer reformas, até desmoronar. No local do forte arruinado, foram lançados os alicerces da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção em 12 de outubro de 1812. Em 1847 a fortaleza sofreu remodelações, e dez anos depois classificada como de segunda classe. Em 1910, foi desarmada, permanecendo como simples monumento histórico.

Fortaleza - a "loura desposada do sol" do poema de Paula Ney, participou de movimentos cívicos da história do Brasil, antes e depois da Independência. Referência especial deve ser feita à atitude de bravos jangadeiros, chefiados por Francisco José do Nascimento, o "Dragão do Mar", os quais impediram o trânsito de escravos no porto da capital, tornando o Ceará o Estado pioneiro da abolição da escravatura no Brasil, a partir de 1884.

Fonte: IBGE
Crédito: Christian Knepper / EMBRATUR