quinta-feira, 17 de março de 2011

Saquarema_RJ



Saquarema_RJ

Saquarema é um município no estado do Rio de Janeiro (Brasil). Situado na região litorânea, distante cerca de 100 km da capital, possui belas praias (Barra Nova, Boqueirão, Itaúna, Jaconé, Vilatur e Vila) com condições favoráveis à prática do surfe. Uma das mais famosas é a Praia de Itaúna.

Cidade predominantemente turística, é conhecida também como "A capital nacional do surfe". Além dos campeonatos de surfe nacionais e internacionais, as festas religiosas constituem um importante atrativo para o turismo local. As principais atrações turísticas da cidades são: as praias, as lagoas, cachoeiras e cascatas, serras, o Sambaqui da Beirada (sítio arqueológico de 4500 anos), a Igreja Matriz N. S. de Nazareth, o Templo do Rock (museu-residência do roqueiro Serguei) e a rampa de vôo livre.

Em 2003, foi inaugurado o Centro de Desenvolvimento Vôlei Brasil. Nesse Centro treinam todas as seleções de vôlei do Brasil. É uma referência no que diz respeito à estrutura disponível para desenvolver atletas. O local também foi escolhido para acolher o museu do vôlei.

História & Cultura

As origens de Saquarema se perdem nos primórdios da história do Brasil, quando D. João III, Rei de Portugal, em 1530, mandou uma frota, sob o comando de Martin Afonso de Souza, "tomar posse e colocar em todo o território até a linha demarcada".

A frota aqui chegou em março de 1531, encontrando na região índios Tamoios, que davam à terra o nome de "Socó-Rema", em vista da existência de numerosos bandos de aves pernaltas, conhecidas como "Socó".

Com a divisão do Brasil em capitanias hereditárias passou a região de Saquarema a pertencer ao citado Martin Afonso de Souza , donatário da capitania de São Vicente, mas as terras da região só vieram a ser colonizadas em 1594, quando os padres da Ordem do Carmo aí construíram o Convento de Santo Alberto.

Várias fazendas se instalaram nas imediações até que, em 1960 ou 1962, Manoel Aguilar Moreira e sua mulher Catarina de Lemos fizeram erguer uma capela em honra a Nossa Senhora de Nazaré de Saquarema. Passou a curato e, em 12 de janeiro de 1755, a freguesia, sendo o Padre Antônio Moreira o primeiro vigário.

Fonte: IBGE

Cachoeiras Serra do Roncador
Localizadas em local plenamente preservado, consiste em 6 cachoeiras de beleza incomparável. A mata intocada e o clima de montanha tornam o passeio extremamente agradável. O acesso é feito através de trilhas com dificuldade moderada, sendo necessário o acompanhamento de guias. Fica distante apenas 3Km de Sampaio Corrêa, com aproximadamente 1,5Km em estrada de terra, tendo acesso fácil de carro até o início das cachoeiras (Reservatório da antiga CEDAE).

segunda-feira, 14 de março de 2011

Miguel Pereira_RJ


Miguel Pereira_RJ

Localizada a 119 km da capital do Rio de Janeiro, Miguel Pereira oferece um clima ameno, com boas pousadas e restaurantes, a aproximadamente 620 metros de altitude.

Além de trilhas e cachoeiras, Miguel Pereira, considerada a cidade com o terceiro melhor clima do mundo, também possui um parque eqüestre e um viaduto ferroviário, com 82 metros de comprimento, que é o único em ferro e em curva do mundo.

Historia & Cultura

Localizado no flanco mais interno da Serra do Tinguá, Miguel Pereira ainda é um município bastante jovem (tem apenas 52 anos de emancipação político-administrativa), porém desfruta de um prestígio invulgar no Estado do Rio. De fato, a antiga Estiva não usufruiu das benesses sócio-econômicas proporcionadas pela Época cafeeira que enriqueceu os vales dos rios Paraíba do Sul e Santana, fazendo de suas belezas naturais e de seu clima privilegiado o mote de um apreciável crescimento social e urbano no decurso das primeiras décadas do século XX. Em finais do século anterior, entretanto, o advento da estrada de ferro pelas montanhas já carreara enorme carga de progresso tanto para Miguel Pereira quanto para Governador Portela (hoje seu 2º Distrito), possibilitando assim a chegada de imigrantes de múltiplos matizes e comerciantes das mais variadas tendências mercantis, cujas atividades determinaram, em pouco tempo, um significativo fomento arquitetônico e demográfico para a área assentada entre as colinas da Serra do Couto.

Por conseguinte, as atividades turísticas, a ampla divulgação levada a efeito no Rio de Janeiro pelo Professor Miguel Pereira, as excelências do clima, a fertilidade do solo, as riquezas trazidas pela ferrovia nos primórdios do século XX e, principalmente, a instalação de diversas colônias de férias e alentados cassinos pelos vários hotéis da cidade constituíram fatores de extrema relevância para a prosperidade de toda a área serrana, levando Miguel Pereira e Governador Portela a um estágio econômico e a um crescimento urbano de tal ordem que sua emancipação, em 1955, veio se impor de forma quase natural de tão necessária.

Por outro lado, a desativação da ferrovia, em meados dos anos setenta, provocou não apenas consideráveis prejuízos financeiros em toda nossa região como, em especial, imensos problemas sociais no município, mas baseado na fibra que tanto caracteriza o homem da roça e da serra, o povo miguelense voltou-se para atividades comerciais e turísticas mais específicas e diferenciadas, tentando, pela força do trabalho e pelo típico otimismo do brasileiro, manter bem vivo este cantinho luminoso e pacífico onde viver ainda é um processo extremamente agradável...

Ciclo do Café
De 1770 a 1890. Apogeu da produção do café nas grandes propriedades de Valença e Rio das Flores, além dos cafezais nas fazendas do Secretário (Vassouras), Piedade, Manga Larga, Monte Líbano, Monte Alegre e Palmeiras (na área de Paty do Alferes e em parte da região do atual município de Miguel Pereira), as cinco últimas pertencentes a Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o 2º Barão de Paty do Alferes. Tal período caracterizou-se também por uma intensa produtividade pecuária e agrícola (tais como a criação de aves, bovinos e suínos e o cultivo de milho, trigo, mamona, feijão) graças ao expressivo trabalho escravo nas grandes fazendas serranas. Fase de crescimento da Vila de Paty do Alferes, nascimento da Freguesia de Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá e ainda da Vila de Vassouras, esta logo constituída em Município em 1833. Tal ciclo assistiu também à derrocada da cafeicultura no vale do Paraíba em conseqüência tanto da Abolição da Escravatura quanto do irremediável e progressivo esgotamento do solo.

Construção da Cidade
De 1920 a 1950. Caracterizado principalmente pela troca do nome Estiva para Miguel Pereira. Chegada de novas levas de imigrantes, entre eles as importantes famílias Ahouage, Dau, Farah, Levy, Barile, Januzzi, Perriconi, Badolati, Deister, Wängler e outras. Incremento considerável do comércio e da hotelaria, este último ramo fazendo nascer na região os hotéis Mano, Lido, Guaporé, Suíça, Javary, Roma, Summerville e dos Turistas, entre outros, alguns deles abrigando alentados e concorridos cassinos. Aparecimento da luz elétrica na região no ano de 1927, fornecida pela pioneira empresa Companhia Força e Luz Vera Cruz fundada por Ângelo Lagrotta e Edmundo Peralta Bernardes. Surto de peste bubônica na Vila (em 1938) e grande enchente de toda região serrana em 1945.

Emancipação
De 1951 a 1955. Amplos movimentos políticos em Miguel Pereira e em Governador Portela voltados para a liberação das atividades político-administrativas então centralizadas em Vassouras, até então município-mãe de Miguel Pereira, comandados em especial por alguns notáveis lideres locais, entre eles Frederico Augusto da Senna Wängler (que seria o primeiro Prefeito do Município), Gastão Gomes Leite de Carvalho, Darcy Jacob de Mattos, Oswaldo Duarte dos Santos, Francisco Ramos Bernardes, Francisco Marinho Andreiolo, Dr. Carlos Leite, Joaquim Pereira Soares, Antônio da Silva Valente, Aristolina Queiroz de Almeida e seu pai Arthur Monteiro Queiroz, Manoel Guilherme Barbosa, Álvaro Caria, Antônio Valente, José Antônio da Silva e outros mais.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Betim_MG



BETIM – MG

A cidade de Betim com uma população de 429.507 habitantes, é hoje reconhecida pela imponência do seu desenvolvimento industrial tornando-a reconhecida nacionalmente. O setor industrial de Betim é bem diversificado e emprega a maior parte da população da cidade, com destaque para os ramos de auto-peças e componentes metalúrgicos e minerais não metálicos.

Além deste setor, o município se destaca na pecuária na comercialização de bovinos, suínos e galináceos, agricultura, horticultura, fruticultura e cana de açúcar. Como conseqüência ao Turismo de Negócios, a cidade vem crescendo os investimentos no setor turístico como hotéis, pousadas, restaurantes, bares, parques ecológicos, entre outros.

A cidade possui uma extensa área rural com fazendas, alambiques, parques ecológicos, pousadas, estabelecimentos do tipo "pesque-e-pague", sítios de aluguel, entre outros atrativos. Ainda dentro deste segmento se destaca o grande potencial da gastronomia betinense com restaurantes que exploram a culinária mineira em ambientes rurais.

História & Cultura
A região de Belo Horizonte, onde se localiza o Município de Betim, teve seu desbrava mento motivado pelas arrancadas dos bandeirantes ou colonizadores em busca de ouro e pedras preciosas. Por volta de 1710, Joseph Rodrigues Betim se fixava no local, ponto de interesse comercial e passagem de forasteiro à busca das minas de Pitangui. Betim e sua família estabeleceram um acampamento às margens do Ribeirão da Cachoeira, que mais tarde recebeu o nome de rio do Betim.

Após a fixação no local, Joseph Betim requereu uma sesmaria, que passou a explorar e onde construiu uma rústica capela. Três anos depois, ergueu nova capela coberta de telhas, em torno da qual floresceu o arraial de Capela Nova de Betim. A partir daí, começaram a chegar novos moradores, em número elevado, buscando terras devolutas, através de ordens governamentais, e desenvolvendo atividades agrícolas e pecuárias. Crescia a povoação, incentivada por fatores diversos; inauguração da Estrada de Ferro Oeste de Minas em 1910, exploração das pedreiras do município e construção da rodovia ligando Belo Horizonte e Uberaba.

O topônimo Betim originou-se daquele que teria sido o fundador da cidade Joseph Rodrigues Betim.

Fonte: IBGE