terça-feira, 29 de outubro de 2013

Porto Seguro_BA


Porto Seguro
www.feriasbrasil.com.br

Quilômetros de falésias coloridas a perder de vista, recifes de corais, vegetação de Mata Atlântica... não foi à toa que os portugueses se encantaram com as terras que acabavam de descobrir enquanto buscavam o caminho para as Índias, transformando a região de Porto Seguro, no Sul da Bahia, no berço do Brasil.

Mais de quinhentos anos depois, as belezas naturais que conquistaram Cabral e sua turma continuam sendo as responsáveis pela leva de turistas que chegam por terra e ar. Mas elas não são mais as únicas. A fama da animação da Costa do Descobrimento corre o mundo e chama a atenção de grupos de jovens que procuram agito 24 horas por dia. Entretanto, embora as palavras de ordem sejam axé e lambaeróbica – em especial na praia de Taperapuã e na Passarela do Álcool -, há opções também para quem chega em busca de paz e tranquilidade, como o charmoso Arraial d´ Ajuda e a rústica vila de Trancoso.

Os títulos de Patrimônio Histórico Nacional e de Patrimônio Natural da Humanidade não foram conferidos por acaso. Porto Seguro guarda com carinho suas riquezas culturais, arquitetônicas e naturais, reunindo-as harmoniosamente. Da cultura dos índios pataxós ao Parque Marinho Recife de Fora, incluindo museus e prédios históricos, a preservação é uma constante.

E nada disso impede a agitação, que faz dos dias e das noites da cidade uma verdadeira maratona. Para relaxar, mergulhe nas piscinas naturais de águas mornas que se espalham por quase toda a orla.

Nem só de praia, burburinho e história vive Porto Seguro. A cidade oferece ainda um comércio variado na Passarela do Álcool, um verdadeiro shopping a céu aberto, que reúne lojas, bares e restaurantes com sabores típicos da Bahia.

E tem ainda o artesanato da região, produzido pelos índios pataxós e acessíveis na praia de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. São bonitas peças de decoração feitas com bambu, madeiras de lei e argila, além de acessórios confeccionados com sementes e penas. Para os adeptos do eco turismo, trilhas em áreas de preservação de Mata Atlântica – entre elas, o Parque Nacional de Monte Pascoal - permitem a prática de caminhadas para a observação de centenas de espécies de animais e vegetais.

Em resumo: Porto Seguro é um destino perfeito para quem busca agito 24 horas por dia, mas também reserva recantos especiais para recarregar as baterias.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ilha de Páscoa, Chile


Ilha de Páscoa, Chile
(autoria por mim desconhecida)

A Ilha de Páscoa (em espanhol: Isla de Pascua, em rapanui é denominada Rapa Nui ("Ilha Grande"), Te Pito O Te Henúa ("Umbigo Do Mundo") e Mata Ki Te Rangi ("Olhos Fixos No Céu") é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico (27º 10' latitude Sul e 109º 25' longitude Oeste). Está situada a 3 700 km de distância da costa oeste do Chile e constitui a província chilena de Ilha de Páscoa. Sua população em 2002 era de 3 791 habitantes, 3 304 dos quais viviam na capital Hanga Roa. É famosa pelas suas enormes estátuas de pedra, faz parte da V Região de Valparaíso, pertencente ao Chile.

Na pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático – agricultores, navegadores, aparentemente originários do arquipélago de Bismark, a noroeste da Nova Guiné, atravessaram quase dois mil quilômetros de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússola, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas à vela. Os seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.

Alguns historiadores acreditavam que as ilhas polinésias foram descobertas por acaso. Hoje, porém, há fortes indícios de que, tanto as descobertas como a colonização foram planeadas por viajantes que, numa incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização da Ilha De Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins visto que uma viagem directa de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezessete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colônia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais – de taro a bananas e de porcos a cães e galinhas, não deixam dúvidas sobre o planejamento da ocupação da Ilha De Páscoa pelos seus colonizadores.

É incerta a data da ocupação da Ilha De Páscoa, tanto quanto é incerta a data da colonização das ilhas polinésias. Publicações sobre a Ilha De Páscoa registram a sua possível ocupação entre 300-400 d.C., com base em cálculos de tempo a partir de divergências linguísticas – técnica conhecida como glotocronologia, e em datações radio carbônicas de carvão, além de sedimentos lacustres. Entretanto, especialistas na história de Páscoa questionam tais cálculos, considerados precários quando aplicados a idiomas complexos como o pascoense "(…) conhecido por nós principalmente através de, e possivelmente contaminado por, informantes taitianos e marquesanos."

Ilhota Motu Nui, parte da cerimônia do culto ao homem-pássaro.
Jacob Roggeveen, o descobridor da Ilha de Páscoa.No período 600-800 (as datas exatas ainda são objeto de discussão) as ilhas da Polinésia Oriental (ilhas Cook, ilhas da Sociedade, ilhas Marquesas, Austrais, Tuamotu, Havaí, Nova Zelândia, Pitcairn e Páscoa) foram colonizadas. Datações radiocarbônicas mais confiáveis – obtidas através de amostras de carvão e de ossos de golfinhos – que serviram de alimento para seres humanos – extraídas das mais antigas camadas arqueológicas, oferecem prova de presença humana na praia de Anakena. A datação dos ossos de golfinhos foi realizada pelo método EMA (Espectrometria de Massa com Acelerador). Estima-se, portanto, a primeira ocupação de Páscoa em algum tempo antes de 900. Por volta de 1200 os polinésios expandiam suas rotas até Nova Zelândia, completando a ocupação das ilhas habitáveis do Pacífico.

Há evidências de que os insulares de Páscoa fossem típicos polinésios, vindos da Ásia em vez da América. Sua cultura saiu da cultura polinésia. Falavam um dialeto polinésio oriental relacionado ao das ilhas do Havaí e das Marquesas (semelhante ao dialeto conhecido como antigo mangarevano). Seus instrumentos (arpões, anzóis, enxós de pedra, limas de coral) eram polinésios e assemelhavam-se a antigos modelos das ilhas Marquesas. Muitos de seus crânios apresentavam uma característica polinésia conhecida como “mandíbula oscilante”. Amostras recolhidas de 12 esqueletos enterrados nas plataformas foram analisados e todos possuíam “(…) uma deleção de nove pares de bases e três substituições de bases presentes na maioria dos polinésios (…)”. Este estudo de DNA comprova que duas dessas três substituições de bases não ocorrem nos nativos americanos, contrariando a tese do explorador norueguês Thor Heyerdahl de que a ilha de Páscoa fora colonizada através do Pacífico oriental, por sociedades indígenas avançadas da América do Sul.

Chegada européia a 5 de abril de 1722, o explorador neerlandês Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezessete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permanece até hoje.

A expedição espanhola de Gonzalez (1770) nada registrou além de diários de bordo. A primeira e mais adequada descrição da ilha foi feita pelo Capitão James Cook, em 1774, em sua breve visita de apenas quatro dias, com o seu destacamento, quando realizou o reconhecimento do território pascoense. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um taitiano, cujo polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles.

Em 1870, comerciantes europeus tomaram posse das terras e introduziram gado ovino na ilha. Em 1888, o governo chileno anexou Páscoa, que se tornou uma fazenda de ovelhas administrada por uma empresa escocesa estabelecida no Chile. Os nativos passaram, então à condição escrava: trabalhavam para a empresa e eram pagos em bens e víveres, "(…) no barracão da empresa em vez de dinheiro.". Os nativos, em 1914, se revoltaram contra o invasor estrangeiro, porém foram dominados com a chegada de um navio de guerra chileno que intercedeu pela empresa. Somente em 1966, mais de meio século depois, os insulares foram reconhecidos como cidadãos chilenos. Os insulares e chilenos nascidos no continente são em número igual ao dos nativos. Ainda hoje existe tensão entre eles, porém renasce no pascoense o orgulho cultural e sua economia é estimulada pelo turismo: há diversos vôos semanais vindos de Santiago e do Taiti, realizados por empresa aérea estatal do Chile, transportando visitantes atraídos pelas famosas estátuas.
A Ilha de Páscoa está a cerca de 3.700 quilômetros do litoral chileno. Além de sua beleza, esta ilha isolada do Pacífico tem os famosos Moais, esculturas monumentais com um tamanho que de até 20 metros. Os Moais teriam sido construídos pelos herdeiros de uma civilização muito avançada mas que teria desaparecido bruscamente. Apesar das muitas teorias, o mistério sobre a construção dessas estátuas continua.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

São Miguel dos Milagres_AL


São Miguel dos Milagres (AL)
  
Um dos recantos mais belos da Costa dos Corais, São Miguel dos Milagres ainda não faz parte do roteiro dos muitos turistas que visitam a capital alagoana. Melhor assim, o que garante à vila de pescadores a preservação de suas praias selvagens que servem de cenário para pousadas cheias de charme e restaurantes sofisticados.

Um dos programas imperdíveis em São Miguel - além de andar pelos quilômetros de paisagens desertas contornadas por coqueiros - é passear de jangada. O tour tem como ponto final as piscinas naturais formadas na maré baixa, a cerca de um quilômetro da costa. Não esqueça o snorkel para nadar com os peixinhos coloridos em meio às águas verdes e transparentes, protegidas por recifes.

Na hora de lagartear na areia dourada, são muitas as opções de praias. Na que dá nome à aldeia, chama a atenção os currais de peixes. Já na do Patacho, a dez quilômetros e pertencente ao vilarejo vizinho de Porto de Pedras, praticamente não existe construções.

Na quase sempre deserta praia do Toque, a faixa de areia plana é excelente para caminhadas. Para quem quer um pouquinho mais de movimento, a dica é Porto da Rua, com barcos coloridos e alguns bares de nativos. Vale a pena visitar também a praia de Tatuamunha - próxima à foz de um rio, é ponto de observação dos peixes-boi que circulam pela região. E tem ainda Barra do Camaragibe, Marceneiro, Riacho...

Perfeita para uma lua-de-mel, São Miguel dos Milagres pode ser desbravada também em cavalgadas. Não deixe de subir ao Alto da Conceição para apreciar toda a beleza das praias da vila, que mesclam com capricho as mais diversas nuances de verde e de azul.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Havaí, EUA


Havaí, EUA

O Havaí (português brasileiro) ou Havai (português europeu) (em inglês: Hawaii; em havaiano: Hawai‘i) é um dos 50 Estados dos Estados Unidos. O Havaí localiza-se em um arquipélago no meio do Oceano Pacífico, podendo ser considerado o Estado americano mais isolado em relação ao resto do país. Sua capital e maior cidade, Honolulu, localiza-se a mais de 3100 km de qualquer outro Estado americano. O Havaí é o Estado mais meridional de todo o país, sendo considerado parte dos Estados do Pacífico. Sua economia está baseada primariamente no turismo. Barack Obama é o único presidente dos Estados Unidos nascido no estado do Havaí.

O arquipélago que forma o Havaí é conhecido historicamente pelo nome de Ilhas Sanduíche. O arquipélago havaiano era povoado por polinésios, sendo que a região era governada por vários chefes polinésios locais, até 1810, quando Kamehameha I centralizou o governo do arquipélago, e instituiu uma monarquia. O Havaí é o único Estado americano cujos nativos utilizaram-se da monarquia como forma de governo. Em 1894, o arquipélago tornou-se uma república, e quatro anos depois, em 1898, foi invadido militarmente e anexado pelos Estados Unidos, tornando-se um território americano em 1900. Desde então, grande número de pessoas com ascendentes europeus, vindos de outras partes do país, bem como imigrantes asiáticos, instalaram-se no Havaí, dando à população local um aspecto altamente multicultural.

A base naval americana de Pearl Harbor foi atacada por aeronaves da Marinha Imperial Japonesa, em 7 de dezembro de 1941. O ataque fez com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Mais de 2400 pessoas morreram no ataque. Em 21 de agosto de 1959, o Havaí tornou-se o 50.º e último Estado americano a entrar à União.

O Havaí tem ilhas conhecidas como Maui e Oahu, e outras menos conhecidas como Niihau e Lana. Último estado dos Estados Unidos, o Havaí é um sonho para amantes da natureza, surfistas, aventureiros, ou apenas pessoas em busca de descanso, com belas praias, ondas perfeitas, parques naturais e resorts.