quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Itaparica_BA


Itaparica

Maior ilha da Baía de Todos os Santos, Itaparica tem 240 quilômetros quadrados de extensão. Destino badalado no passado, mantém suas vantagens: ambiente pacato alcançado em viagem de apenas 20 minutos de catamarã a partir de Salvador e bonita vista da capital.

A ilha é dividida em dois municípios. O que dá nome à área guarda casarões coloniais e construções que datam dos séculos 17 e 18, como a igreja de São Lourenço (1610), Fortaleza de São Lourenço (1711), Capela de Nossa Senhora da Piedade (1622) e Fonte da Bica (1842).

Já Vera Cruz abriga as melhores praias - protegidas pelas barreiras de corais, têm águas calmas e com poucas ondas.

As mais procuradas são Barra Grande, em frente à vila e boa infra-estrutura; Aratuba, que ganha piscinas naturais na maré baixa; Ponta de Areia, com barracas; e Tairu, contornada por coqueiral e recifes. Na praia da Penha, o sossego é garantido -  os frequentadores costumam ser os proprietários das luxuosas casas e  só aparecem no verão.  Além da bonita vista de Salvador, Penha oferece quiosques rústicos que capricham nas receitas à base de caranguejo.

Da praia de Cacha-Pregos partem os barcos que conduzem à região conhecida como Pantanal Baiano. Considerado um dos mais interessantes passeios de Itaparica, o tour percorre manguezais e fontes de água doce, com direito a parada na Ilha de Matarandiba, com coqueiros e areias brancas. Para quem curte uma boa festa, vale visitar a região no começinho de fevereiro, quando acontecem as comemorações pelo Dia de Iemanjá. Na programação, procissão marítima e muito axé!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Porto de Galinhas (PE)


Porto de Galinhas (PE)

O nome curioso - Porto de Galinhas -, reza a lenda, veio após a abolição da escravatura, quando negros africanos continuavam sendo escravizados clandestinamente. Desviados de Recife, onde havia fiscalização, os negros desembarcavam em uma praia nos arredores, escondidos em engradados de galinhas-d'angola. Os contrabandistas exclamavam: “Tem galinha nova no porto!”. Esta era a senha utilizada e que deu origem ao nome da vila de pescadores. O que os escravos e os contrabandistas não imaginavam era que, um século depois, o paradisíaco cenário de águas verdes, céu turquesa e areias brancas se transformaria em um dos mais badalados balneários do litoral pernambucano, com praias para todos os gostos.

Localizada no município de Ipojuca, a 70 quilômetros de Recife, Porto de Galinhas é emoldurada por piscinas naturais com águas mornas e transparentes repletas de peixes coloridos e jangadas deslizando de um lado para o outro na maré baixa. Mas tem também praias com ondas fortes, perfeitas para a prática de surf - não é à toa que a praia de Maracaípe é um dos cenários do Campeonato Mundial de Surf, sediando as etapas do mês de outubro. Os esportes náuticos, aliás, vêm ganhando cada vez mais adeptos na região, transformando a praia de Muro Alto em point dos apaixonados por esqui aquático, wakeboard e jet-ski

Apesar das ruas estreitas e da vida correr devagar em Porto de Galinhas, a vila ferve no verão, quando recebe turistas de todas as partes do Brasil, além de estrangeiros dos quatro cantos do planeta. Todos chegam atraídos pelos aquários naturais, entretanto, surpreendem-se com a riqueza de atrativos e opções de lazer da região, como passeios de bugue, de jangada ou a cavalo, quase sempre emoldurados por coqueirais, areias brancas e um mar de nuances ora verdes, ora azuis.

No centro da vila, andar a pé é melhor maneira para conferir de perto o artesanato produzido pelos nativos. São galinhas de cerâmica – o souvenir oficial -, bordados, redes, mantas... A gastronomia também ocupa lugar de destaque, com restaurantes que oferecem pratos à base de frutos do mar e também da cozinha regional, como carne-de-sol e galinha cabidela. E Porto de Galinhas ainda tem fôlego para o agito depois que o sol se põe. Nos bares e nas boates itinerantes, montadas na região nos meses de verão, a música rola solta até altas horas. Todos os estilos têm vez e, do forró ao eletrônico, a ordem é não deixar ninguém parado.