Grande Muralha, China
Fonte por mim desconhecida
A Muralha da China, também
conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura
militar construída durante a China Imperial.
A Grande Muralha consiste de
diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de
aproximadamente dois milênios (começou no ano 221 a.C com término no século
XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente
defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração
turística.
As suas diferentes partes
distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de
Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).
Os chineses erguiam muros para se
proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram
antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o
imperador Qin Shihuang (259-210
a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha,
aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com
aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas
dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin
Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas,
durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a
ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o
crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos
séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando
adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros.
Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um
milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por
causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.
A magnitude da obra, entretanto,
não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o
império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua
função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão
chinesa na direção norte na Dinastia Qing.
No século XX, na década de 1980,
Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China,
estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a
requalificação do monumento como atração turística turismo sem normas para a
sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a
restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país,
onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada,
que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram
várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois
terços do total do monumento estejam em ruínas.
A Grande Muralha da China se
estende por 6.700 km,
numa das construções mais incríveis do mundo. Obviamente, é preciso escolher
trechos para visitar como Badaling, a parte mais turística, Mutianyu, mais
selvagem ou Simatai, parte mais autêntica. Também podem ser realizadas trilhas
ao longo da Muralha, entre Simatai e Janshanling.