segunda-feira, 30 de maio de 2016

Bertioga-SP

Bertioga (SP)

Porta de entrada para o badalado Litoral Norte de São Paulo, Bertioga reúne atividade e programas para turistas de variados estilos, em especial para aqueles que viajam com a família. Além da boa infraestrutura de restaurantes e hospedagens, a cidade oferece atrativos que vão muito além do banho de mar - mas como estamos falando de um balneário, as praias de Boracéia, Guaratuba e Itaguaré não podem ficar de fora do roteiro.

Também a praia de São Lourenço, que emoldura a Riviera de São Lourenço - um condomínio aberto e formado por casas, apartamentos, shopping e seguranças -, merece uma visita. Por ali, entretanto, a orla de quatro quilômetros não é o atrativo principal.

O que chama atenção são a organização e os serviços - de agências bancárias a supermercados, incluindo farmácias, restaurantes estrelados, bares, lojas e até um antiquário, que em janeiro promove concorridos leilões. A 16 quilômetros do Centro, é puro deleite para a garotada que, durante o verão, circula da praia para o shopping a bordo de bicicletas e mobiletes. Quando a noite cai, os holofotes continuam sobre a Riviera, que tem boate, luaus e festas na beira da praia. 

A natureza privilegiada da região - Bertioga está aos pés da Serra do Mar e grande parte de sua área verde está protegida como Parque Estadual - atrai também os adeptos do ecoturismo. Por lá, os aventureiros encontram trilhas em meio à mata Atlântica, cachoeiras e rios para a prática de canoagem.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Búzios-RJ

Búzios 

Destino mais cobiçado da Região dos Lagos, Búzios vai além das belezas naturais, dignas de cartão-postal. Incluída no mapa do jet set internacional na década de 60, depois de uma visita da atriz francesa Brigitte Bardot, a antiga vila de pescadores abriga restaurantes e pousadas sofisticadas, boates e bares descolados e um comércio repleto de lojas de grife. Cosmopolita, recebe turistas do mundo todo o ano inteiro - e muitos acabam ficando por lá.

Rua das Pedras tem restaurantes, bares, música e muito agito. O  balneário tem cerca de vinte praias, cada uma com estilo próprio. Geribá, por exemplo, é território dos surfistas e da paquera, enquanto Azedinha é um mar de tranquilidade e Ferradura atrai famílias com crianças.

Os adeptos dos esportes náutico, como wind e kitesurf, fazem a festa nas praias Rasa e de Manguinhos por conta dos bons ventos.

Uma maneira agradável de conhecê-las é fazendo passeios de barco que levam também às ilhas Feia e Rasa. Além de curtir as paisagens, as paradas para mergulho revelam a rica vida marinha da região.

Búzios é famosa também por sua noite badalada, que começa na Rua das Pedras e se estende até à Orla Bardot, ambas com restaurantes, bares, música e agito para todos os gostos.

O movimento, entretanto, não decola antes da uma da madrugada, especialmente no verão e nos feriados. Aproveite para curtir um jantar a dois no belo Porto da Barra, um complexo gastronômico na praia de Manguinhos, ou dar uma boa cochilada.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Águas da Prata-SP




Águas da Prata (SP)

Refúgio de fim de semana dos paulistanos, Águas da Prata sempre atraiu as famílias em busca de sossego e contato com a natureza. Nos últimos anos, porém, a cidade vem sendo invadida pelos adeptos dos esportes radicais, como rapel, trekking e voo livre. Graças às cachoeiras, trilhas e montanhas espalhadas pela Serra da Mantiqueira, a região é perfeita para a prática das atividades.

O point da turma do paraglider é o Pico do Gavião, a 1.663 metros de altitude. Quem não tem intimidade com os equipamentos, pode investir em um salto duplo ou, simplesmente, apreciar as manobras - a área é cenário constante de campeonatos estaduais e nacionais.

Águas da Prata entrou, também, no roteiro do turismo religioso. A cidade é o ponto de partida do Caminho da Fé, uma peregrinação de quase 500 quilômetros passando por 24 cidades de Minas e de São Paulo e que termina em Aparecida, vinte dias depois.

O percurso é sinalizado e atravessa vilarejos, bosques, trilhas e trechos de estradas. No mês de julho, quando os dias são mais frescos e secos, é grande o movimento de fiéis.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Jericoacoara_CE

Jericoacoara

Jericoacoara está entre as dez praias mais bonitas do planeta e, apesar de sua fama correr o mundo, o ritmo de vida na antiga vila de pescadores continua o mesmo, assim como as ruas de areia e sem iluminação pública. E como o destino paradisíaco, a apenas 300 quilômetros de Fortaleza, se mantém intocado?

Graças a dois fatores: o primeiro é o acesso precário - só se chega à Jeri em veículos com tração nas quatro rodas, depois de muito sacolejo. O segundo é a transformação da região em Área de Proteção Ambiental, o que aconteceu em 1984, e posteriormente em Parque Nacional, em 2002, preservando uma área de cerca de 200 quilômetros quadrados repleta de dunas douradas, mangues e lagoas de águas transparentes.

Redes e espreguiçadeiras contornam as águas cristalinas da Lagoa Azul

As lagoas, aliás, são as melhores "praias" de Jeri. A principal é Jijoca, dividida em duas partes: Lagoa Azul, rústica e com barracas simples; e Lagoa do Paraíso, com pousadas confortáveis e restaurantes que oferecem redes e espreguiçadeiras.

Por todo o espelho d´água, os bons ventos da região - considerada uma das melhores do país para a prática de esportes náuticos - conduzem jangadas e pranchas de kitesurf, que dividem o espaço em perfeita harmonia. Aproveite o passeio de bugue ou de jardineira pra chegar até lá.

Já a praia do centro de Jericoacoara, frequentada pelos windsurfistas em especial, tem como destaque a duna do Pôr do Sol. Todos os dias, no final da tarde, nativos e turistas sobem o morro de 30 metros de areia para apreciar o espetáculo do sol mergulhando no mar. Depois, a vila vira festa.

Com restaurantes transados, bares animados e forrós pé-de-serra, oferece programas para todos os gostos. Nas noites de lua cheia, porém, o programa preferido é simplesmente apreciar o céu, sempre repleto de estrelas.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Maragogi_AL

Maragogi

No meio do caminho entre Maceió e Recife fica Maragogi. Fincada no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo belo conjunto que reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infraestrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem é incrementada ainda pelas Galés, as enormes piscinas naturais a seis quilômetros da costa, repletas de peixes e acessíveis por catamarãs e lanchas que partem da praia central.

Os atrativos de Maragogi, entretanto, não se resumem aos aquários naturais. Os cenários, tanto ao Norte quanto ao Sul, são encantadores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.

Nas pequenas cidades ao redor, como Barra de Santo Antônio e São Miguel dos Milagres, os programas incluem travessia de rio, visita à ilhas e passeios em meio a construções históricas.

A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, vendido em bares e lojinhas.

A iguaria é produzida no povoado de São Bento, a quatro quilômetros de Maragogi.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ilha de Marajó-PA

Ilha de Marajó 

Maior ilha fluviomarinha do mundo, a Ilha de Marajó é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Dividida em 12 municípios pontilhados por matas, rios, campos, mangues e igarapés, forma um cenário perfeito para quem pretende desvendar um pedaço quase intacto da selva amazônica. O ponto de partida da viagem é Belém, de onde saem barcos e balsas rumo à Soure, a "capital" da ilha, alcançada depois de cerca de três horas de navegação. É nesta área que estão as melhores praias - do Pesqueiro, Barra Velha e Joanes -, as melhores hospedagens e restaurantes, além de boa parte dos 250 mil habitantes da região.

Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas. A mais interessante delas é montar no lombo de um búfalo para um passeio. Símbolos da ilha, os animais são vistos em grandes manadas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia. No Carnaval, fazem sucesso puxando carroças equipadas com caixas de som, numa versão local dos trios elétricos baianos.

Habitat de grande variedade de peixes e pássaros, o arquipélago oferece muitas atividades em meio à natureza, realizadas nas fazendas. Entre elas estão observação de guarás - ave típica de penas vermelhas -, pesca, a focagem de jacarés e passeios de barco pelos igarapés. Os fãs dos esportes de aventura também se divertem na área com a prática de caminhadas na selva, rafting e ciclismo pelas praias.

As surpresas se fazem presentes também na gastronomia, que tem a carne de búfalo - claro! - como grande destaque. Os pratos mais apreciados são o Filé Marajoara, servido com mussarela de búfala derretida; e o Frito do Vaqueiro, que traz fraldinha ou minguinha (carne da costela) cozidos e acompanhados de pirão de leite. Também merecem destaques o caldo de turu, um molusco típico do mangue; e as suculentas peixadas. Para a sobremesa, aposte nos sorvetes de frutas exóticas como uxi, bacuri, taperebá e cajarana.

Os encantos da região se refletem também na cultura. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras é a bela arte da cerâmica estilizada. Para apreciar os trabalhos, siga para o Museu do Marajó, localizado na modesta Cachoeira do Arari, uma cidadezinha escondida no meio da mata. Construído numa antiga fábrica de óleos, o espaço tem um rico acervo que guarda desde vasos, jarros e utensílios de cozinha a urnas funerárias. Quando o assunto é dança, o carimbó e o lundu surgem absolutos. Autênticos da região, os passos foram inspirados em manifestações de origem africana e indígena.

Antes de viajar, escolha bem a época, já que calor e chuvas são características comuns do Pará se intercalam no calendário. No primeiro semestre chove quase todos os dias, alagando campos e florestas e impedindo algumas travessias. A vantagem é que a temperatura fica mais amena. No resto do ano, no período de seca, os termômetros batem facilmente os 40 graus. O consolo é que a água já baixou e fica mais fácil circular pela região. No mês de julho, agradável e concorrido, os turistas lotam a orla da praia do Pesqueiro.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Jaboatão dos Guararapes_PE

Jaboatão dos Guararapes 

Apenas 14 quilômetros da capital, Jaboatão dos Guararapes se proclama o "berço da pátria", por ter sediado as principais batalhas contra os invasores holandeses na então Capitania de Pernambuco. Hoje, porém, a fama é por conta das belas praias que se espalham por oito quilômetros de orla, entre Recife e Cabo de Santo Agostinho.

Um dos cenários mais badalados é o da praia de Piedade, praticamente uma continuação da praia de Boa Viagem, ao norte, em Recife. Os coqueirais - fincados nas areias finas e brancas e nos jardins das casas e prédios à beira-mar - são as características principais da área, que abriga ainda a singela igreja de Nossa Senhora de Piedade, além de bares, restaurantes e hotéis.

Paisagem semelhante tem a praia de Candeias, boa para banhos e com alguns trechos protegidos por recifes. Já a praia de Barra de Jangada fica na foz do Rio Jaboatão e, além de bares, restaurantes e marina, oferece passeios de barco.

Além de curtir as praias, visite também os Montes Guararapes, local das batalhas históricas. É lá que está localizada uma das mais belas igrejas de Pernambuco, a de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1565, com fachada revestida em azulejo. O local também é espaço para festejos - em abril acontece a concorrida Festa da Pitomba (fruta regional), reunindo grupos de maracatu, cordelistas e cirandeiros.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Rio Branco_AC

Rio Branco 

Calor e chuva – ambos intensos o ano inteiro – são características típicas da capital do Acre, que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. A proximidade com os países vizinhos faz da cidade um cenário eclético de raças, crenças e costumes – sem contar as manifestações culturais presentes através do artesanato, da culinária e do folclore.

Para amenizar as altas temperaturas, a dica é curtir as atrações ao ar livre – e se chover, aproveite o refrescante banho! Entre as opções estão o Parque Ambiental Chico Mendes, com um memorial repleto de painéis sobre o seringueiro. Metade dos 50 hectares da reserva é coberta por uma rica floresta, repleta de espécies animais e vegetais.

O restante do parque abriga campo de futebol, mirante, quadras de areia e ciclovia, além de trilhas. Já no Parque da Maternidade, o espaço é dividido entre ciclovia, quadras, bares, pista de cooper e a Casa dos Povos da Floresta, uma construção que representa uma maloca indígena por fora e uma casa de ribeirinho por dentro.

Para conhecer a história da região, siga para o Museu da Borracha, repleto de objetos indígenas, fósseis, réplica de casa dos seringueiros e painéis sobre cultura, religião e a revolução acreana. Aproveite as visitas guiadas para não perder nenhum detalhe.

E para não se perder nas horas, lembre-se que o Acre tem fuso horário de uma hora a menos em relação a Brasília. Independente do horário – seja no almoço ou no jantar – delicie-se com os quitutes típicos como Pirarucu à Casaca (postas em camadas, intercaladas com farinha d’água) e quibes de arroz e de macaxeira (trazido pela influência da comunidade árabe, aqui o quibe ganhou variações).

E tem ainda a Saltenha (prato típico da Bolívia, é uma espécie de pastel frito recheado com frango, batata, alho e cebola) e costela de tambaqui. Para a sobremesa, sorvetes de frutas da região: cupuaçu, açaí, graviola, jaca, buriti, beribá, cajá...


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Arembepe- Bahia

Arembepe- Bahia

As praias são belíssimas, mas o principal atrativo da vila de Arembepe é mesmo a aldeia hippie. Instalada bem perto do centrinho, abriga a geração "paz e amor" que ainda hoje vende artesanato e mandioca para sobreviver, preserva a vegetação e vive em casas de barro e palha sem energia elétrica.

Na praia que dá nome à vila, tartaruguinhas são soltas no mar de dezembro a fevereiro
O cenário intacto da comunidade é o mesmo que encantou e abrigou Mick Jagger e Keith Richards em 1968, e a roqueira Janes Joplin em 1970.

Arembepe está a apenas 34 quilômetros da badalada Praia do Forte, mas mantém a rusticidade em suas praias, contornadas por dunas que ficam douradas ao entardecer. O visual é composto ainda por coqueirais, restingas, piscinas naturais e lagoas cristalinas.

Na praia que dá nome à vila está a base do Projeto Tamar, com tanques áreas cercadas para proteger os ovos de tartarugas marinhas que, de dezembro a fevereiro, são soltas no mar.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Grande Muralha, China

Grande Muralha, China
Fonte por mim desconhecida

A Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.

A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios (começou no ano 221 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).

Os chineses erguiam muros para se proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.

Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldados, camponeses e prisioneiros.

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na Dinastia Qing.

No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística turismo sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

A Grande Muralha da China se estende por 6.700 km, numa das construções mais incríveis do mundo. Obviamente, é preciso escolher trechos para visitar como Badaling, a parte mais turística, Mutianyu, mais selvagem ou Simatai, parte mais autêntica. Também podem ser realizadas trilhas ao longo da Muralha, entre Simatai e Janshanling.



quinta-feira, 5 de maio de 2016

Laranjeiras_SE

Laranjeiras (SE)

Um verdadeiro tesouro arquitetônico colonial, com direito a belo artesanato típico e manifestações folclóricas preservadas, está escondido a menos de 30 quilômetros da capital sergipana. A cidade histórica de Laranjeiras é visitada por turistas em passeios de um dia, feitos a partir de Aracaju, que chegam para conferir, em especial, as igrejas construídas durante a passagem dos jesuítas pela região - em cada colina tem uma construção!

Inclua no roteiro a Capela do Bom Jesus dos Navegantes, com belíssima fachada.

Dando boas vindas aos que chegam ali, a Capela do Bom Jesus dos Navegantes, no morro do Bom Jesus, chama a atenção pela fachada - típica do barroco brasileiro do século 19, embora só tenha sido inaugurada no século 20.

Comece o passeio subindo o Morro do Bonfim, ponto mais alto da cidade e que abriga a igreja de mesmo nome, para apreciar a vista do Vale do Cotinguiba.

Inclua no roteiro a suntuosa Matriz do Sagrado Coração de Jesus, erguida no século 18 e com características barrocas tanto na fachada quanto no interior. E ainda a igreja Presbiteriana de Sergipe, em estilo neogótico.

Os museus também merecem uma visita. Entre eles, o Afro-Brasileiro, que funciona em um sobrado do século 19 e que, desde 1976, guarda peças que ilustram o período escravocrata, além de representar a cultura afro nas suas mais variadas formas. Já o Museu Sacro abriga cerca de 500 peças entre imagens e prataria.

Uma das melhores épocas para visitar a cidade é no início do mês de janeiro, quando acontece o Encontro Cultural, reunindo grupos folclóricos e visitantes do Brasil e do exterior. Na programação do tradicional evento - que já passou das trinta edições - estão exposições fotográficas, apresentação folclóricas variadas e shows musicais.


Para quem viaja com crianças, um bom programa é o zoo-parque da Fazenda Boa Luz. O complexo reúne um zoológico - com direito a rinocerontes e ursos -, um pequeno parque aquático com toboáguas e um pesque-pague.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Penedo (AL)

Penedo (AL)

O primeiro povoado de Alagoas é hoje uma das cidadezinhas mais belas do estado. Fundada no século 16, às margens do rio São Francisco, Penedo guarda um preservado centro histórico tomado por museus e igrejas dos séculos 17 e 18. A maior atração da região, porém, é o passeio de barco que leva à foz do Velho Chico, no município vizinho de Piaçabuçu.

A viagem dura cerca de 45 minutos, passando por casebres de ribeirinhos e cruzando com muitas jangadas coloridas. Chegando ao encontro do rio com o mar, a paisagem ganha a moldura de dunas douradas que formam um delta salpicado de coqueiros e imensas lagoas de águas azuis. As embarcações ficam ancoradas por uma hora, tempo estabelecido pelo Ibama para cada visita à região. O período é suficiente para subir e descer correndo pelas dunas e nadar nas lagoas, mas deixa um gostinho de "quero mais" quando a vontade de apreciar a paisagem não passa de jeito nenhum.

De volta à terra firme, circule a pé pelas ruas de paralelepípedo de Penedo. Comece o roteiro histórico pelo conjunto barroco formado pelo Convento de São Francisco e a Igreja de Santa Maria dos Anjos (1759). Continue pela aconchegante Igreja de Nossa Senhora da Corrente (1765), com azulejos portugueses policromados; o Teatro Sete de Setembro (1865); e o Museu do Paço Imperial.

É neste cenário que acontece o Festival de Tradições Populares, com desfiles de bandas de pífanos no segundo fim de semana de janeiro. Na mesma época, uma bela procissão fluvial comemora o dia do Bom Jesus dos Navegantes.

Além de história e cultura, Penedo também tem praias. A mais concorrida é a do Peba, a cerca de 30 quilômetros, na foz do São Francisco, com dunas e coqueirais. Boa parte do passeio é feito pela areia, sendo o acesso possível somente com bugues. Já para curtir o pôr do sol, o endereço é o antigo Forte da Rocheira, na beira do Velho Chico.