quarta-feira, 31 de março de 2010


ILHÉUS – BA
História & Cultura

“A história da cidade se confunde com a própria história da economia nacional no século XIV, quando a matéria-prima do chocolate - esta iguaria apreciada no mundo todo -, era o produto central de exportação do país. Ilhéus abrigava o principal porto de escoamento da produção e fervilhava de pessoas, dinheiro, luxo e riqueza. O intenso intercâmbio com a Europa transformou a cidade em um verdadeiro caldeirão cultural, entoado pela prosa do célebre Jorge Amado em seus vários romances, traduzidos em diversas línguas.

Ilhéus nascera sobre ilhas, o corpo maior da cidade numa ponta de terra, apertado entre dois morros – o do Unhão e o da Conquista – e invadira também as ilhas vizinhas”.
Jorge Amado – Terras do Sem Fim.

Passear pelas ruas e praças de Ilhéus é mergulhar na história dessa cidade surgida há 465 anos, quando o rei D. João III resolveu dividir o Brasil em quinze gigantescos lotes – as capitanias hereditárias. A antiga sede da capitania onde os índios, holandeses, franceses e portugueses lutavam pela posse da terra, hoje é conhecida como um dos maiores pólos turísticos do nordeste brasileiro. Ilhéus soube preservar as riquezas patrocinadas pelo apogeu do ciclo do cacau, nas décadas de 20 e 30, deste século.

Foi Jorge Amado, um dos mais populares escritores brasileiros, que, com seus romances, divulgou internacionalmente a cidade de Ilhéus.
Fonte: www.brasilturismo.com

terça-feira, 30 de março de 2010


Trancoso_BA

Localizado na Costa do Descobrimento, no sul do estado da Bahia, Trancoso é um charmoso povoado, remanescente de uma aldeia jesuíta muito antiga, chamada São João Batista dos Índios.

Quando foi fundada, para catequizar os indígenas, em 1586, no alto de uma falésia, a aldeia era formada apenas por duas fileiras de casas rústicas, ladeando um grande gramado com uma igreja ao fundo, de onde se podia ver o mar.

Hoje, após mais de quatro séculos, esse enorme gramado retangular, conhecido como Quadrado, onde ficam várias pousadas, bares, restaurantes e lojas de artesanato, e onde tudo acontece, continua a ser a principal referência de Trancoso. Muito pouco, ou quase nada, mudou.

Não existe iluminação pública, nem letreiros luminosos nos estabelecimentos, para não ofuscar o esplendor do céu estrelado, e o tráfego de automóveis por ali é proibido. Pelo menos fora da alta temporada, Trancoso ainda é praticamente o mesmo vilarejo bucólico de sempre, com suas casinhas simples e multicoloridas, ideal para quem procura sossego e belíssimas praias.


A perspectiva do mirante atrás da igreja, continua a revelar uma das mais procuradas vistas panorâmicas do litoral de Trancoso, um cenário arrebatador, ainda coberto por uma exuberante Mata Atlântica, com praias protegidas por barreiras de recifes e infinito oceano azul, que muitos gostam de admirar até o pôr-do-sol.

Durante o dia, o melhor programa é caminhar pela orla marítima, tanto para o norte quanto para o sul, e conhecer diversas praias de beleza deslumbrante e aparência selvagem, localizadas nesta parte da Costa dos Descobrimentos. A Praia dos Coqueiros é a mais próxima do Quadrado. Com suas ondas calmas, coqueiros e barracas, conserva um certo ar de paraíso tropical. Já a Praia dos Nativos, com quase três quilômetros de extensão e areia branca, é a mais movimentada de Trancoso.

Em direção a Arraial d'Ajuda, ao norte de Trancoso, surge a lindíssima Praia do Rio da Barra, na foz do rio homônimo. Praia de mar aberto, tem coqueiros, falésias e lagoas que convidam ao banho de água doce. Para o sul, em direção a Curuípe, aparece uma seqüência de praias muito bonitas, como a badalada Praia do Rio Verde e a semi-deserta Pedra Grande, que somente na maré baixa revela a enorme pedra que lhe justifica o nome.

Depois vem Ponta de Itapororoca e, em seguida, Ponta de Itaquena, ambas com piscinas naturais na maré baixa. Por fim, na foz do Rio dos Frades, que corre paralelo à praia, chega-se à Barra do Rio dos Frades, com coqueiros, manguezais e acesso apenas de barco ou a pé, na maré vazante.

segunda-feira, 29 de março de 2010


BARCELOS
História & Cultura

A hist ória da cidade de Barcelos teve início na Aldeia de Mariuá – construída pelo tuxaua Camandri, da nação Manau, à margem direita do Rio Negro. Fundada em 1728 com o nome de Missão de Nossa Senhora da Conceição de Mariuá (mari = grande; iuá = braço; significa, portanto, braço grande ou grande braço do Rio Negro) pelo Frei Carmelita Matias de São Boaventura, vindo do Rio Japurá.

A missão progrediu rapidamente. Frei Matias contou com a mão forte do índio mais influente na catequese. Aos Manaus juntaram-se depois índios Barés, Baniwas, Passés e Uerequenas, uma população de cerca de dois mil silvícolas.

Nas primeiras décadas de sua fundação, a povoação apresentava aspecto muito humilde. Além das palhoças dos índios, só havia as capelas de São Caetano (1739) e Nossa Senhora de Santana (1744) fundada pelo Frei José de Madalena, substituto do Frei Matias de São Boaventura, o hospital e o colégio ou seminário (lugar onde eram catequizados os nativos).

Quando da instalação da Capitania de São José do Rio Negro pela Carta Régia de 03 de março de 1755 de autoria de D. José I (Rei de Portugal), o Capitão General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, elevou a Aldeia (missão) de Mariuá à Categoria de Vila com foros de Capital da Capitania, em 06 de maio de 1758 tendo sido seu primeiro governador o Sr. Joaquim de Melo e Póvoas. A partir daí, passou a ser chamada de BARCELOS, em homenagem a cidade portuguesa do Minho, obedecendo, assim, normas contidas no Diretório dos índios que estabelecia que os nomes das povoações indígenas deveriam ser mudados para nomes portugueses.

No ano de 1791, o governador Manoel da Gama Lobo D’Almada, transferiu a sede da Capitania para o Lugar da Barra do Rio Negro (Manaus), por estar estrategicamente melhor localizada. Oito (08) anos depois (1799), a sede da Capitania retornou para Barcelos, mas 1806, foi transferida definitivamente para o Lugar da Barra.

A partir dessa transferência, Barcelos entrou num profundo estado de decadência, ficando na condição de simples Comarca. Somente com a chegada dos salesianos no inicio do século 20 é que começou a erguer-se novamente e, através do Decreto-Lei estadual nº 68, de 31 de março de 1938, Barcelos recebeu foros de cidade. Trinta anos mais tarde é reconhecido como área de segurança nacional pela Lei Federal nº 5.449 de 04 de junho de 1968.

Fonte: Associação Amazonense de Municípios (AAM)

sexta-feira, 26 de março de 2010


FLORIANÓPOLIS
História & Cultura

Antes do povoamento, pela Ilha de Santa Catarina passaram muitos navegadores para refrescar-se, retirando-se após o desejado descanso. Em 1536 passou pelo local Ruy Coschera, castelhano, procurando nele estabelecer-se. Gonçalo Mendoza, sobrinho de Dom Pedro de Mendoza, fundador de Buenos Aires, por ordem deste chegou à Ilha a fim de abastecer-se de comestíveis. Já então aí existiam plantações.

Álvar Núñez Cabeza de Vaca chegou à ilha em 2 de novembro de 1540, com uma expedição de 400 homens e 46 cavalos, destinada a socorrer os espanhóis de Assunção. No ano seguinte, Cabeza de Vaca toma o rumo do Paraguai, por terra, conduzindo pelo sertão o seu pequeno exército.

■ Século XVII
O povoamento da Ilha de Santa Catarina teve início entre 1651 e 1673 por iniciativa do bandeirante vicentista Francisco Dias Velho, que já havia acompanhado seu pai nas expedições que este fez ao sertão dos gentios dos Patos. Dias Velho enviou seu filho, José Pires Monteiro, com mais de 100 homens trazidos de São Paulo para estabelecer um empreendimento agrícola. Dias Velho, por sua vez, chegou em 1675, para reforçar a iniciativa. Esse pode ser considerado o período do início da póvoa de Nossa Senhora do Desterro. Mas há documentos e fatos que demonstram ter sido em 18 de abril de 1662 a data em que o fundador partiu de São Paulo.

Entre 1675 e 1678, edificou uma capela no mesmo local onde hoje se ergue a Catedral de Florianópolis. Em 1679 deixou a Ilha, e tudo expôs em requerimento que, então, da vila de Santos, dirigiu ao governador da Capitania.

Os Primeiros Habitantes
Primeiramente, a Ilha de Santa Catarina foi habitada pelo homem do sambaqui. Constituídos de caçadores e coletores, os grupos alimentavam-se basicamente de moluscos, empilhando os restos. Esses montes de lixo calcificados são chamados de sambaqui e constituem a mais importante fonte de informações sobre a população pré-indígena.

Em seguida vieram os tupi-guaranis. Divididos em várias tribos e aldeias, ocuparam a maior parte da área litorânea e foram chamados de Carijós pelos europeus que aqui chegaram. Tudo indica que estes índios tenham vindo da região que hoje é o Paraguai.

Eles já conheciam a agricultura, eram sedentários e tinham na pesca a atividade básica para sua subsistência. Recebem os brancos como grande cordialidade e curiosidade, não manifestando qualquer hostilidade. Por isso, é que mais tarde são aprisionados pelos portugueses e vendidos como escravos nos mercados de São Vicente e Bahia de Todos os Santos.

Nomes de algumas regiões florianopolitanas como Pirajubaé, Itaguaçu, Anhatomirim, são uns dos referenciais históricos deixados por eles. Meiembipe, ou "lugar acima do rio" e Yurerê-Mirim, ou "bem pequena", eram denominações que os Carijós usavam para chamar sua terra.

O gradual extermínio destas tribos indígenas no litoral catarinense começa a acontecer no final do século XVII, devendo-se à escravidão e à fraca resistência às doenças trazidas pelos europeus, tais como gripe, sarampo, varíola, tuberculose, etc. Apesar dos esforços do missionários jesuítas espanhóis e portugueses para salvá-los, aos Carijós restou o último papel: serem escravos dos europeus nos engenhos que aqui começavam a ser instalados.

■ Século XVIII
A Fundação do Povoado
Os primeiros colonizadores a se instalarem em Florianópolis foram desertores de algumas expedições marítimas. Entretanto, a fundação da cidade propriamente dita só foi ocorrer a partir de 1675. Foi neste ano que chegou à ilha o bandeirante Francisco Dias Velho, que além de impulsionar o surgimento da cidade, acabou tendo um fim trágico, digno de um filme de aventuras. Com Dias Velho vieram sua esposa, três filhas, dois filhos, outra família agregada, dois padres da Companhia de Jesus e mais 500 índios domesticados.

O bandeirante natural de Santos (SP) é descrito por algum historiadores como um impiedoso caçador de índios, mas o traço mais palpável de sua personalidade era a coragem de desbravador em uma terra cobiçada por piratas de várias nacionalidades. O fundador já trazia informações sobre a existência de um pequeno comércio realizado no local onde seria instalada a cidade e sobre o espírito pacífico dos indígenas. O primeiro passo foi a constrição de uma pequena igreja onde hoje está a Catedral de Florianópolis, contando com a proteção de Santa Catarina. Em seguida foi escolhida a melhor região para a vila, começando a construção de casas e iniciando-se o plantio de novas culturas.

Dias Velho pereceu, lamentavelmente, nas mãos dos piratas, e a povoação que fundou decaiu e quase desapareceu, a ponto de, em 1712, Amédée François Frézier, navegador francês que aqui aportou, encontrar apenas 15 sítios com o total de 147 brancos.

Em 1739, precisamente em 7 de março, aportou na ilha de Santa Catarina o brigadeiro José da Silva Pais, nomeado primeiro governador da Capitania de Santa Catarina. Trazia a missão de construir fortificações que dessem ao porto uma base segura, para defesa da costa ao Sul e ao Norte e, ao mesmo tempo, presidir a colonização sistemática da região. Com essa finalidade, o governo português determinou, por meio de editais, aliciar colonos nas ilhas dos Açores, Madeira e outras, transportando-os para Santa Catarina.

A Provisão Régia de 9 de agosto de 1747 providenciou as medidas necessárias para essa colonização.

Mais de setenta anos após a chegada de Dias Velho, em março de 1748, estabeleceu-se a primeira colônia de portugueses açorianos às margens da Lagoa da Conceição, no interior da Ilha de Santa Catarina. Pouco depois, a segunda colônia estabeleceu-se em Santo Antônio de Lisboa. Outras colônias estabaleceram-se no continente: em São Miguel, São José de Terra Firme, Enseada de Brito (que, segundo as crônicas, deve seu nome ao fundador de Laguna, o bandeirante vicentista Domingos de Brito Peixoto) e em Vila Nova, próximo de onde hoje se encontra Imbituba.

O povoado bandeirante fundado por Dias Velho tornou-se município em 23 de março de 1726. Nessa ocasião, a capitania de Santa Catarina já existia desde 11 de agosto de 1738. Nesse tempo, já eram municípios também São Francisco do Sul (desde 1660) e Laguna (desde 1714, embora instalado apenas em 1720).

Em 11 de agosto de 1738 foi criado o primeiro governo regional do Sul do Brasil, em Santa Catarina.

■ A Caça às baleias
As baleias eram visitantes constantes do litoral da Ilha e na segunda metade do século XVIII a Coroa Portuguesa autorizou sua caça. Entretanto a caça à baleia não representou um incremento ao comércio da região, já que a maioria do produto era enviado à Portugal. O impulso mais significativo ao Porto de Desterro com a caça à baleia foi a necessidade de abastecimento com água e alimentos a muitos baleeiros norte-americanos que também aproveitaram para contrabandear escravos. Não demorou muito para que a atividade predatória entrasse em declínio. O primeiro motivo foi a fuga das baleias para o extremo sul e mais tarde a substituição do óleo animal por querosene, a partir do carvão de pedra, e depois por petróleo, como fonte de iluminação. O poder dos militares na região começa a diminuir no início do século XIX e passam a prosperar os comerciantes, na maioria donos de embarcações para comércio entre o litoral catarinense.

■ Século XIX
Nos séculos XVII e XIX pela ilha passaram vários navegantes, que deixaram registradas suas impressões sobre o local . Em Florianópolis a arquitetura das casas da época da colonização era portuguesa. Ainda hoje, em bairros como Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa, além de toda a área do centro, a arquitetura da colonização açoriana são preservadas nas casas à beira da calçada, nas igrejas, nos museus, nas ruelas estreitas e no jeito de ser e de viver da gente que habita a cidade.

■ Fortalezas: a história viva
Construídas pelos portugueses quando o Sul do Brasil era disputado por Portugal e Espanha, as fortalezas da Ilha de Santa Catarina compuseram um sistema defensivo para impedir a invasão espanhola nas então desconhecidas terras do Sul. A partir de 1739, o engenheiro militar Silva Paes, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, cumprindo uma decisão real, iniciou a construção da Fortaleza de Santa Cruz, em uma pequena ilha na entrada da baía norte, chamada Anhatomirim.

Após um ano, como a Ilha de Santa Catarina era ponto estratégico para portugueses e espanhóis, teve início a construção de mais duas fortificações, a Fortaleza de Santo Antônio, em outra pequena ilha na entrada da baía norte chamada Raton Grande, e a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, próxima à praia de Jurerê. Deste modo, constituiu-se um triângulo fortificado à barra norte da Ilha de Santa Catarina.

Hoje, as fortalezas de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Ratones estão abertas à visitação do público e são um dos roteiros turísticos mais interessantes de Florianópolis. Na avenida Beiramar, há escunas e barcos que realizam saídas de passeio todos os dias.

Crédito: Divulgação / Ministério do Turismo

quinta-feira, 25 de março de 2010

Campo Grande_MS


CAMPO GRANDE
História & Cultura

Logo após a Guerra da Tríplice Aliança, mais conhecida por Guerra do Paraguai (de 1864 a 1870), fato que manchou de sangue as terras sul-americanas, saiu em busca de terras para que pudesse fixar residência e desenvolver atividades ligadas à produção agropastoril o mineiro José Antônio Pereira, acompanhado de seus filhos Antônio Luís e Joaquim, os escravos João e Manoel e o guia cuiabano Luís Pinto Guimarães. Eles chegaram na confluência de dois córregos, situados na cabeceira do rio Anhanduí, posteriormente chamados de Prosa e Segredo, no dia de 21 de junho de 1872.

Lá encontraram o poconeano João Nepomuceno Costa e sua esposa que, mais tarde, abandonaram estas terras. Voltando a Minas Gerais, na cidade de Monte Alegre, montou sua comitiva, formada por seus familiares e agregados, provavelmente em número de 62 pessoas. Na volta para a terra escolhida foram acometidos por uma febre que poderia dizimar sua comitiva. José Antônio Pereira fez uma promessa ao santo de sua devoção: se não ocorresse nenhuma baixa, ergueria uma capela em sua homenagem.

De fato, não ocorreu nenhuma morte, e a comitiva chegou ao destino final no ano de Nosso Senhor Jesus, de 1875, onde plantou a semente da cidade, hoje a mais bela das morenas. No local do primeiro rancho encontraram Manoel Vieira de Souza e sua família, onde dá origem á primeira geração de campo-grandense.

No final do ano de 1877, cumpre sua promessa e termina a primeira igrejinha rústica de pau-a-pique com telhas de barro.

As casas naquele precário alinhamento formaram a primeira rua, a Rua Velha - hoje 26 de agosto - que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antonio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio a falecer cinco meses depois da emancipação.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Diamantina_MG


DIAMANTINA – MG
História & Cultura

O surto aurífero verificado na região do Ivituri, em fins do século XVII, motivou uma expedição com o fito de explorar as minas do território. Fracassada a mineração nas terras do vale do Jequitinhonha, o grupo rumou para oeste orientado pelo pico de Itambé até a confluência de dois rios: Pururuca (em tupi-guarani, "cascalho grosso") e o rio Grande acampando (1691) nas margens de um riacho a que denominaram Tijuco e do qual originou o arraial do mesmo nome, mais tarde cidade de Diamantina. Não existia, naquele sítio, abundância de ouro, como a princípio se supôs. Este fracasso inicial ameaçava o desenvolvimento da povoação, quando a descoberta de diamantes por Bernardo da Fonseca Lobo fez convergir (1729), para as áreas do Tijuco, a cobiça de habitantes das terras vizinhas, transformando o arraial em lugar de esplendor e grande luxo. O progresso local durante esta época esteve conjugado com o comércio diamantífero.

Chegando a notícia da descoberta à Corte Portuguesa, D. João V começou por proibir as minerações, através da ordem Régia de 16 de março de 1731, ao Governador das Minas D. Lourenço de Almeida. Em 1732, no entanto, ante reiteradas petições ao governador, foram restabelecidas com a condição de não serem praticadas por escravos ou fora do arraial; dois anos depois, foi criada a Real Intendência, com o objetivo de evitar que os garimpeiros se subtraíssem à fiscalização da Coroa, o que desencadeou uma ação terrorista contra eles. Em vista disso, a Real Coroa, em 1738, resolveu implantar o regime de contratos para a extração de diamante.

Nomeado contratador, pouco tempo depois, João Fernandes de Oliveira estimulou construções, o comércio floresceu, surgiram às primeiras igrejas, ensejando a que o arraial conhecesse tempos de grande prosperidade.

Os garimpeiros, todavia, viveram dias de grande opressão durante o regime dos contratos; o poderio dos contratadores era tão atuante que os transformava em verdadeiros carrascos na execução dos atos impostos pela Real Coroa. É desta época o célebre Livro da Capa Verde, código que controlava os atos da população sob seus vários aspectos. Os intendentes cumpriam fielmente os artigos despóticos do livro. Depois de luta incansável, os tijucanos conseguiram, em 1821, a reforma do código, fazendo diminuir o poderio dos intendentes.

Por esta época, o arraial do Tijuco foi visitado por diversas figuras de nomeada internacional: Spix, Von Martius, Saint-Hilaire, Eschwege, John Mawe, dentre outros, lá estiveram.

A partir de 1828, a povoação, ultrapassado o período inicial de seu crescimento, livre da simples ambição de riqueza, teve amplo desenvolvimento; a sociedade se organiza, definem-se as classes sociais e surge o interesse pela cultura Em consequência Diamantina se tornou um dos centros mais florescentes da época.

A elevação do arraial do Tijuco á categoria de vila, com o nome de Diamantina, ocorrido em 1831, à criação da cidade do mesmo nome, passados sete anos, foram, dentre outros, fatos que contribuíram decisivamente para o progresso daquela região.

Fonte: IBGE



terça-feira, 23 de março de 2010

Cachoeiras de Macacu_RJ



CACHOEIRAS DE MACACU – RJ
História & Cultura

O povoamento da zona iniciou-se no século XVI. A freguesia de Santo Antônio de Cassarabu foi criada em 1647 e passa a vila e concelho em 1697 passando a chamar-se Santo Antônio de Sá.

Em 1868 a sede do município passou para a vila de Santana e em 1877 passou a chamar-se Santana de Macacu, com a transferência da antiga sede municipal para o município de Itaboraí. Em 1898 passou a designar-se Santana de Japuíba.

Em 1923 a capital do município muda de lugar mais uma vez, agora para a vila de Cachoeiras de Macacu. Em 1929 o município passa a designar-se Cachoeiras de Macacu e a sua sede é elevada a cidade.

Os primeiros registros de ocupação do território que hoje compõe o município de Cachoeiras de Macacu datam no final do século XVI.

Num pequeno núcleo agrícola instalado ao redor da antiga capela de Santo Antônio, denominado Santo Antônio de Casseribu, aproveitando a fertilidade natural dos solos, desenvolveram-se cultivos de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz e feijão. Este núcleo inicial foi elevado à vila em 15 de maio de 1879, com o nome de Santo Antônio de Sá, criando-se, ao mesmo tempo, o município do mesmo nome. Entre 1831 e 1835, por conta de uma febre ordênica, conhecida como "Febre de Macacu", houve grande perda de vidas e um significativo processo de êxodo rural, tendo se desorganizado as atividades produtivas, e o município entrado em uma séria crise.

Em 1868, a sede municipal foi transferida do núcleo original para a Freguesia de Santíssima Trindade de Sant'Ana de Macacu, posteriormente denominada Sant'Ana de Japuiba.

Até 1930, além das lavouras de subsistência, Cachoeiras de Macacu dependia diretamente das atividades da oficina da Estrada de Ferro Leopoldina, que se aproveitava da localização do município, usando-o como local de transbordo para a subida da serra. Essa função a cidade iria perder o período pós-guerra, quando o ramal ferroviário de Cantagalo foi desativado. Uma mudança significativa ocorreu no município no início da década de 1940, a partir de experiências de distribuição de terras para assentamento de colonos deslocados das áreas de citricultura da baixada fluminense. Estes formaram as colônias agrícolas de Japuíba e Papucaia.

Firmando-se na atividade agropecuária, o município de Cachoeiras de Macacu, hoje já começa a sofrer os efeitos do avanço da metrópole, na medida em que suas terras passam a ser procuradas como área de sítios de lazer, bem como já se esboça a expansão de loteamentos nos limites com Itaboraí. Comporta ainda próximo aos seus limites com o Município de Guapimirim, um assentamento agrícola de grande importância chamado São José da Boa Morte, com uma extensão de quase 200 km² e que recebeu este nome por causa de uma igreja construída pelos jesuítas que também tinha esse nome. Hoje a igreja está em ruínas e é um dos principais pontos turísticos da região.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Camaçari_BA


CAMAÇARI
História & Cultura

A História de Camaçari remonta aos primeiros anos da colonização. Em 1549, Tomé de Souza, 1º Governador geral do Brasil, fundou a cidade do Salvador. Com ele, vieram cerca de trezentos soldados, seiscentos degredados e seis jesuítas encarregados da catequização indígena. Em 1558, dois destes jesuítas, se fixaram em terras dos índios Tupinambás, desenvolvendo a catequese nas aldeias próximas, às margens do Rio Joanes, fundando ali a aldeia do Divino Espírito Santo.

Uma pequena igreja de palha foi construída no local, marcando o início dos trabalhos jesuíticos no Brasil. Em 1624,a aldeia, já consolidada, desempenhou importante papel no processo de expulsão dos invasores Holandeses que tentaram se apossar do nosso território. De lá, saíram as forças que combateriam o invasor até o final, expulsando-os em 1625. Inicialmente recebeu o nome de Aldeia do Divino Espírito Santo e passou à categoria de Vila em 27 de setembro de 1758, denominando-se Vila Nova do Espírito Santo de Abrantes.Em 1846, foi extinto o município de Abrantes, integrando o seu território ao de Mata de São João. A reinstalação deu-se em 1849.

A sua primeira composição administrativa abrangia o distrito de Abrantes, Monte Gordo e Ipitanga. O retorno da sede para Abrantes deu-se em 1892. Em março de 1920, criou-se o distrito de Camaçari, como território desmembrado de Abrantes porém, em 1925, vai para um povoado emergente chamado Vila de Camassary, com a mudança do nome para Montenegro, intitulando Vila de Camassary do Município de Montenegro.Em 1925, o então Governador Francisco Marques de Góes Calmon dá ao município o nome de Montenegro, que tinha como sede a Vila de Camaçari.

Dois anos depois, o município de Abrantes foi recriado administrativamente. No final do século XIX, com a malha ferroviária, Abrantes perde importância politíco-econômica e a sede do município passa para Parafuso.Em 1938, é restituído o nome Camassary, agora ampliado para todo o município, mantendo-se os nomes das outras localidade: Vila de Abrantes, Monte Gordo, Parafuso e Dias D'Ávila. Em 1985, Dias D'Ávila com sua emancipação é elevada a categoria de município.

O Município de Camaçari foi regulamentado pelo Decreto Lei 10.724 de 30 de março de 1938, perdendo a denominação de município de Montenegro, e passou a ser chamado de Camaçari e sua sede elevada a Cidade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Campinas_SP


CAMPINAS - SP
História & Cultura

O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté de Francisco Barreto Leme. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas.

Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de fevereiro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas.

Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.

A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que se aproveitou do fertil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açúcar, logo suplantada pelas lavouras de café. Em pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Nesse período (segunda metade do século XVIII), a população de Campinas concentrava um grande contingente de trabalhadores escravos e livres, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do País.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos.

Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a "Princesa d'Oeste", referência esta por estar a oeste da capital do estado.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros,a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopólos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país - em parte por causa da violência e dos altos impostos), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).

A cidade sempre teve uma posição distinta no Estado de São Paulo, com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade (fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade e considerada uma das três melhores do país, ao lado da OSESP e OSB), vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas (uma delas municipal), galerias de arte, museus etc. A vida cultural é variada e intensa, especialmente na música popular.

Nas últimas décadas do século XIX, antes de Campinas ser devastada pela febre amarela, seu povo nutria uma rivalidade com São Paulo e aspirava a um estilo de vida europeu. Não era difícil ouvir expressões como "Campinas über alles". Um escritor local, Eustáquio Gomes, explorou essa situação em seu romance A Febre Amorosa. "A cidade posava de capital agrícola da província e dizem que a febre veio por pura mandinga paulistana. Nossos concidadãos eram tão altivos e orgulhosos que na rua se comportavam como desconhecidos só para se darem a impressão de habitar uma cidade grande. No estrangeiro, quando interrogados, respondiam em primeiro lugar que eram campineiros, só depois condescendendo em declarar que eram paulistas, e a muito custo admitindo que eram brasileiros. Com a praga republicana, que aqui vicejou como capim, alguém chegou a lançar a idéia de uma República dos Estados Unidos de Campinas".

É a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani Fosca e O Escravo. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no colégio Culto à Ciência. Também nasceu em Campinas o escritor Guilherme de Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Caraguatatuba_SP


CARAGUATATUBA – SP
História & Cultura


Caraguatatuba começou a ser povoada no início de 1600, através das Sesmarias. A 1ª que se conhece ocupou a bacia do Rio Juqueriquerê, em 1609 e foi doada pelo Capitão-mor Gaspar Conqueiro aos antigos moradores de Santos, Miguel Gonçalves Borba e Domingos Jorge, como prêmio por serviços prestados á Capitania de São Vicente.

A partir desta data tem indício a ocupação na região do Juqueriquerê, que pelas suas condições favoráveis, despertava a atenção de colonos. Em meados do século XVI, começava a surgir o primeiro povoado da Vila de Santo Antônio de Caraguá.

Em 1693, um violento surto de varíola, a qual o povo vulgarmente tratava por “Bexigas”, vitimou parte da população da Vila; o restante dirigiu-se para a cidade de Ubatuba e São Sebastião, ficando então o local conhecido como a “Vila que desertou”. Devido à epidemia que se abateu sobre o povoado, o pequeno vilarejo ficou deserto, resistindo somente a igrejinha de invocação a Santo Antônio. Contudo, aos poucos, a Vila de Caraguá foi sendo novamente povoada.

Com a realização de recentes pesquisas sobre a história do município, comprovou-se que sua data de fundação é 1664/1665 e seu fundador é Manuel de Faria Dória, Capitão-mor da Capitania de Itanhaém.

Em meados do século XVIII, o novo povoado viu crescer o número de seus habitantes a tal ponto que despertaria o interesse do capitão geral da capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão Morgado de Mateus a tomar providências para que o povoado de Santo Antônio de Caraguá fosse elevado à condição de Vila, em 27 de setembro de 1770, sem emancipação político-administrativa. Em 1847 foi elevada à condição de “Freguesia” pela lei nº 18 de 16 de março de 1847, sancionada por Manuel da Fonseca Lima e Silva, Presidente da província de São Paulo.

Em 1857, pela lei nº 30, de 20 de abril de 1857, sancionadas por Antônio Roberto D'Almeida, Vice-presidente da província de São Paulo, Caraguá é elevada à categoria de Vila. Nesta data, passou a ter sua emancipação político–administrativa, deixando de pertencer a São Sebastião. Foi reconhecida como Estância Balneária em 1947, pela lei nº 38, de 30 de novembro de 1947 e sua Comarca instalada em 26 de setembro de 1965.

Evolução Urbana
Caraguá, como todo o Litoral Norte no início do século, após ter passado por um período de desenvolvimento, encontrava-se estagnada economicamente.

O comércio era precário, muitas vezes à base de troca. Muitos produtos da terra eram enviados através de canoas de voga até Santos, onde também compravam as encomendas do povo da Vila.

Em 1910, a Vila de Caraguá possuía 3.562 habitantes e em 1927 contava apenas com uma praça, duas ruas, um beco e algumas centenas de moradores.

A maior parte dos habitantes se localizava na zona rural em agrupamentos de pescadores distribuídos pelas praias.

Em 1927, inicia-se a mudança desse cenário devido a instalação da fazenda dos franceses, J. Charvolin, mais tarde denominada Fazenda dos Ingleses.

No ano de 1938, começam as ligações rodoviárias entre o Vale do Paraíba e Litoral Norte. Caraguá, São Sebastião e São José dos Campos.

Em 1939. A abertura ao tráfego da rodovia ligando São Sebastião-Caraguá-Ubatuba, só ocorreu anos mais tarde, em 1955.

Nos anos 40, chegavam, nos períodos de férias de junho, algumas famílias para desfrutar de suas praias. Na década de 50, o número de turista aumentava, e o turismo na região começava a se desenvolver.

A partir desse período, iniciou um crescimento populacional acelerado no município de Caraguá.

Na década de 80, a orla do centro, Prainha, Martim de Sá, Indaiá e Palmeiras foi sendo ocupada o que acabou por prejudicar as famílias caíçaras. Suas terras, passadas através de gerações, foram, aos poucos, sendo saqueadas para ceder lugar às novas construções, sufocando toda uma cultura.

Na década de 90, o número habitacional e populacional continuava crescendo, ocupando áreas de riscos como as encostas de morros, causando uma ocupação desordenada no município.

Fonte: Pref. Mun. de Caraguatatuba

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cabo Frio_História & Cultura


CABO FRIO – RJ

Cabo Frio, terra habitada pelos tamoios, foi descoberto pelo navegador Américo Vespúcio em 1503, quando aportou numa praia a que chamou de Praia de Cabo Rama, hoje Praia dos Anjos. Situada no atual Distrito do Arraial do Cabo. Foi a primeira feitoria estabelecida no Brasil por Américo Vespúcio, tendo como feitor o colono João de Braga. Américo Vespúcio, voltando a Portugal, deixou ali construída uma casa de barro coberta de palha e 24 homens para guarnecer o litoral.

É uma das mais antigas localidades brasileiras, podendo ser considerada como o marco inicial da história do devassamento da província fluminense.

Cabo Frio foi palco de lutas sangrentas entre portugueses e aventureiros de outras nações que ali iam com o fim de contrabandear madeira nessa região. Os invasores franceses chegaram a se instalar nas terras de Cabo Frio, construindo um forte, o São Mateus. A expulsão destes aventureiros coube ao português Constantino Menelau que, em 1615, ajudado por Mem de Sá, Salvador de Sá e o índio Araribóia, após várias guerrilhas, assegurou a vitória para Portugal. Daí se iniciou a imigração portuguesa para aquele local, fixando-se na Cidade de Santa Helena, atual Cabo Frio, fundada logo após a expulsão dos invasores.

Braço escravo ajudou a vida econômica do Município, quando este era chamado o "Celeiro da Baixada Fluminense", isto até a abolição, quando sofreu colapso em sua situação econômica, só voltando a ser redescoberto com o impulso turístico e as indústrias extrativas do sal e da pesca que são a base da economia local.

Fonte: IBGE

terça-feira, 16 de março de 2010

Búzios_RJ


BÚZIOS

Por volta dos anos 60 foi descoberta pelo turismo e é hoje um dos balneários mais conhecidos internacionalmente.

Búzios teve sua origem em uma pequena vila de aldeia de pescadores, em seu passado foi povoada por piratas franceses, traficantes de escravos e baleeiros que matavam as baleias que passavam pelo litoral para retirar seu Óleo que naquela época servia de combustível para iluminar os postes das ruas.

Com mais de 20 praias de variedades e belezas incomparáveis, esta península é hoje um sofisticado balneário com uma agitada vida noturna e muito luxo. Na baixa estação, Búzios se transforma num paraíso para apreciadores de restaurantes, arte, ecologia e principalmente paz.

A península é cortada por costões de pedra que envolve e desenham a geografia do lugar. A cidade tem aprox. 20 mil habitantes e possui toda a infra-estrutura necessária ao seu porte e aos seus turistas que todos os anos lotam a cidade em busca de férias, diversão e muita praia & sol. O turismo é a principal atividade econômica da região que dispõe de muitas pousadas e hotéis, em cada canto da cidade existe um charmoso lugar para se hospedar.

A cada ano mais pessoas de diferentes países passam a morar em Búzios, que vem se transformando em terra de diversas nações. Após a emancipação, Armação dos Búzios passou a ser Município.

Búzios é o principal destino dos Argentinos e Chilenos que visitam o nosso país, também é umas das cidades mais visitadas por estrangeiros no Brasil e está dentro da região dos lagos no Rio de Janeiro.

Crédito: Pref. Mun. de Búzios

segunda-feira, 15 de março de 2010

Brasília_DF História & Cultura


BRASÍLIA – DF

A transferência da Capital, do litoral para o interior do Brasil, está presente praticamente desde o início da colonização, não só para resguardar o poder de uma invasão, como para levar o desenvolvimento a outras regiões do Pais.

É atribuída ao Marques de Pombal a idéia mais antiga que se conhece de transferir a Capital do Brasil para o interior, mas não como sede do governo da colônia e sim do próprio reino de Portugal.

Outras vozes se elevaram e alguns fatos ocorreram em favor da interiorização, mas a história destaca três grandes idealizadores: O Alferes José Joaquim da Silva Xavier (O Tiradentes), o jornalista Hipólito José da Costa e o patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva.

O Rei D. João VI também reconheceu essa necessidade. A idéia foi tomando vulto, até que em 1823 José Bonifácio encaminhou a Assembléia Constituinte do Império do Brasil a "Memória sobre a necessidade de edificar no Brasil uma nova capital", sugerindo para sede a comarca de Paracatu em Minas Gerais, com os nomes Petrópole ou Brasília.

O Visconde de Porto Seguro foi outro personagem nacional a aderir à causa, fazendo vários manifestos a respeito. Inicialmente, ele preferia São João Del Rei, depois, considerou o Planalto Central mais importante.

Como resultado da campanha, em 1852, Holanda Cavalcanti apresenta ao Senado um projeto de lei dispondo sobre a construção da Capital, sendo mantido o topônimo Brasília, sugerido por José Bonifácio.

Com o advento da República, a transferência transformou-se em mandamento constitucional, quando, no dia 24 de fevereiro de 1891, foi aprovado pelo Congresso e inserido na Constituição Brasileira o seguinte texto:

"art. 3.° - "Fica pertencente à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14.400 km² que será oportunamente demarcada, para nela estabelecer-se a futura Capital Federal." Em seu parágrafo único, o citado artigo dizia: "Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir Estado".

Disposto a cumprir a determinação constitucional, o Presidente Floriano Peixoto criou em 1892 a "Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil", cabendo ao cientista Luiz Cruls, Diretor do Observatório Nacional um completo trabalho que ficou conhecido como "Quadrilátero cruls". Não obstante os vários objetos apresentados, a Comissão foi extinta em 1897.

Em 1920, o Presidente Epitácio Pessoa assina decreto que prevê o inicio da construção da Nova Capital e, a 7 de setembro de 1922, e lançada a pedra fundamental em Planaltina.

Em 1953, o Presidente Getúlio Vargas determinou o levantamento aéreo do "Quadrilátero Cruls". Foram demarcados 5.850 km² de área, abrangendo terras dos municípios goianos de Planaltina, Luziânia e Formosa sendo os trabalhos concluídos na gestão do Presidente Café Filho.

Finalmente, fiel a determinação constitucional de transferir a capital para o Planalto Central da República, o Presidente Juscelino Kubitschek encaminhou ao Congresso a "Mensagem de Anápolis", transformada na Lei n.° 2.874, de 19 de setembro de 1956, propondo a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital - NOVACAP - e mantendo Brasília, como nome da metrópole.

A data da mudança da Capital Federal foi fixada pela Lei n° 3.273, art. 1.° in verbis: "... será transferida, no dia 21 de abril de 1960, a Capital da União para o novo Distrito Federal já delimitado no Planalto Central do Pais".

Brasília foi inaugurada e oficialmente passou a ser a Capital do Brasil, no dia 21 de abril de 1960.

Fonte: IBGE

sexta-feira, 12 de março de 2010

Bonito_MS História & Cultura


BONITO – MS

Os índios guaícurus foram os primitivos dominadores de vasta região ao sul do Mato Grosso; desde as escarpas da serra de Maracaju até as planuras do Pantanal. Eram exímios cavaleiros, arte que aprenderam com os castelhanos; povo com que conviveram, durante algum tempo, pacificamente em virtude do trabalho de catequese dos jesuítas espanhóis. Sua perícia em cavalgar, aliada à sua versatilidade guerreira lhes facilitou estender seus domínios por toda a zona pantaneira, onde os acidentes do terreno lhes permitiam, com suas montarias velozes, fustigar e manter afastadas outras tribus, os bandeirantes paulistas e os próprios castelhanos que buscavam vasculhar seus domínios.

No ciclo das incursões dos filhos de Castela, partidas de Assunção em busca da conquista da região sul de Mato Grosso, teve o atual Município de Bonito suas terras ocupadas por Ruy Dias de Melgarejo, fundador da cidade de Xerez, às margens do Rio Mondego, atualmente, Rio Miranda; destruída em 1632 pelo bandeirante Antônio Raposo Tavares.

Durante a guerra sustentada contra o Ditador paraguaio Francisco Solano Lopes, a região sofreu o inevitável colapso, consequente da invasão das tropas inimigas e que, somente muito tempo depois, foi remediado com a volta a seus pagos dos remanescentes da catástrofe.

Da passagem das tropas paraguaias, existe ainda nas proximidades da cidade, sobre o Rio Formoso, as vigas de aroeira, de um aponte mandada construir pelo seu comandante. Assim a região de Bonito, mesmo apresentando relativa população rural, teve que esperar ainda muitos anos para que se verificasse a condensação de um povoado.

O núcleo habitacional que futuramente se transformaria na Sede do município, se iniciou em terras da fazenda Bonito, que possuía uma área de 10 léguas e meia e foi adquirida do Sr. Euzébio, pelo capitão Luiz da Costa Leite Falcão que aí aportara em 1869 e é considerado o desbravador de Bonito, tendo sido também seu primeiro escrivão e tabelião.

Pela Lei nº 693, de 11 de novembro de 1911, foi criado o Distrito de Bonito, desmembrado do Município de Miranda, com sede no povoado do mesmo nome.

A fundação oficial da cidade de Bonito, entretanto, se deu no dia 24 de fevereiro de 1927, pelo capitão Ignácio de Faria, genro do desbravador capitão Luiz da Costa Leite Falcão.

Dentre as inúmeras pessoas presentes na fundação da cidade, destacamos: Capitão Luiz da Costa Leite Falcão Filho, comerciante, montou a primeira olaria e o primeiro matadouro público do município. Foi também um dos fundadores da primeira casa de ensino, denominada Escola Mista, sendo nomeada D. Durvalina Dorneles Teixeira como sua primeira professora e inspetor, Bonifácio Gomes; Nelson Teixeira, primeiro agente dos Correios e telégrafo; Dr. Conrado Conte, primeiro médico a militar em Bonito; Aldo Bongiovani, farmacêutico; Claudionro Trelha que exercia na época as funções de Juiz de paz; Arlindo Flores, um de seus mais antigos comerciantes.

O topônimo do município adveio do nome da fazenda em cuja terras sua sede foi fundada.

Fonte: IBGE

quinta-feira, 11 de março de 2010

Balneário Camburiú_ História & Cultura


BALNEÁRIO CAMBORIÚ – SC

Nossa história não poderia ser diferente de todo o litoral brasileiro, povoado por índios que aqui encontraram lugar ideal para moradia, já que no local da praia de Laranjeiras a pesca era farta clima agradável e, no rio, a água doce.

Existem relatos referentes à colonização desde 1758, com algumas famílias que já moravam na margem esquerda do rio. Mas, somente em 1826, o colono Baltazar Pinto Corrêa recebeu do Governo da Província de Santa Catarina uma área de terra para cultivo e moradia, na localidade que hoje se chama Bairro dos Pioneiros.

Por volta de 1840, foi autorizada pela Arquidiocese de Florianópolis a construção de uma Igreja (Tombada como Patrimônio Histórico Municipal) e, assim, criou-se o Arraial do Bom Sucesso. Paralelamente, o Governo elevou o local a Distrito do Arraial do Bom Sucesso, na localidade da Barra do Rio Camboriú e, em 1884, criou-se o Município de Camboriú.

A forte economia cafeeira encontrou em Camboriú o lugar ideal. Por muito tempo, o município foi o principal produtor de café do Estado.

A exploração das jazidas de mármore, granito e calcário também se destacaram na atividade econômica. Foi assim que a sede do município transferiu-se para o Arraial dos Garcias e a antiga sede na barra como Distrito de Paz. A agricultura era valorizada e a faixa litorânea desprezada.

No final da década de 1920, tem início ao processo de desenvolvimento. Em 1926, começam a surgir as primeiras casas de veraneio, no centro da praia, pertencentes a moradores de Blumenau.

Surge, em 1928, o primeiro hotel e, seis anos após, o segundo empreendimento hoteleiro.
Os alemães do Vale de Itajaí trouxeram para a cidade o hábito de ir à praia como lazer, pois, até então, o banho de mares só era conhecido como tratamento medicinal ou pesca (os colonos achavam que "mandar alguém para a praia" era uma ofensa). Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), os alemães mantiveram-se afastados de nossa praia para não serem hostilizados, já o que exército brasileiro usou os hotéis e as moradias da praia como observatórios da costa brasileira. Com o fim do conflito, reiniciou-se o fluxo turístico.

Mas, foi na década de 60 que a atividade turística tomou impulso, colocando a cidade como grande centro turístico brasileiro. Em 1959, foi elevada a Distrito e, em 1964, foi criado o município de Balneário Camboriú.

NOME: de origem indígena-tupi, há várias citações como: Camboriasu em 1779, Cambarigua-ssu em 1797, Camborigu-assu em 1816, até chegar a uma referência de Henrique Boiteux como Camborihu, que significa: Rio de muito robalo ou criadouro de robalo, peixe muito comum nesta região.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Abrolhos_BA


Abrolhos
Fonte: www.brasilazul.com.br

Entre julho e novembro, em Abrolhos, no sul da Bahia, turistas e pesquisadores ficam de olhos bem abertos, fitando o horizonte à procura de borrifos, saltos e, principalmente, caudas.

As nadadeiras caudais são como impressões digitais para identificar as baleias da espécie jubarte, que, durante o inverno e a primavera, migram em massa para acasalar, dar à luz e amamentar nas águas quentes de Abrolhos.

Para ter uma idéia da importância dessa região, cerca de 80% das jubartes contabilizadas no litoral nordeste e sudeste do Brasil costumam ser avistadas ali.

Se no mar de Abrolhos é possível ver uma média de 30 jubartes por dia, entre outras baleias, como a franca e a minke, além de cetáceos como o golfinho-nariz-de-garrafa, o golfinho-de-dentes-rugosos e o boto-cinza, no ar se vê uma profusão de pássaros.

Nas cinco pequenas ilhas, dispostas em arco porque provavelmente já fizeram parte da cratera de um vulcão, vivem grandes populações de diversas espécies de aves marinhas. A Redonda é ocupada por fragatas, a Guarita pelos beneditos, na Sueste concentram-se os atobás-marrons, enquanto os atobás-brancos se dividem entre a Siriba e a Santa Bárbara.

Sob a água, Abrolhos abriga o maior conjunto de corais do Atlântico Sul, incluindo o chamado chapeirão, uma formação coralina única no mundo, semelhante a um cogumelo. De abril a dezembro a visibilidade chega a 20 metros, transformando o lugar em um verdadeiro aquário natural, com uma infinidade de peixinhos coloridos, nadando entre garoupas, arraias, tartarugas, barracudas e tubarões.

A única ilha habitada é a de Santa Bárbara, onde vivem alguns militares e funcionários do Ibama. As visitas ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos são rigorosamente controladas para que todo esse luxuoso patrimônio ambiental continue bem preservado.

terça-feira, 9 de março de 2010

Goiânia_GO História & Cultura


GOIÂNIA – GO

A idéia da mudança da Capital do Estado surgiu da necessidade de localizá-la, de acordo com os interesses econômicos e sociais de todos os municípios goianos. A primeira Capital Goiana tinha sido escolhida, quando a Província era aurífera. Posteriormente, ficou demonstrado que a criação do gado e a agricultura passaram a ser fatores preponderantes no desenvolvimento.

Legisladores sustentaram, por algum tempo, a idéia da mudança. A 1º de junho de 1891, os constituintes goianos oficializaram a idéia da transferência da Capital, no texto constitucional, ratificando-a na reforma de 1898, como na de 1918. A primeira Constituição Republicana, em seu texto definitivo, previa em seu art.5º: "A Cidade de Goiás continuará a ser a Capital do Estado, enquanto outra cousa não deliberar o Congresso".

Vagamente abordada até 1930, a idéia mudancista só se firmou no governo de Pedro Ludovico que tomou a decisão de fazer a transferência para local mais apropriado.

Em 1932, foi assinado o Decreto nº 2737, de 20 de dezembro, nomeando uma comissão que, sob a presidência de Dom Emanuel Gomes de Oliveira, então bispo de Goiás, escolhesse o local onde seria edificada a nova Capital do Estado. Instalados os trabalhos, a 3 de janeiro de 1933, o Coronel Antônio Pireneus de Souza, um de seus membros, sugeriu a escolha de três técnicos, ou seja, de João Argenta e Jerônimo Fleury Curado engenheiros, e de Laudelino Gomes de Almeida, médico, para realizarem os estudos das condições topográficas, hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim, hoje Silvânia; Pires do Rio Ubatan atualmente Egerineu Teixeira; e Campinas, hoje bairro goianiense, a fim de que, baseada no relatório dos técnicos a Comissão se manifestasse. O parecer foi favorável a Campinas, nas proximidades de Serrinha, situada na direção azimutal de 130 graus, ou, em caso de urgência, a Bonfim.

Reunida em 4 de março de 1933, a Comissão concluiu pela escolha da região de Campinas, desde que não houvesse urgência na mudança.

O relatório da Comissão, depois de submetido ao parecer dos engenheiros Armando Augusto de Godói, Benedito Neto de Velasco e Américo de Carvalho Ramos, foi encaminhado ao Chefe do Governo Estadual.

Apesar da forte campanha antimudancista, ficou decidido que a Capital seria construída na região de Campinas.

O Decreto nº 3359, de 18 de maio de 1933, determinou que a região, às margens do córrego Botafogo, compreendida pelas fazendas denominadas "Criméia", "Vaca Brava" e "Botafogo", no então Município de Campinas, fosse escolhida para nela ser edificada a Nova Capital do Estado. Entre outras medidas, enumerava o ato que a transferência se operasse no prazo máximo de dois anos.

Designado o dia 27 de maio de 1933, para início dos trabalhos de preparo do terreno, a 24 de outubro do mesmo ano houve o lançamento da pedra fundamental, no local onde está o Palácio do Governo.

Dois anos depois, pelo Decreto nº 327, de 2 de agosto de 1935, organizou-se o Município de Nova Capital, que recebeu o topônimo de Goiânia, sugerido pelo Professor Alfredo de Faria Castro. A 20 de novembro de 1935 instalou-se o Município e, a 13 de dezembro de 1935, foi assinado o primeiro Decreto, que recebeu o nº 560 e determinava a transferência da Secretaria Geral, Secretaria do Governo e Casa Militar para a Nova Metrópole. Posteriormente, foram transferidas a Diretoria Geral da Segurança Pública e a Campanhia de Polícia Militar (1935), e a Diretoria Geral da Fazenda (1936).

Finalmente, em 23 de março de 1937, foi assinado o Decreto nº 1816, transferindo definitivamente a Capital Estadual da Cidade de Goiás para a de Goiânia.

O Batismo Cultural só ocorreu a 5 de julho de 1942, em solenidade oficial realizada no recinto do Cine-Teatro Goiânia, com a presença de representantes do Presidente da República, Governadores dos Estados e dos Ministros, além de outras autoridades e de caravanas de todos os Município Goianos. Na ocasião, realizaram-se o 8º Congresso Brasileiro de Educação e a Assembléia-Geral do Conselho Nacional de Geografia e do Conselho Nacional de Estatística, órgãos do IBGE.

Fonte: IBGE
Crédito: Gov. do Estado de Goiás

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher


Opinião de um homem sobre o corpo feminino

Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação é visual, isso quer dizer que se tem forma de guitarra... Está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.

As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas gays que odeiam as mulheres e com elas competem.

Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.
A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem.
Usem! Para andar de cara lavado, basto a nossa.
Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobre com calças longas?
Para que as confundam conosco?
Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.

Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.
Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... Que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

Entendam de uma vez!
Tratem de agradar a nós e não a vocês.
Porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher.

As jovens são lindas... Mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes.
Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.
O corpo muda... Cresce.
Não podem pensar sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que
usavam aos 18.

Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas.

Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza.

São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em SPA... Viveram.

O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se!
Amem-se!

A beleza é tudo isto.
Paulo Coelho

sexta-feira, 5 de março de 2010

Praia do Francês_AL


Praia do Francês
Fonte: www.brasilazul.com.br

Situada entre o mar e a Lagoa Manguaba, a maior de Alagoas, com 34 km de extensão, diversas ilhas e canais, além de um imenso manguezal, Praia do Francês fica a apenas 20 km de distância de Maceió, capital do estado.

Sua principal praia, inicialmente chamada Porto dos Franceses, está cotada entre as dez melhores do Brasil para a prática de surfe.

No entanto, do lado esquerdo, é protegida por uma barreira de arrecifes, que, na maré baixa, forma uma grande piscina natural, de águas calmas, mornas e transparentes, cujo tom varia do azul ao verde e convida ao mergulho e à contemplação

De areia clara, fina e fofa, com muitas barracas erguidas na orla, a célebre Praia do Francês, que já foi considerada uma das mais bonitas da região, hoje em dia recebe bastante movimento, principalmente nos finais de semana.

À direita, o trecho de mar aberto consagrado pelos surfistas, é mais sossegado.

Quem gosta de tranqüilidade, deve visitar a Praia do Saco da Pedra, que faz parte de uma reserva ecológica e pode ser alcançada a pé, pela própria Praia do Francês, na maré baixa, ou de carro, passando por propriedades particulares.

De areia fina, recifes e água tépida e cristalina, possui muitos coqueirais em meio à vegetação nativa.

Outra opção de acesso à Praia do Saco, como é mais conhecida, se faz através de passeios de barco pela Lagoa Manguaba, de águas mornas e muito ricas em fauna e flora.

Os roteiros costumam incluir a Ilha de Santa Rita, maior ilha lacustre do país, com mais de 12 km² de superfície, pouso de aves migratórias e também inserida na Reserva de Saco da Pedra.

Praia do Francês pertence ao município de Marechal Deodoro, banhado pelas lagoas Mundaú e Manguaba, cujo centro, afastado cerca de 7 km da costa, é tombado pelo Patrimônio Histórico.

Nessa antiga capital de Alagoas, nasceu Deodoro da Fonseca, o chefe militar que, em 1889, liderou o golpe que proclamou a república e destronou o imperador, tornando-se o primeiro presidente do Brasil.

A casa, em estilo colonial, onde nasceu o marechal que dá nome à cidade, foi transformada em museu e preserva a fachada ainda intacta.

Várias construções de grande valor histórico e arquitetônico, algumas delas em ruínas, também guardam traços originais, como o Convento e Igreja de Santa Maria Madalena, a Igreja do Senhor do Bonfim, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, todas datadas do século XVII.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Praia do Forte_BA


Praia do Forte
Fonte: www.brasilazul.com.br

Situada na Costa dos Coqueiros, cerca de 80 km ao norte de Salvador, Praia do Forte mistura aula de história e de preservação da natureza.

Em 1971, Klaus Peters comprou a chamada Fazenda Praia do Forte, considerada a mais antiga do Brasil, com grandes áreas de Mata Atlântica e mais de 12 km de praias. Para construir um grande hotel com o menor dano ecológico possível, esse paulista, neto de alemães, transformou 300 km² em um lugar turístico protegido por leis ambientais

A vila, doada ao município com a condição de que os moradores não vendessem os imóveis, apenas repassassem aos descendentes, hoje tem calçamento de pedras, proibido ao tráfego de automóveis, rede elétrica subterrânea e estação de tratamento sanitário. Ali se concentram pousadas, bares, boates, restaurantes, lojas e serviços, em construções que não podem ultrapassar 10 metros de altura ou destoar das antigas casas de pescadores.

O nome Praia do Forte, deriva da Casa da Torre, residência fortificada, erguida por Garcia d´Ávila, almoxarife do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Souza, em 1551, numa colina 70 metros acima do nível do mar.

Localizada de forma estratégica, para observar os navios que se aproximavam da costa, a mais antiga construção de pedra do país, única com aspecto de castelo medieval das Américas, foi sede do maior latifúndio do mundo, com oitocentos mil quilômetros quadrados, quase nove vezes o tamanho de Portugal, em terras que abrangiam todo o nordeste, da Bahia ao Maranhão, para criação de gado e plantio de coco.

Se visitar o Castelo Garcia d´Ávila funciona como divertida aula de história, conhecer projetos como o Tamar e o Baleia Jubarte, são os mais autênticos aprendizados sobre a importância da preservação das espécies. Com toda orientação técnica, expedições noturnas acompanham a postura ou a eclosão dos ovos de tartarugas marinhas, que, em grande número, costumam freqüentar a região, entre setembro e março, num espetáculo inesquecível.

De julho a novembro, é a época de observar baleias, principalmente da espécie jubarte, que migram da Antártida para se acasalar, parir e amamentar. Nas águas quentes da Praia do Forte, muitas podem ser vistas ensinando filhotes recém-nascidos a nadar, respirar e saltar. Já em passeios à Reserva de Sapiranga, área rigorosamente protegida, com 6 km² de Mata Atlântica, é possível admirar uma das mais ricas biodiversidades do continente.

A lindíssima praia, ornamentada por coqueiros, tem uma grande extensão de recifes de corais que, na maré baixa, formam piscinas naturais de águas cristalinas com incrível visibilidade, conhecidas como Papa Gente, ideais para a prática de mergulho livre.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Praia da Pipa_RN


Praia da Pipa
Fonte: www.brasilazul.com.br

De sossegada vila de pescadores, descoberta por surfistas nos anos 70, Praia da Pipa, 87 km ao sul de Natal, transformou-se em um balneário sofisticado e cosmopolita que atrai turistas do mundo inteiro.

Seu litoral, recortado em praias perfeitas, de areias claras e águas mornas e claras, costuma ser freqüentado por uma boa quantidade de golfinhos e tartarugas marinhas. Verdadeiro paraíso ecológico, tem falésias ainda cobertas pela Mata Atlântica, dunas brancas e vastos coqueirais, oferecendo boa infra-estrutura hoteleira, e uma gastronomia de nível internacional, com bares, restaurantes e lojas concentrados principalmente na Avenida Baía dos Golfinhos.

Caminhando pela orla para o sul, em direção a Cunhaú, ou para o norte, em direção a Tibau do Sul, município ao qual pertence, chega-se a praias de grande beleza, rústicas e quase desertas, graças ao acesso, facilitado apenas na maré baixa. A vila ganhou seu nome atual por causa da semelhança de uma formação rochosa com um barril, ou pipa, que servia como ponto de referência aos antigos navegantes.

A melhor forma de tentar encontrar golfinhos é fazer um passeio de barco, que, em geral, inclui parada para mergulho. Outra maneira de avistá-los é observar o mar do alto das falésias.

O Chapadão, por exemplo, é um grande espaço plano, de onde se tem a mais deslumbrante vista da Praia do Amor. O Santuário Ecológico de Pipa é uma Área de Proteção Ambiental com 16 trilhas, vegetação de restinga e de Mata Atlântica, onde existem mirantes para as praias do Curral e do Madeiro.

A única praia movimentada é a do centro, ou da Pipa. Muito bonita, durante a maré baixa formam-se piscinas naturais de águas mornas, bastante apreciadas. Indo a pé em direção ao norte, após 2 km surge a belíssima Praia do Curral, com falésias e pontos de observação de golfinhos. Mais 2 km de caminhada nessa direção e se alcança, na maré baixa, a magnífica Praia do Madeiro, com uma falésia, em boa parte coberta de vegetação, e a famosa Baía dos Golfinhos, muito visitada pelos alegres cetáceos, que costumam aparecer para se alimentar, acasalar e fazer acrobacias.

Andando para o sul, 2 km a partir da Praia da Pipa, se a maré estiver baixa, é possível chegar à Praia do Amor, considerada uma das mais bonitas da região. Outra forma de chegar a essa praia, com belas dunas e ondas fortes, propícias à prática de surfe, é seguir até a falésia, onde fica o mirante do Chapadão, e descer uma escada escavada no penhasco. Esplêndida também é a Praia das Minas, mais 3 km ao sul, extensa e deserta, com mar agitado e falésias, é a preferida das tartarugas marinhas.

terça-feira, 2 de março de 2010

Porto Seguro_BA


Porto Seguro_BA
Fonte: www.brasilazul.com.br

Um dos destinos mais procurados do país, Porto Seguro, localizado no litoral sul da Bahia e tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, é onde se deu, oficialmente, o descobrimento do Brasil pelos portugueses.

Já na célebre carta de Pero Vaz de Caminha ao rei Dom Manuel, o lugar ganhava nome definitivo e a costa era descrita com olhos maravilhados.

“De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa...”, diz um trecho da missiva, arrematada logo adiante: “Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.” Mais de cinco séculos depois de ser fundado sobre uma falésia, aquele que é considerado o primeiro núcleo populacional brasileiro, hoje conhecido como Cidade Alta, continua a oferecer uma das vistas mais deslumbrantes do litoral de Porto Seguro, além de um acervo de imenso valor histórico e arquitetônico.

Ali se encontra, exposto ao ar livre, o Marco da Posse, um bloco esculpido em pedra lioz que teria vindo na expedição de Gonçalo Coelho, em 1503, para assinalar o domínio lusitano sobre a terra descoberta. No Outeiro da Glória, estão as ruínas do que pode ter sido a Igreja de São Francisco, provavelmente a primeira a ser erguida no Brasil, em 1504. Outras três igrejas e dezenas de prédios foram restaurados, como a Cadeia Pública, de 1772, onde funciona o Museu Histórico da Cidade.

Além dos atrativos culturais, também o ecoturismo é muito valorizado em Porto Seguro. A 12km do centro, encontra-se a Estação Veracruz, maior Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata Atlântica, com mais de 60 km². Outros destaques são a Estação Ecológica do Pau-Brasil, somando mais de 11 km², e a Reserva Indígena da Jaqueira, área de mais de 8 km², que foi doada ou, melhor, devolvida a uma tribo pataxó. O Parque Marinho do Recife de Fora, a quase 10 km da costa, é uma área de preservação permanente de 17,5 km², onde se formam piscinas naturais, na maré baixa. Com biodiversidade semelhante à de Abrolhos, e 16 das 18 espécies de corais existentes no mundo, o parque precisa controlar o impacto do turismo e da pesca intensivos.

O litoral norte de Porto Seguro tem praias belíssimas, como Curuípe, Praia do Rio dos Mangues, Ponta Grande e Praia do Mutá, já na divisa com Santa Cruz Cabrália. Nas praias de Itacimirim, Mundaí e Taperapuã, existem mega-barracas, onde ocorrem luaus todas as noites, de forma alternada. Na extremidade sul, fica a foz do Rio Buranhém, a balsa para Arraial d'Ajuda e a chamada Passarela do Álcool, entre o cais e o casario colonial, com diversos bares, restaurantes e lojas.

O ecoturismo é muito valorizado em Porto Seguro. A Estação Veracruz, maior Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata Atlântica, com mais de 60 km², além da Estação Ecológica do Pau-Brasil e da Reserva Indígena da Jaqueira, fazem parte do roteiro turístico.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Porto de Galinhas_PE


Porto de Galinhas_PE

Porto de Galinhas, a 70 km de Recife, capital do estado, parece um típico paraíso tropical.

Na realidade, porém, essa vila de ruas estreitas e agitadas, se revela muito melhor que qualquer propaganda. Sua praia principal, apontada como uma das dez melhores do litoral brasileiro, de fato é um deslumbrante cartão postal, com piscinas naturais que se formam, na maré baixa, bem junto à orla e onde flutuam inúmeras jangadas.

Represadas pelos corais, são verdadeiros aquários de águas cristalinas, mornas e mansas, cheios de peixes ornamentais. Na maré alta, Porto de Galinhas perde um pouco desse aspecto de Caribe pernambucano, mas não perde o encanto.

Além da praia da vila, tanto ao norte quanto ao sul, há diversas outras praias lindíssimas, praticamente todas com belos coqueirais, areias finas e piscinas naturais. Cerca de 7 km ao norte, a maravilhosa Praia do Cupe, onde fica a maior parte dos hotéis e pousadas, tem ondas fortes, que atraem surfistas, e, na maré baixa, piscinas naturais.

Em seguida vem a também magnífica Muro Alto, com um paredão de areia branca em boa parte da praia. Na maré baixa, surge uma piscina natural de 2,5 km de extensão. Última opção ao norte, a Praia de Camboa é para quem gosta de tranqüilidade. Região quase deserta, com areia fina, belo coqueiral e piscinas naturais na maré baixa.

A belíssima Maracaípe, logo ao sul de Porto de Galinhas, tem uma baía com ondas de até 2 metros, que atrai surfistas profissionais, e um charmoso pólo gastronômico.

Cerca de 1 km mais ao sul, no estupendo Pontal de Maracaípe, além de surfe, é possível fazer passeios de barco em manguezais repletos de cavalos-marinhos, sendo proibidas embarcações com motor, para evitar danos ao meio ambiente.

A Enseadinha, a 13 km de distância de Porto de Galinhas, possui rica vegetação de mangue, águas mornas e ondas amortecidas por recifes de coral.

Logo depois vem Pontal de Serrambi, que, na maré alta, oferece ondas boas para o surfe, sendo também muito procurada para mergulho por causa de diversos naufrágios.

A Praia de Cacimbas tem recifes de arenito de até 50 metros de largura. Na maré baixa, forma-se uma piscina natural com pequenas grutas esculpidas pelo mar.

A Praia de Toquinho, a 21 km do centro de Porto de Galinhas, na maré alta, possui ondas fortes, e na maré baixa, uma grande piscina natural.

A partir da Praia de Toquinho, é possível visitar a Ilha de Santo Aleixo, ilha particular, e realizar mergulhos em seu mar cristalino, com antigos naufrágios.

Fonte: www.brasilazul.com.br