sábado, 28 de agosto de 2010

Abrolhos_BA


Abrolhos
Fonte: www.brasilazul.com.br

Entre julho e novembro, em Abrolhos, no sul da Bahia, turistas e pesquisadores ficam de olhos bem abertos, fitando o horizonte à procura de borrifos, saltos e, principalmente, caudas.

As nadadeiras caudais são como impressões digitais para identificar as baleias da espécie jubarte, que, durante o inverno e a primavera, migram em massa para acasalar, dar à luz e amamentar nas águas quentes de Abrolhos.

Para ter uma idéia da importância dessa região, cerca de 80% das jubartes contabilizadas no litoral nordeste e sudeste do Brasil costumam ser avistadas ali.

Se no mar de Abrolhos é possível ver uma média de 30 jubartes por dia, entre outras baleias, como a franca e a minke, além de cetáceos como o golfinho-nariz-de-garrafa, o golfinho-de-dentes-rugosos e o boto-cinza, no ar se vê uma profusão de pássaros.

Nas cinco pequenas ilhas, dispostas em arco porque provavelmente já fizeram parte da cratera de um vulcão, vivem grandes populações de diversas espécies de aves marinhas. A Redonda é ocupada por fragatas, a Guarita pelos beneditos, na Sueste concentram-se os atobás-marrons, enquanto os atobás-brancos se dividem entre a Siriba e a Santa Bárbara.

Sob a água, Abrolhos abriga o maior conjunto de corais do Atlântico Sul, incluindo o chamado chapeirão, uma formação coralina única no mundo, semelhante a um cogumelo. De abril a dezembro a visibilidade chega a 20 metros, transformando o lugar em um verdadeiro aquário natural, com uma infinidade de peixinhos coloridos, nadando entre garoupas, arraias, tartarugas, barracudas e tubarões.

A única ilha habitada é a de Santa Bárbara, onde vivem alguns militares e funcionários do Ibama. As visitas ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos são rigorosamente controladas para que todo esse luxuoso patrimônio ambiental continue bem preservado.

sábado, 21 de agosto de 2010

Imbituba_CS


IMBITUBA – SC

Imbituba, nome indígena originário da planta Imbé, Abriga cerca de 40 mil habitantes, onde se localiza um dos maiores portos de Santa Catarina. Com um comércio variado e movimentado, Imbituba possui ainda alguns prédios colônias interessantes, principalmente o conjunto que cerca a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Centro, entretanto suas verdadeiras riquezas turísticas são suas praias: Itapirubá, Praia da Vila, Praia do Porto, Praia D'Água, Ribanceira, Ibiraquera, Praia da Luz , Praia do Rosa, e Vermelha.Todas muito preservadas e dotadas de exuberante beleza natural. A mais estruturada para o turismo e internacionalmente conhecida é a Praia do Rosa.

Lugar excelente para a pratica de esportes aquáticos, Imbituba tem crescido no cenário nacional por receber diversas competições de grande porte, em varias modalidades, como o mundial de surf WCT na Praia da Vila, o brasileiro SUPERSURF na Praia do Rosa, os campeonatos de Kitesurf e Wind Surf em ondas da Ibiraquera, além de Receber o circuito mundial de Jet Waves na Praia da Vila. Imbituba é um grande centro pesqueiro em Santa Catarina, desde o século XVIII com a pesca de baleias, até os dias de hoje com a pesca artesanal. Barcos, grandes redes e tarrafas, são facilmente encontradas nas praias e lagoas da região. Os destaques da pesca em Imbituba são, camarão e a tainha. Durente a festa do camarão, que acontece em janeiro, pode-se encontrar e saborear uma imensa variedade do crustáceo.

Em 1715, Imbituba, ainda uma pequena vila, foi povoada pelos açorianos. A primeira atividade do município foi à exploração dos derivados da pesca da baleia (quando esta era permitida). A armação para a pesca da baleia foi fundada em 1796 e extinta em 1829. Imbituba passou a chamar-se “Armação de Imbituba”.

Fatos que marcaram décadas:
1950: Nos anos 50, aproveitando a geografia do município, o porto foi ampliando a construção de um molhe e uma ferrovia, possibilitando o crescimento da vila.

1960: Em setembro de 1966, a imbitubense Eluíza Rosa de Souza, descobre que carregava no ventre um feto sem vida. Internada no Hospital São Camilo, Eluíza teve hemorragia violenta e uma parada cardíaca, e foi considerada clinicamente morta. As freiras do hospital invocaram madre Paulina e colocaram sobre o peito de Eluíza a imagem da santa.
Inexplicavelmente ela começou a apresentar sinais de vida. Recuperou o batimento cardíaco, a hemorragia cessou, e a enferma passou a um quadro clínico estável.
Dr. Aires, um dos médicos que tratava da paciente, estava mais do que surpreso. Em menos de 72 horas do diagnóstico de coma profundo, inclusive recomendando a extrema-unção, a paciente estava sentada na cama conversando.

1970: Descobre-se o grande potencial das ondas de Imbituba, sua qualidade internacional. Nesta fase áurea, muitos surfistas, principalmente do Rio de Janeiro se fixaram, transformando a cidade no principal pólo do surfe da região sul, inclusive com a instalação de uma importante fábrica de pranchas.
1980: Auge do carvão. Auge da economia de Imbituba.
Sendo responsável por quase 70% da economia do município, o Porto de Imbituba durante décadas esteve vinculado à mineração do carvão, chegando a movimentar na década de 80, cerca de 4 milhões de toneladas anuais.

1990: Tempos difíceis. A redução das alíquotas de importação e a retirada do subsídio do carvão, em 1990, acarretaram em um colapso na indústria do carvão catarinense. Nesta nova conjuntura, o Porto de Imbituba se viu obrigado a se transformar de mero terminal exportador de carvão para um porto polivalente, refletindo drasticamente no cenário econômico da cidade.
Madre Paulina: Transcorridos 24 anos, em outubro de 1991, após vários exames médicos e entrevistas, o Vaticano beatifica madre Paulina, à primeira Santa brasileira.

2000:
Festa Nacional do Camarão
É realizada a primeira Festa Nacional do Camarão em Imbituba, sucesso garantido todos os anos no mês de janeiro.

Baleia Franca
Em setembro de 1998, após uma campanha popular liderada pelo Projeto Baleia Franca e empresários locais, a Prefeitura Municipal de Imbituba decretou o Tombamento Histórico do sitio do Barracão da Baleia, e Lei Municipal posterior, que transferiu o sitio ao Projeto com vistas à sua restauração.

Com a ajuda da comunidade e dos antigos caçadores que participaram das atividades de captura e processamento das baleias, o Barracão foi reconstruído e hoje cedia o Museu da Baleia, primeiro da América do Sul a reunir informações sobre a saga das baleias, sua matança e luta pela sua preservação.

Imbituba situa-se no coração da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, uma área de conservação da natureza com 156; 100 hectares, criada por Decreto Federal em setembro de 2000, e que se destina a assegurar a adequada tranqüilidade para as baleias francas que fazem da costa centro-sul de Santa Catarina o seu berçário, harmonizando as atividades humanas com as necessidades de proteção ambiental.

O Município, que participou ativamente da campanha para a criação desse santuário, cedeu ao IBAMA a estrutura necessária para sediar aqui a Gerencia da APA da Baleia Franca, contribuindo, assim, para sua efetiva implantação pelo Governo Federal. Além das baleias, a APA da Baleia Franca deve proteger uma parcela expressiva dos ambientes naturais costeiros que fazem de Imbituba um dos mais belos municípios da costa do Brasil.

Fonte: www.brasilturismo.com

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lauro de Freitas_BA


Lauro de Freitas

Hoje, Lauro de Freitas é o principal vetor de expansão urbana de Salvador. O município é pólo de desenvolvimento do estado, inclusive na educação, por conta da instalação de faculdades, entre outros empreendimentos, da indústria, de serviços, do turismo e do lazer.

No segmento de turismo, o município apresenta grande potencial para a hospitalidade, o turismo de lazer e de negócios. São sete quilômetros de belas praias, cerca de 22 mil hectares de Mata Atlântica em Área de Proteção Ambiental (APA Joanes/Ipitanga) apta para o ecoturismo e, por iniciativa da administração municipal, já está em andamento o projeto para instalação do Centro de Convenções. Nas praias, o movimento nas barracas chega a ocupar 1.100 pessoas no verão e cerca de 600 na baixa estação.

O município ainda dispõe de equipamentos de lazer únicos em toda a Costa dos Coqueiros como o Kartódromo Ayrton Senna, Jockey Clube da Bahia e o Equus Clube do Cavalo. Pescadores, mergulhadores e velejadores encontram condições favoráveis para a prática de esportes náuticos nas praias, na foz do rio Joanes e em todo o litoral.

Além das praias, o município preserva áreas naturais em quatro parques, na Área de Proteção Ambiental do Rio Joanes/Ipitanga e empreendimentos privados de caráter ambiental. A prática de esportes é uma constante de inverno a verão, quando acontecem campeonatos de surfing, windsurfing, volley, futebol na areia, vela, skateboarding, patins, mergulho, pesca, cavalgadas e caminhadas.

Os rios Joanes e Ipitanga banham a sede municipal e são navegáveis para embarcações de pequeno calado. Também são bons para pescar.

O misticismo é outro atrativo da antiga Santo Amaro de Ipitanga, onde os rituais indígenas de ontem ganham hoje novas interpretações; as caminhadas esotéricas - especialmente a da Lua Cheia - acontecem nas praias; aí também está uma grande concentração de terreiros de candomblé: são 66 instituições cadastradas e espalhadas pelos 93 km² do município.

Créditos: Pref. Mun. de Lauro de Freitas e Bahiatursa.

História & Cultura

A história de Lauro de Freitas começa no século XVI, quando Garcia D’Ávila recebeu do então governador-geral do Brasil, Tomé de Souza (1552), por ordem dos reis de Portugal, lotes de terra no litoral baiano. Aqui foi instalada uma missão jesuíta que deu origem a Freguesia de Santo Amaro de Ipitanga, em 1758, com apoio da família D´Ávila, proprietária da Casa da Torre.

A região abrigava inúmeras aldeias indígenas que habitavam o Morro dos Pirambás. Mais tarde vieram os engenhos de açúcar e com eles os negros que influenciaram fortemente a cultura local. Ainda hoje pode-se encontrar descendentes de famílias escravas, guardiãs dos costumes afros, praticantes do candomblé.

No século XVII a história da cidade é marcada por um surto de cólera, que dizimou parcela considerável da população, e pela construção da matriz de Santo Amaro de Ipitanga, erguida na parte mais alta da cidade. A matriz se constituiu na construção mais representativa desse período colonial no Brasil.

No século passado, por volta de 1930, a Empresa Francesa de Aviação Civil Latécoére constrói o primeiro campo de aviação da Bahia na antiga fazenda Portela, que se chamou Aeródromo Santo Amaro de Ipitanga.

Lauro de Freitas pertencia, originalmente, a Salvador, até que em 1880 passou a distrito de Montenegro, atual Camaçari. Em 1932 retornou a Salvador, até 1962 quando foi transformado em município. Onze anos depois passou a integrar a Região Metropolitana de Salvador.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Canavieiras_BA


CANAVIEIRAS – BA

Sete Ilhas marítimas, entre elas a lha de Atalaia, a mais importante, e diversas fluviais, dezessete quilômetros de praias, coqueiral, reserva de Mata Atlântica e áreas de manguezal que abrigam rara fauna silvestre, formam a beleza cênica de Canavieiras, cidade onde se destaca o casario dos séculos 18 e 19, como a Igreja Matriz de São Boaventura, de 1718, e a sede da prefeitura, de 1879. Canavieiras possui uma paisagem excitante, combinando reservas de Mata Atlântica, manguezais, cajueiros e mangueiras.

A principal fonte de renda do município é a lavoura cacaueira, mas se destacam o coco, a piaçava, a madeira, a pecuária e o dendê. Canavieiras ainda se destaca como o maior pesqueiro do robalo e marlin do Brasil, o que atrai para o lugar esportistas adeptos da pesca.

História & Cultura

Localizado às margens do rio Pardo, a cidade de Canavieiras oferece aos visitantes sua beleza, seu romantismo e um estado de paz quase indescritíveis. Os primeiros habitantes de Canavieiras foram os portugueses e brasileiros vindos de Ilhéus por volta da primeira década de 1700, que ergueram uma capela que dedicaram a São Boaventura. Alguns anos mais tarde , os habitantes da Freguesia de São Boaventura do Poxim vieram a saber da existência de uma ilha à margem do rio Pardo e para lá se mudaram, desabitando, assim, o núcleo inicial do povoamento. O novo lugar apresentava condições mais favoráveis, pois as terras se prestavam ao cultivo da cana-de-açúcar.

Um rápido desenvolvimento ocorreu na propriedade dos Vieiras, seus primeiros colonizadores. Canavieiras passou a ter o forro de cidade em 1881. A origem do nome Canavieiras é quase lenda, pois decorreria do nome da família Vieira que plantava cacau na região do Poxim. Assim cana-dos-vieiras derivou para Canavieiras.

Segundo Antenor Nascentes em seu dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, “Canavieiras é, propriamente, o nome de uma gramínea Sorgum saccharatum, mas que se aplica à cana-de-açúcar, que dá bem na região dessa cidade”, que hoje é cariosamente chamada pelos jovens de “Canes”. Canavieiras é o paraíso das ilhas, sendo 7 marinhas e várias fluviais.