quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Belém_PA


Belém (PA)

Quando se fala em Belém, todos os pensamentos remetem ao Círio de Nazaré, ao mercado Ver-o-Peso e ao pato no tucupi. A capital paraense, porém, tem muito mais a oferecer. Desde 2000, a cidade passa por um processo de revitalização que vem repaginando a arquitetura local - mas sempre preservando as características originais.

Foi assim com a Estação das Docas, um abandonado conjunto de armazéns do porto, às margens da baía do Guajará. A bela estrutura em ferro inglês ganhou paredes de vidro e ar-condicionado e o status de espaço cultural e gastronômico, reunido bares, restaurantes, exposições de arte e cinema. A mesma receita foi utilizada no antigo presídio São José, rebatizado como Pólo Joalheiro e que hoje abriga o Museu das Gemas do Estado e a Casa do Artesão. E também na casa das Onze Janelas, um sobrado encantador que funcionou como hospital militar transformado em galeria de arte.

O cenário conta ainda com o glamour do Theatro da Paz, financiado pelos barões no auge do Ciclo da Borracha; e com a suntuosidade das igrejas, entre elas a Catedral da Sé e a Basílica de Nazaré, pontos de saída e chegada do Círio, a maior procissão católica do país com mais de dois milhões de participantes.

Mas nem só de arquitetura vive Belém, conhecida até pouco tempo atrás como a rústica porta de entrada para a Amazônia. Deste período permanece - firme e forte - o mercado Ver-o-Peso, o ponto de encontro dos belenenses e melhor lugar para os turistas apreciarem os exóticos sabores e aromas regionais. Nas centenas de barraquinhas encontra-se de tudo um pouco: variadíssimas frutas, temperos, ervas e o tradicional tacacá, um caldo feito com tucupi (goma de mandioca), jambu (erva local), camarão seco e pimenta-de-cheiro. A iguaria é servida fervendo, apesar do calorão que assola a capital o ano inteiro. Falando em gastronomia, a cidade ganhou muitos pontos no quesito. É grande a oferta de bons e charmosos restaurantes especializados em cozinhas diversas, mas que sempre reservam surpresas com os ingredientes locais.

A rica e diversificada natureza do Norte do país se faz presente na capital. Pelas ruas, mangueiras garantem a sombra para amenizar as temperaturas, enquanto os parques e bosques revelam um pouco da vida na selva. No Mangal das Garças, à beira da orla fluvial, centenas de espécies da flora e da fauna nativas podem ser apreciadas em um agradável passeio.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dinamarca


Dinamarca
(texto de outros)

A Dinamarca, oficialmente Reino da Dinamarca é um países escandinavo da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".

A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Européia desde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da OTAN e da OCDE.

A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, o país possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes. De 2006 a 2008, pesquisas classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em seu princípio de saúde, bem estar, assistência social e educação universal; O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia. A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.


A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês, com os quais compartilha fortes laços históricos e culturais. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Blumenau_SC


Blumenau (SC)

Um pedaço da Alemanha está encravado no Vale do Itajaí. A herança dos imigrantes está por toda parte: da arquitetura em estilo enxaimel à boa mesa, que tem o marreco recheado como prato típico. Sem contar a paixão pela cerveja e o perfil dos moradores - a maioria tem cabelos louros e olhos azuis.

Caminhar é a melhor maneira de apreciar as belas construções de Blumenau. Espalhados por uma mesma rua - a tradicional XV de Novembro - as obras ajudam a contar a saga dos colonizadores. Para não perder nenhum cartão-postal, vale a pena fazer um roteirinho que começa na ponte da Estrada de Ferro e termina no Museu da Família Colonial.

Ao longo do percurso, chamam a atenção prédio da prefeitura, o Teatro Carlos Gomes, a Catedral de São Paulo Apóstolo - com uma imensa torre de pedra e bonitos vitrais -, o Castelinho do Turismo, a Fundação Cultural Blumenau e o Museu da Cerveja.

Além de abrigar os prédios históricos, a Rua XV de Novembro é centro das atenções também durante a Oktoberfest, a segunda maior festa da cerveja do mundo. É lá que acontecem os animados e tradicionais desfiles, com atração que vão das bandas e fanfarras típicas aos carros alegóricos que distribuem cerveja de graça.

À noite, a festa se transfere para o Parque Vila Germânica, onde mais de 600 mil pessoas espalham-se por três pavilhões em busca de chope gelado, pratos da culinária alemã - destaque para a costeleta de porco (kassler), o joelho de porco (eisben) e os salsichões -, e muita diversão. O "carnaval fora de época" dura 17 dias, todos muito concorridos - para não ficar de fora da folia é recomendável fazer reservas de hospedagem com antecedência.

Por falar em cerveja, uma das melhores marcas artesanais do país é produzida em Blumenau. A Eisenbahn é servida durante a Oktoberfest e também no bar da fábrica, um dos points da cidade. Por lá, a pedida é experimentar as opções do cardápio do início ao fim - há pequenas amostras para o visitante degustar cada produto.