segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Istambul, Turquia


Istambul, Turquia
Fonte por mim desconhecida

Surpreendente cidade que separa a Europa da Ásia, Istambul tem uma arquitetura que ilustra a mistura cultural da cidade, com a bela Mesquita Azul a poucos passos da não menos bela basílica de Santa Sofia. Cada vez mais são os turistas do mundo inteiro que conferem o valor de Istambul, com sua gastronomia, sua história, mas também sua intensa vida noturna

Istambul (em turco: İstanbul), a antiga Bizâncio e Constantinopla (nome ainda usado em várias línguas, como no grego Κωνσταντινούπολις, Konstantinúpolis), é a maior cidade da Turquia, a quinta maior do mundo, rivalizando com Londres como a mais populosa da Europa, com 13 120 596 de habitantes na sua área metropolitana (2010). A grande maioria da população é muçulmana, mas também há um grande número de laicos e uma ínfima minoria de cristãos e judeus.

É a capital da área metropolitana (büyükşehir) e da província de Istambul, a qual faz parte da região de Mármara. No passado foi a capital administrativa da Província de Istambul, na chamada Rumélia ou Trácia Oriental. Foi denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930.

Foi a capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano até 1923, cujo governante máximo, o sultão, foi durante séculos reconhecido como califa, o chefe supremo de todos os muçulmanos, o que fazia da cidade uma das mais importantes de todo o Islão. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua a ser o principal polo industrial, comercial, cultural e universitário (aí estão sediadas mais de uma dezena de universidades) do país. É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa.

A cidade ocupa ambas as margens do Estreito do Bósforo e do norte do Mar de Mármara, os quais separam a Ásia da Europa no sentido norte-sul, uma situação que faz de Istambul a única cidade que ocupa dois continentes. A parte central da parte européia é por sua vez dividida pelo estuário do Corno de Ouro. É usual dizer-se que a cidade tem dois ou três centros, conforme se considere ou não que na parte asiática também existe um centro. No lado europeu há duas zonas com mais destaque em termos de movimento de pessoas e patrimônio cultural: o mais antigo, onde se situava o núcleo da antiga Bizâncio e Constantinopla, correspondente ao atual distrito de Fatih, fica a sul do Corno de Ouro, enquanto que Beyoğlu, a antiga Pera e onde se situava o bairro europeu medieval de Gálata, fica a norte. O centro da parte asiática tem contornos menos precisos, e ocupa parte dos distritos de Üsküdar e Kadıköy.

Algumas zonas históricas da parte européia de Istambul foram declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985. Em 2010, a cidade foi a Capital Européia da Cultura e é candidata à organização dos Jogos Olímpicos de 2020. Devido à sua dimensão e importância, Istambul é considerada uma megacidade e uma cidade global.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Angkor, Camboja


Angkor, Camboja
Pesquisa em fontes diversas

Angkor Wat (ou Angkor Vat) é um templo situado 5,5 km a norte da atual Siem Reap, na província homônima do Camboja. É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois Budista - desde a sua fundação. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa alguma vez construída, e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.

Angkor Wat faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV. Angkor abrange uma extensão em torno dos 200 km², embora recentes pesquisas estimem uma extensão de 3 000 km² e uma população de até meio milhão de habitantes, o que o tornaria no maior assentamento pré-industrial da humanidade.

Foi construído pelo rei Suryavarman II, no começo do século XII, como o seu templo central e capital do Estado. Desde a sua construção, e até o translado da sede real ao próximo Bayon, em finais do mesmo século, Angkor Wat foi o centro político e religioso do império. O recinto —entre cujos muros se calculou que viviam 20 000 pessoas—, cumpria as funções de templo principal e, além disso, albergava o palácio real.

Dedicado inicialmente ao deus Vixnu, arquitetonicamente o templo combina a tipologia hinduísta do templo-monte —representando o Monte Meru, morada dos deuses— com a tipologia de galerias própria de períodos posteriores. O templo consta de três recintos retangulares concêntricos de altura crescente, rodeados por um lago perimetral de 3,6 km de comprimento e de uma largura de 200 m. No recinto interior erguem-se cinco torres em forma de loto, atingindo a torre central uma altura de 42 m sobre o santuário, e 65 m sobre o nível do solo.

Tornou-se símbolo do Camboja, aparecendo em sua bandeira e sendo sua principal atração turística. A 14 de dezembro de 1992 foi declarado pela UNESCO Patrimônio da Humanidade.

A palavra Angkor vêm do cambojano Nokor, e pela sua vez da voz sânscrito  Nagara que significa "capital", enquanto a palavra Wat é de origem khmer e traduz-se como "templo". O nome de Angkor Wat é em todo caso posterior à sua criação, pois originalmente recebeu o nome de Preah Pisnulok; nome póstumo do seu fundador Suryavarman

Visitar Angkor, no Camboja é garantia de uma lembrança inesquecível. Em meio a uma intensa natureza e vegetação que dominaram a antiga capital do Império Khmer, ruínas, estátuas e templos deixam qualquer visitante maravilhado.