segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Rio Branco (Acre)



Rio Branco (Acre)

Calor e chuva – ambos intensos o ano inteiro – são características típicas da capital do Acre, que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. A proximidade com os países vizinhos faz da cidade um cenário eclético de raças, crenças e costumes – sem contar as manifestações culturais presentes através do artesanato, da culinária e do folclore.

Para amenizar as altas temperaturas, a dica é curtir as atrações ao ar livre – e se chover, aproveite o refrescante banho! Entre as opções estão o Parque Ambiental Chico Mendes, com um memorial repleto de painéis sobre o seringueiro. Metade dos 50 hectares da reserva é coberta por uma rica floresta, repleta de espécies animais e vegetais.
  
O restante do parque abriga campo de futebol, mirante, quadras de areia e ciclovia, além de trilhas. Já no Parque da Maternidade, o espaço é dividido entre ciclovia, quadras, bares, pista de cooper e a Casa dos Povos da Floresta, uma construção que representa uma maloca indígena por fora e uma casa de ribeirinho por dentro.

Para conhecer a história da região, siga para o Museu da Borracha, repleto de objetos indígenas, fósseis, réplica de casa dos seringueiros e painéis sobre cultura, religião e a revolução acreana. Aproveite as visitas guiadas para não perder nenhum detalhe.
  
E para não se perder nas horas, lembre-se que o Acre tem fuso horário de uma hora a menos em relação a Brasília. Independente do horário – seja no almoço ou no jantar – delicie-se com os quitutes típicos como Pirarucu à Casaca (postas em camadas, intercaladas com farinha d’água) e quibes de arroz e de macaxeira (trazido pela influência da comunidade árabe, aqui o quibe ganhou variações).
  
E tem ainda a Saltenha (prato típico da Bolívia, é uma espécie de pastel frito recheado com frango, batata, alho e cebola) e costela de tambaqui. Para a sobremesa, sorvetes de frutas da região: cupuaçu, açaí, graviola, jaca, buriti, beribá, cajá...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Passo de Camaragipe_AL



Passo de Camaragipe (AL)

Escondida na Costa dos Corais - entre Maceió e Recife -,  a cidade natal de Aurélio Buarque de Holanda chama a atenção pela beleza exuberante do mar, entrecortado por recifes, corais, rios, lagoas e manguezais. Tal paisagem fica ainda mais bonita nas praias de Barra de Camaragibe, Marceneiro e dos Morros, emolduradas por vastos coqueirais.

Coco de Roda e o Samba Matuto colorem e animam os festejos juninos

Completam o cenário as rústicas e confortáveis pousadas e hotéis-fazenda, que cativam os visitantes assim como o Coco de Roda e o Samba Matuto, os representantes da cultura popular que colorem e animam as festas juninas.

Para quem ficou curioso com o nome da cidadezinha, a explicação vem do fato de o povoado ter surgiu no ponto onde o rio Camaragibe oferecia mais facilidade na passagem dos que vinham de Pernambuco para Alagoas. O "passo" também foi usado como base de apoio para os navios holandeses e fez parte dos acontecimentos históricos no período da invasão holandesa.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Barra de Santo Antônio_AL


Barra de Santo Antônio

A simplicidade do vilarejo de Barra de Santo Antônio cativa os visitantes, que lá encontram paisagens diversas - dos coqueiros e águas transparentes da praia do Morro às ondas fortes e falésias multicoloridas de Carro Quebrado, ponto de nudismo ocasional.

Entre Maceió e Maragogi, Barra de Santo Antônio abriga ainda as desertas praias de Pedra do Cebola e da Ponta do Gamela; e a Ilha da Croa, salpicada de piscinas naturais e alcançada através de balsas.

Alegre, a cidadezinha é famosa também por seus eventos como Carnaval, festas juninas, chegada do verão (setembro) e festa do padroeiro São Sebastião (janeiro).  Independente do período, não deixe de experimentar a peixada típica da região, servida nos restaurantes caseiros do povoado.

A seis quilômetros do centro fica um dos principais cartões-postais, a praia de Carro Quebrado, com coqueirais, mar verde e as famosas falésias de vários tons, que contornam a orla e fazem da praia um dos destinos favoritos dos moradores de Maceió.

A construção da ponte que liga Barra de Santo Antônio à Ilha da Croa facilitou o acesso, mas não é mais permitido passar de carro ou estacionar na areia.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Maragogi_AL


Maragogi_AL

No meio do caminho entre Maceió e Recife fica Maragogi. Fincada no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo belo conjunto que reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infra-estrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem é incrementada ainda pelas Galés, as enormes piscinas naturais a seis quilômetros da costa, repletas de peixes e acessíveis por catamarãs e lanchas que partem da praia central.

Os atrativos de Maragogi, entretanto, não se resumem aos aquários naturais. Os cenários, tanto ao Norte quanto ao Sul, são encantadores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.

Nas pequenas cidades ao redor, como Barra de Santo Antônio e São Miguel dos Milagres, os programas incluem travessia de rio, visita à ilhas e passeios em meio a construções históricas.

A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, vendido em bares e lojinhas.

A iguaria é produzida no povoado de São Bento, a quatro quilômetros de Maragogi.