Londrina (PR)
A segunda maior cidade do Paraná
se destaca pelos bons serviços, áreas verdes, universidades e trânsito
organizado. De olho no turismo, vem ganhando hotéis novinhos de grandes redes
que lotam durante o Festival Internacional de Londrina. O evento de teatro
acontece em junho e é considerado um dos mais importantes do gênero no país,
reunindo mais de cem mil pessoas entre espectadores e artistas nacionais e
estrangeiros. Os espetáculos são realizados em diferentes pontos da cidade,
incluindo praças, parques, penitenciárias e favelas.
A natureza privilegiada também
chama a atenção em Londrina, fazendo da cachoeira Salto do Apucaraninha um dos
cartões-postais da cidade. Um mirante panorâmico descortina a beleza do salto,
de 118 metros de altura. A queda fica a 80 quilômetros do
Centro, sendo 20 quilômetros em estrada de terra.
Já o Parque Estadual da Mata dos
Godoy, concorrida área de lazer, é um verdadeiro abrigo para espécies da flora
ameaçadas de extinção, como a peroba, o cedro e o pau-marfim. Também frequentam
a área inúmeras aves e animais, avistados através das trilhas que se espalham
pelos 800 hectares da reserva.
O ponto de encontro - e de
referência urbana - dos londrinenses é o lago Igapó. Perfeita para a prática de
atividades náuticas, a área oferece também ciclovia, pista de Cooper, jardins
projetados por Burle Marx, chafariz, cascata e teatro. Vale visitar o Museu Histórico Padre Carlos
Weiss, que ocupa o belo prédio da antiga Estação Ferroviária de Londrina. De
arquitetura inglesa, o espaço guarda a memória dos tempos áureos da
cafeicultura na região - até os anos 70, o produto era a base da economia da
cidade.
Ainda hoje, porém, o cheirinho de
café ainda está no ar. Nas redondezas estão três grandes fábricas: Cacique,
Itamaraty e Café Iguaçu. Para conhecer um pouco mais sobre essa parte da
história, foi criada a Rota do Café, um roteiro que percorre fazendas
históricas, restaurantes rurais e museus. A área rural, aliás, merece atenção.
Por lá estão a Vinícola Casa Müller, um pequeno sítio que produz vinhos
coloniais artesanais; e o restaurante Strassberg, famoso pelas tortas e
receitas alemãs, como marreco, kassler e eisben.
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