IMBITUBA – SC
Imbituba, nome indígena originário da planta Imbé, Abriga cerca de 40 mil habitantes, onde se localiza um dos maiores portos de Santa Catarina. Com um comércio variado e movimentado, Imbituba possui ainda alguns prédios colônias interessantes, principalmente o conjunto que cerca a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Centro, entretanto suas verdadeiras riquezas turísticas são suas praias: Itapirubá, Praia da Vila, Praia do Porto, Praia D'Água, Ribanceira, Ibiraquera, Praia da Luz , Praia do Rosa, e Vermelha.Todas muito preservadas e dotadas de exuberante beleza natural. A mais estruturada para o turismo e internacionalmente conhecida é a Praia do Rosa.
Lugar excelente para a pratica de esportes aquáticos, Imbituba tem crescido no cenário nacional por receber diversas competições de grande porte, em varias modalidades, como o mundial de surf WCT na Praia da Vila, o brasileiro SUPERSURF na Praia do Rosa, os campeonatos de Kitesurf e Wind Surf em ondas da Ibiraquera, além de Receber o circuito mundial de Jet Waves na Praia da Vila. Imbituba é um grande centro pesqueiro em Santa Catarina, desde o século XVIII com a pesca de baleias, até os dias de hoje com a pesca artesanal. Barcos, grandes redes e tarrafas, são facilmente encontradas nas praias e lagoas da região. Os destaques da pesca em Imbituba são, camarão e a tainha. Durente a festa do camarão, que acontece em janeiro, pode-se encontrar e saborear uma imensa variedade do crustáceo.
Em 1715, Imbituba, ainda uma pequena vila, foi povoada pelos açorianos. A primeira atividade do município foi à exploração dos derivados da pesca da baleia (quando esta era permitida). A armação para a pesca da baleia foi fundada em 1796 e extinta em 1829. Imbituba passou a chamar-se “Armação de Imbituba”.
Fatos que marcaram décadas:
1950: Nos anos 50, aproveitando a geografia do município, o porto foi ampliando a construção de um molhe e uma ferrovia, possibilitando o crescimento da vila.
1960: Em setembro de 1966, a imbitubense Eluíza Rosa de Souza, descobre que carregava no ventre um feto sem vida. Internada no Hospital São Camilo, Eluíza teve hemorragia violenta e uma parada cardíaca, e foi considerada clinicamente morta. As freiras do hospital invocaram madre Paulina e colocaram sobre o peito de Eluíza a imagem da santa.
Inexplicavelmente ela começou a apresentar sinais de vida. Recuperou o batimento cardíaco, a hemorragia cessou, e a enferma passou a um quadro clínico estável.
Dr. Aires, um dos médicos que tratava da paciente, estava mais do que surpreso. Em menos de 72 horas do diagnóstico de coma profundo, inclusive recomendando a extrema-unção, a paciente estava sentada na cama conversando.
1970: Descobre-se o grande potencial das ondas de Imbituba, sua qualidade internacional. Nesta fase áurea, muitos surfistas, principalmente do Rio de Janeiro se fixaram, transformando a cidade no principal pólo do surfe da região sul, inclusive com a instalação de uma importante fábrica de pranchas.
1980: Auge do carvão. Auge da economia de Imbituba.
Sendo responsável por quase 70% da economia do município, o Porto de Imbituba durante décadas esteve vinculado à mineração do carvão, chegando a movimentar na década de 80, cerca de 4 milhões de toneladas anuais.
1990: Tempos difíceis. A redução das alíquotas de importação e a retirada do subsídio do carvão, em 1990, acarretaram em um colapso na indústria do carvão catarinense. Nesta nova conjuntura, o Porto de Imbituba se viu obrigado a se transformar de mero terminal exportador de carvão para um porto polivalente, refletindo drasticamente no cenário econômico da cidade.
Madre Paulina: Transcorridos 24 anos, em outubro de 1991, após vários exames médicos e entrevistas, o Vaticano beatifica madre Paulina, à primeira Santa brasileira.
2000:
Festa Nacional do Camarão
É realizada a primeira Festa Nacional do Camarão em Imbituba, sucesso garantido todos os anos no mês de janeiro.
Baleia Franca
Em setembro de 1998, após uma campanha popular liderada pelo Projeto Baleia Franca e empresários locais, a Prefeitura Municipal de Imbituba decretou o Tombamento Histórico do sitio do Barracão da Baleia, e Lei Municipal posterior, que transferiu o sitio ao Projeto com vistas à sua restauração.
Com a ajuda da comunidade e dos antigos caçadores que participaram das atividades de captura e processamento das baleias, o Barracão foi reconstruído e hoje cedia o Museu da Baleia, primeiro da América do Sul a reunir informações sobre a saga das baleias, sua matança e luta pela sua preservação.
Imbituba situa-se no coração da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, uma área de conservação da natureza com 156; 100 hectares, criada por Decreto Federal em setembro de 2000, e que se destina a assegurar a adequada tranqüilidade para as baleias francas que fazem da costa centro-sul de Santa Catarina o seu berçário, harmonizando as atividades humanas com as necessidades de proteção ambiental.
O Município, que participou ativamente da campanha para a criação desse santuário, cedeu ao IBAMA a estrutura necessária para sediar aqui a Gerencia da APA da Baleia Franca, contribuindo, assim, para sua efetiva implantação pelo Governo Federal. Além das baleias, a APA da Baleia Franca deve proteger uma parcela expressiva dos ambientes naturais costeiros que fazem de Imbituba um dos mais belos municípios da costa do Brasil.
Fonte: www.brasilturismo.com
Um comentário:
ain, adorei seu blog,amoviajar e conhecer lugares novos e seu blog me fez conhecer por fotos lugares que eu nunca tinha ouvido falar antes e que ja estão na minha lista de lugares à serem visitados algum dia, hehehe...da uma passada no meu blog tb, alamos sobre assuntos diferentes, mas nada como trocar ideias, http://operacaodietas.blogspot.com/, parabens!
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