Maceió
Chamada de Cidade-Restinga por causa de sua localização, entre a Lagoa de Mundaú e o Oceano Atlântico, Maceió se destaca pelo tom inigualável do mar, cujas águas cristalinas, mornas e tranqüilas, variam do verde-esmeralda ao azul-turquesa.
Famosa por suas exuberantes piscinas naturais, a capital do estado de Alagoas possui cerca de quinze praias de areias brancas e finas, uma bela orla marítima toda enfeitada por coqueiros e um clima tipicamente tropical, em que o sol brilha quase o ano inteiro.
Da Praia de Pajuçara, parte a maioria das jangadas que levam turistas para a região onde os arrecifes, na maré baixa, formam piscinas naturais, a dois quilômetros da costa.
Nas Piscininhas, como costumam ser chamadas, o oceano se transforma num aquário repleto de peixes multicoloridos. As correntes frias do alto mar não conseguem transpor as barreiras de coral e as águas, rasas e límpidas, ganham uma temperatura apropriada ao mergulho e à contemplação da bela natureza marinha.
Outro ponto de saída para os passeios de jangada que, em geral, não gastam mais de vinte minutos para chegar até as piscinas naturais é a Praia dos Sete Coqueiros, situada na ponta norte da enseada de Pajuçara.
Quem quer menos agitação, deve procurar praias como Ponta Verde. Com suas águas calmas e transparentes, muitos coqueiros e piscinas naturais, é a melhor praia urbana de Maceió, além de bem sossegada, pelo menos durante o dia, pois à noite se torna ponto de encontro da juventude local.
Jatiúca também é uma opção mais tranqüila, enquanto Cruz das Almas e Jacarecica apresentam ondas boas para a prática de surfe, e Guaxuma tem casas de veraneio requintadas.
Garça Torta disputa com Pratagi, muito conhecida por ter uma estátua de sereia erguida sobre os recifes, o título de praia mais bonita da cidade.
Como se não bastasse ter praias paradisíacas e um mar absolutamente deslumbrante, Maceió possui ainda um dos maiores complexos lagunares do país, em que sobressai a famosa Lagoa Mundaú, com seu vasto manguezal formando um cenário de rara beleza.
Diversas embarcações promovem passeios pela lagoa, pontilhada por nove ilhas e que vai até Barra Nova, onde se encontra com o mar.
No Bairro Histórico do Jaraguá, uma das regiões mais antigas de Maceió, armazéns portuários e algumas construções de arquitetura colonial e neoclássica, abrigam bares, restaurantes, casas noturnas e museus.
Juazeiro do Norte
Em 1827 foi erigida uma capelinha, pelo Padre Pedro Ribeiro de Carvalho, no local denominado Tabuleiro Grande, em frente a um frondoso juazeiro, na estrada real que ligava Crato a Missão Velha, à margem direita do rio Batateira. Esta a origem de Juazeiro do Norte. A denominação deve-se justamente à árvore, notável por manter-se verdejante no rigor das maiores secas. Juazeiro é palavra tupi-portuguêsa: jua ou iu-à e "fruto de espinho" (em virtude da grande quantidade de espinhos que defendem os ramos da árvore), mais o sufixo eiro.
A pequena capela foi consagrada a Nossa Senhora das Dores, padroeira do Município, a quem o Padre doou como patrimônio, as suas terras e onze escravos.
O povoado não teve grande desenvolvimento até que a 11 de abril de 1872 lá chegou o Padre Cícero Romão Batista, como sucessor do Padre Pedro Ferreira de Melo. O pequeno núcleo contava, então, com 12 casas de tijolos e 20 de taipa e palha.
Padre Cícero dedicou-se aos deveres religiosos.
Não tardou que a fama evangélica do novo sacerdote se propagasse em toda a região caririense e pelas cidades próximas.
A influência do padre avultou, após os acontecimentos que se teriam verificado anos depois, e de que foi protagonista a beata Maria de Araújo. No dia 6 de março de 1889, a beata, ao receber das mãos do padre a sagrada partícula, viu-a transformar-se em sangue vivo. O fenômeno repetiu-se outras vezes e durante anos.
A notícia espalhou-se por todo o Nordeste, começando o êxodo para Juazeiro, que teve então grande impulso. Mas a Igreja veio a condenar essas manifestações, suspendendo o Padre das Ordens. A fama da beata Maria de Araújo foi diminuindo aos poucos, até apagar-se completamente.
Padre Cícero afastou-se de Juazeiro alguns meses, tendo ido a Roma. Retornando, continuou a ter grande influência, sendo raro o sertanejo que não fosse a Juazeiro em romaria. Ao contrário da beata, sua fama tomava cada dia maior relevo. Foi ele vice-presidente do Estado e Deputado Federal.
Fonte: IBGE
ILHA DE PAQUETÁ – RJ
A poucos alguns minutos da cidade do Rio de Janeiro, bem no coração da Baía de Guanabara está um distrito que parece uma cidade parada no tempo em plena Cidade Maravilhosa, Paquetá é um presente para os cariocas. Esta ilha muitos cariocas, é um lugar privilegiado para namorar, passear e se divertir.
Essas são algumas da vantagens que fazem de Paquetá uma região especial, a começar pela própria viagem à ilha: barcas, catamarãs e aerobarcos transportam os visitantes pela Baía de Guanabara numa rota agradável e embalada pela brisa marinha.
Em conjunto com outras Ilhas do Arquipélago e com a área do Manguezal de Guapimirim, formam um rico viveiro de aves silvestres, marinhas e migratórias. Ainda que em menor quantidade pode-se encontrar nas praias, cavalos marinhos, estrelas do mar, ouriços, mariscos e caramujos. Nas pedras, pequenas ostras, mexilhões e cracas. Sempre existiu extensa variedade de peixes estimulada inicialmente pelos manguezais e pelos matacões.
Atracando no local, o visitante descobre que a ilha proíbe o tráfego de veículos para permitir que bicicletas e charretes se locomovam em suas ruas revestidas de saibro e coloridas pelos flamboyants. Com apenas, 10. 9 km2 de ruas, a ilha está livre do barulho e da poluição.
O contato com a natureza marca a visita ao local. Paquetá abriga um dos poucos exemplares brasileiros do baobá com 20 árvores originaria da África, que ficou conhecido pelos moradores como “Maria Gorda”. Outra árvore típica é o Flamboyant, sendo que algumas plantas datam de 100 anos.
Imperdíveis também são os passeios que levam à Pedra da Moreninha e ao Parque Darke de Mattos. Recentemente, o parque foi totalmente revitalizado a partir de uma obra de reurbanização feita pela Prefeitura do Rio. Ao final da tarde, nada melhor do que passear de barcos-pedalinhos assistindo ao pôr-do-sol. O mirante também deve figurar no roteiro do visitante. Ele fica no Morro da Cruz, que descortina um panorama parcial da ilha.
Desde 1883, Paquetá faz parte do município do Rio de Janeiro. Das ruas de saibro pode-se observar vários estilos arquitetônicos, inclusive o Solar que hospedou D. João VI e a casa que foi propriedade de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da independência.
Clima & Geografia
A Ilha tem a forma aproximada de um 8. Sua área total é em torno de 1,2 Km2 com aproximadamente 8 km de perímetro. Sua mais longa extensão é da Ponta do Lameirão à Ponta da Imbuca, com 2316 m e a menor na Ladeira do Vicente, com aproximadamente 100 m. São 9 morros, sendo o Morro do Vigário o mais elevado, com 69 metros.