Cabo de S. Agostinho (PE)
Cabo de Santo Agostinho tem
apenas nove praias, mas cada qual tem sua peculiaridade, fazendo da península
um destino para todos os gostos. Ao longo da orla alternam-se enseadas
movimentadas, como Gaibu e dos Corais, com trechos sossegados, como Itapuama,
Pedra do Xaréu e praia do Paiva, praticamente deserta. A escondida e pequena
Calhetas, protegida por vegetação e pedras, está entre as mais bonitas e concorridas
da região. Acessível por estrada de terra, reúne surfistas, mergulhadores e a
turma que só quer saber de badalar no Bar do Artur, especializado em
alto-astral e frutos do mar.
Apesar da fama de Calhetas, os
locais preferem a Pedra do Xaréu, com barracas simples e um belo recorte
emoldurado por pedras que, na maré baixa, formam piscinas naturais de águas
transparentes. O cenário se repete na enseada dos Corais. Já os surfistas
marcam presença na preservada praia do Paiva, emoldurada por um imenso coqueiral.
O movimento é mínimo, uma vez que não há quiosques no local e o acesso é por
uma trilha em meio à mata Atlântica.
Também Itapuama reúne a turma das
pranchas, que divide espaço com os pescadores. Para agitar, os destinos são
Galhetas, repleta de barracas, bares e restaurantes com música ao vivo; e
Paraíso, com quiosques sobre deques e bares rústicos em meio às pedras.
História e cultura também fazem
parte das atrações da cidade e convidam a um passeio pela vila de Nazaré. Por
lá estão a igreja de Nossa Senhora de Nazaré (1679), em estilo colonial; o
Museu do Pescador, uma casa simples com mostra fotográfica, armadilhas e
ingredientes da culinária local; e as ruínas do Convento Carmelita (1731) e do
forte Castelo do Mar (1722).
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