Jalapão (TO)
Pouco conhecido e selvagem, o
Parque Estadual do Jalapão é afastado e de difícil acesso. Apesar do isolamento
e do clima de deserto, a região está entre as mais bonitas do país graças à
vida e às cores que emanam da natureza. No meio do cerrado correm lobos-guarás
e veados-mateiros, enquanto longínquas estradas de muita terra levam a
verdadeiros oásis cercados por cachoeiras, poços de águas verde-esmeralda,
dunas gigantescas...
A incomunicabilidade - celulares
não pegam e não há orelhões -, reforça o contato total e exclusivo com natureza
e seus encantos. A infraestrutura para explorar cada recanto, porém, existe.
Por conta das grandes distâncias e das poucas opções de hospedagem e
alimentação, diversas agências de viagens oferecem roteiros para conhecer o
Jalapão - e contratar uma é a maneira mais indicada para encarar a
"expedição".
Os serviços costumam incluir
traslado em veículos 4x4 a partir de Palmas - a quase 200 quilômetros de
Ponte Alta do Tocantins, considerada a porta de entrada do parque e acessível
por estrada asfaltada - além de passeios rumo aos principais atrativos, como a
cachoeira da Velha, o Fervedouro, as Dunas e o Mirante, todos distantes entre
si e próximos do município de Mateiros. Os pacotes também incluem pernoites em
acampamentos com direito a banho quente e refeições.
Calor, sacolejo e cansaço andam
de mãos dadas na região. A trinca, porém, perde força quando o visitante
aprecia o pôr do sol do alto dos montes de areia alaranjada, mergulha nas águas
cristalinas das quedas d'água e das prainhas ou curte um rafting no Rio Novo.
Quem não abre mão de fazer compras, mesmo estando em um lugar como o Jalapão,
encontra uma agradável surpresa: o artesanato em capim dourado, produzido na
comunidade quilombola de Mumbuca.
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