sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ilha de Marajó



Ilha de Marajó
A Ilha de Marajó está localizada na foz do Rio Amazonas, extremo Norte do Estado do Pará.

É a maior ilha fluvio-marinha do mundo, com cerca de 50 mil km² de belezas naturais. Formada por 12 municípios, tem belas praias com águas calmas e brancas dunas, com grande variedade de pássaros e peixes.

A principal cidade da ilha é Soure, considerada sua “capital”. O lado Leste da Ilha apresenta uma planície coberta de savana. O lado Oeste, densas florestas.

Cercada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins, a Ilha de Marajó também é palco da “pororoca” - fenômeno de formação de ondas gigantescas no encontro das águas fluviais e marinhas. Durante o período de chuvas intensas - entre fevereiro e maio -, parte do território de Marajó fica inundado. Isso propicia ótimas condições para a criação de búfalos, e faz com que a ilha abrigue o maior rebanho do Brasil. Esses animais são utilizados normalmente no transporte - tanto no campo quanto nas cidades -, e sua carne é base de alguns dos pratos típicos da região. Presente na culinária, a cultura marajoara também se faz presente nas apresentações de danças folclóricas, como carimbó e lundu. A cerâmica é outra grande atração oferecida pela Ilha, e pode ser vista no Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, a 74km de Soure.

As lojas de artesanato locais também oferecem exemplares dessa arte para compra. Uma boa opção para conhecer de perto a cultura, a fauna e a flora da região é hospedar-se numa das fazendas adaptadas para alojar turistas. Lá, o visitante pode fazer passeios em jipes, barcos ou a cavalo, conhecer os igarapés, alagados, pastos e matas.

O clima na Ilha é de chuva constante. De junho a janeiro – quando está um pouco mais seco –, os passeios ficam mais acessíveis. Nos outros meses, Marajó fica praticamente alagada devido ao alto índice pluviométrico. Isso resulta em duas estações, a mais chuvosa e a menos chuvosa – o que, por incrível que pareça, altera totalmente a paisagem.

Campos secos no verão e alagados no inverno, os campos marajoaras possuem uma vegetação nativa e característica, com rica fauna. A paisagem muda a cada estação: em janeiro o verde surge, tomando conta do chão; do meio do ano em diante, o solo parece rachado, com tom lacustre. Mas faça chuva, faça sol, é muito fácil de avistar as aves locais. Entre elas, destacam-se guarás, mergulhões, garças e jaburus. Também é comum ver pacas, cutias e jacarés. Devido às imensas fazendas espalhadas por toda a Ilha, a presença do búfalo é marcante, o que o tornou símbolo do Marajó. Nem todas as fazendas têm acesso via estrada. Muitas, principalmente na época das cheias, têm acesso somente via barco ou avião.

As florestas da região são muito ricas em frutas e alimentos, o que garante a presença dos animais. Entre as árvores, os açaizais são facilmente encontrados. Como a vegetação está, em sua maioria, entrelaçada de água, a interferência do homem é dificultada, o que mantém a floresta preservada.

O litoral de Marajó é deserto e selvagem, repleto de praias e pequenos braços de rio, os igarapés. O mar é o responsável pela transformação que ocorre na paisagem. São seis meses de água doce – a invernada da região-, quando as águas barrentas do rio Amazonas invadem os rios e mares, influenciando as praias. E seis meses de água salgada, devido à força do Atlântico, que penetra pelos rios. As principais praias de Marajó são: Praia Sul, Joanes e Monsarás – em Salvaterra; e Praia Norte, Barra Velha, do Araruna e do Pesqueiro – em Soure.

(autoria por mim desconhecida)

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